terça-feira, 30 de agosto de 2022

BOA NOITE!


51 imóveis comprados em dinheiro vivo pela família Bolsonaro, isso é ou ...

Patrimônio do clã Bolsonaro: 'Será que família não passa de organização ...

Clã Bolsonaro comprou metade do patrimônio em dinheiro vivo: veja vídeos...

A ÚNICA VERDADE SOBRE BOLSONARO QUE IMPORTA!!!

BOLSONARO: QUANTA GRANA HEIN? PASTORES EXPLICAM? E A MÍDIA? CASTRAÇÃO?

SÃO MIGUEL ARCANJO - 1.959, 64, 71 e 76.


SÃO MIGUEL NO ANO DE 1.959
As escolas rurais do município mais pareciam uns criadouros de cabras e porcos, apesar das verbas que eram votadas todos os anos para sua conservação.
Não havia educação de adultos, muito embora a verba de 20% da arrecadação de impostos estivesse sendo cobrada.
Não se aplicava nenhum incentivo em benefício da ordem rural.
Os mais carentes não recebiam ajuda do governo municipal e nem estadual. Sequer agasalhos, alimentos, roupas ou medicamentos eram distribuídos por aqui.
Até mesmo os proprietários das casinhas cobertas de sapé situadas na Vila Bela Vista e nos subúrbios da cidade eram obrigados a pagar impostos.
Moradores de bairros como Santa Cruz, Turvinho, Turvo dos Calaças e Justinada requeriam cemitérios próprios, sem nenhuma satisfação ou retorno.
As motoniveladoras só passavam pelas estradas em vésperas de eleições.
As pontes não estavam sob responsabilidade de técnicos preparados quer para sua construção quer para reparos.
Não havia Departamento de Obras.
Rede de água e esgoto, nem pensar.
O telefone funcionava de modo sofrível.
As ruas não eram calçadas e nem asfaltadas.
Os distritos de Abaitinga e Santa Cruz jamais se transformaram em Distritos de Paz, como já estava projetado dez anos atrás. Encontravam-se ambos abandonados pela administração.
Parece que o mandatário da época tinha medo de perder o controle do poder caso isso acontecesse.
E mesmo os distritos policiais, que também já haviam sido criados e nomeadas as respectivas autoridades, jamais foram inaugurados.
Na época, o vereador Aristeu Válio fez despesas com isso do seu próprio bolso.

SÃO MIGUEL NO ANO DE 1.964
Quem deixou escrito na imprensa da época foi Narlir Miguel. Assim:
"O jornal é uma verdadeira alavanca e o jornalista que maneja com ele arranca os mais proveitosos empreendimentos para a terra onde esse jornal se publica. Tomamos por exemplo os melhoramentos que temos em vista como água, construção de ginásio e de Santa Casa. Esses constituem, sem dúvida alguma, a vida do nosso município. Todas começadas, porém, nenhuma terminada. Urge então o manejo da poderosa alavanca que é a imprensa para pedir, insistir e finalmente exigir dos poderes públicos ou de quem estiver encarregado da execução dessas obras, porque sem elas realizadas não sabemos se estamos residindo em bairro ou algum arraial.
Os poços, devido a estiagem, estão secando; os doentes morrem por falta de assistência hospitalar e também os nossos jovens estudantes terão que matricular-se em outras cidades por falta de comodidades no grupo escolar local onde funciona provisoriamente o ginásio.
Em São Miguel Arcanjo, 14 de fevereiro de 1.964".

CENSOS
Em 1.960: 11.604 habitantes, sendo na zona rural 7.871 almas e na zona urbana 3.633.
Em 1.970: 13.830 habitantes, sendo 8.654 na zona rural e 5.176 na zona urbana.
Em 1.976, cerca de 18.000 habitantes, sendo 10.000 na zona rural e o restante na urbana.

A PREFEITURA NO ANO DE 1.971
Contribuía com:
-Associação Paulista dos Municípios;
-Associação Brasileira dos Municípios;
-Caixa Escolar;
-Escolas Reunidas do Bairro do Taquaral;
-Parque Infantil anexo ao ‘Gomide’;
-Grupo Escolar ‘José Gomide de Castro’;
-Mobral;
-Colégio Nestor Fogaça;
-Transporte de alunos;
-Bolsa de estudos;
-Corporação Musical;
-Sport Club São Miguel;
-Botafogo Futebol Clube;
-Santa Casa de Misericórdia;
-Asilo S. Vicente de Paulo;
-Indigentes.

SÃO MIGUEL NO ANO DE 1.976
Nesse ano, cerca de 280 aparelhos telefônicos existiam na cidade, sendo o serviço executado pela Cotesp.
Apenas dois canais de televisão serviam para o lazer da população, o da Globo e o da Bandeirantes.
Das 34 ruas, só vinte por cento delas eram pavimentadas.
Duas praças públicas, a ‘Tenente Urias’ e a ‘Antonio Ferreira Leme’.
Nove indústrias, nenhuma delas com mais de cem empregados.
Sessenta e duas casas comerciais.
Duas distribuidoras de gás (do Licério de Oliveira Pinto e do José Ramos).
Três postos de gasolina.
Dois estabelecimentos de ensino primário e um secundário. Havia cinco postos do Mobral, com 84 alunos.
A Santa Casa de Misericórdia possuía 15 leitos.
Um Posto de Saúde do Estado funcionava na cidade.
As duas ambulâncias que atendiam as emergências eram mantidas pela Prefeitura, na época sob o governo de José França.
José França era motorista, com instrução primária, foi vereador e prefeito de 31 de janeiro de 1.973 a 31 de janeiro de 1.977.
Apenas dois dentistas mantinham consultório na cidade.
Já havia o Sindicato Rural Patronal.
Duas farmácias apenas.
Nessa data havia a Delegacia de Polícia de 5ª.classe e o Destacamento da Polícia Militar com nove homens.
A cadeia tinha capacidade para dez pessoas e não havia nenhum preso guardado por ela.
Os imóveis rurais cadastrados somavam 1.280.
Veículos, 450.
Apenas 40 tratores.
Só uma agência bancária.
No total, 4.623 eleitores estavam registrados no município.
Nove vereadores preenchiam as vagas limitadas à Câmara Municipal, sendo seu presidente o Orlando Rosa, um comerciante, com grau secundário, plantador de cogumelos e músico nas horas vagas.
Eram 16 os cargos criados por lei na Prefeitura.
Havia 55 elementos para trabalhar no setor de obras.
Apenas 8 professoras contratadas.
Não havia Terminal Rodoviário.
Os ônibus utilizavam as ruas próximas da Matriz para esperar passageiros.
De um total de 18 mil habitantes, 8 mil viviam na cidade e o restante na zona rural.

PRESENTE

 

EM HONRA DE NOSSA SENHORA APARECIDA.






Este programa de festa foi guardado pela família de Mário de Medeiros durante 65 anos; seu neto Paulo Manoel Silva Filho nos
doou.

VERME!

 

Chile convoca embaixador brasileiro em Santiago após declaração irresponsável de Bolsonaro.
Por Redação Ucho.Info/29 de agosto de 2022



O governo do Chile convocou nesta segunda-feira (29) o embaixador do Brasil em Santiago, Paulo Soares Pacheco, em protesto contra declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre o líder chileno, Gabriel Boric, na véspera.
Durante o primeiro debate entre os candidatos à Presidência, realizado no domingo (28), Bolsonaro acusou Boric de incendiar metrôs durante os protestos de 2019 no Chile.
A fala veio durante as considerações finais do presidente no debate, que foi organizado pelo Grupo Bandeirantes, Folha de S. Paulo, UOL e TV cultura. Assim como seus adversários, Bolsonaro tinha dois minutos para fazer suas últimas declarações.
Em vez de promover suas propostas de governo, que continuam sem empolgar o eleitorado, o candidato à reeleição usou o tempo para listar alguns líderes latino-americanos que teriam ligações com o ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto na disputa pelo Palácio do Planalto.
“Quem o ex-presidiário apoiou no passado? Apoiou o [Hugo] Chávez, apoiou o [Nicolás] Maduro”, disse Bolsonaro. “Lula apoiou o presidente do Chile também. O mesmo que praticava atos de tocar fogo em metrôs lá no Chile. Para onde está indo o nosso Chile?”, completou o chefe do Executivo federal, que durante o debate atacou o presidente da Argentina.
A declaração de Bolsonaro provocou repúdio no governo do Chile, que negou as acusações contra Boric e enviou citação ao embaixador brasileiro, informou o jornal chileno “La Tercera”. Na diplomacia, a convocação de um embaixador para esclarecimentos é uma demonstração de descontentamento.
Na última semana, em São Paulo, Bolsonaro disse a um grupo de empresários que eles deveriam se empenhar para que ele seja reeleito, como forma de evitar que o Brasil siga o rumo do Chile, que por ter escolhido um presidente de esquerda estaria passando por problemas graves.
“O Brasil não pode entrar no trenzinho de Cuba, Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia. O Brasil não pode entrar nesse trenzinho. Se entrar, acabou. Todos vão sofrer”, afirmou na ocasião.

“A desinformação corrói a democracia”
“Quero declarar diante das afirmações do presidente Bolsonaro do Brasil, ontem em um debate eleitoral, em que ele acusou diretamente o presidente Gabriel Boric de ter queimado o metrô: como governo, consideramos tais declarações gravíssimas, obviamente são absolutamente falsas”, disse a ministra chilena das Relações Exteriores, Antonia Urrejola, citada pelo jornal.
Ela acrescentou que o governo em Santiago lamenta que, “em um contexto eleitoral, se aproveitem e polarizem as relações bilaterais através da desinformação e das notícias falsas”.
“A desinformação e as notícias falsas corroem a democracia, mas também nesse caso corroem a relação bilateral. Estamos absolutamente convencidos de que essa não é a forma de fazer política”, completou Urrejola.
Em comunicado à imprensa, o Ministério das Relações Exteriores do Chile afirmou que as declarações de Bolsonaro “são inaceitáveis e não condizem com o tratamento respeitoso que se devem os chefes de Estado, nem com as relações fraternas entre dois países latino-americanos”.
Apesar da fala desrespeitosa de Bolsonaro, a ministra ressaltou que “a relação com o Brasil, um povo irmão, com uma história comum, com desafios comuns, deve continuar se fortalecendo, e esperamos continuar enfrentando os desafios como povos irmãos que somos, para além dessas declarações”.

Hostilidades de Bolsonaro
De acordo com o “La Tercera”, a reação do governo chileno veio após conversas entre Urrejola e o presidente Boric a fim de encontrar uma saída que lhes permitisse confrontar as declarações de Bolsonaro, especialmente em meio à relação tensa entre os dois países desde a posse do chefe de Estado chileno, um ex-líder estudantil de esquerda, em março.
Segundo o governo do Chile, a hostilidade de Bolsonaro vai além de suas declarações polêmicas. Mais de cinco meses após Santiago ter indicado o nome de Sebastián Depolo para embaixador no Brasil, a proposta ainda não foi respondida pelo governo brasileiro. O gesto, segundo o jornal, foi interpretado a nível diplomático como uma recusa do líder brasileiro.
Assim, a mais recente acusação de Bolsonaro contra Boric foi considerada pelo governo chileno uma nova afronta ao país, sendo que tanto a chanceler quanto o presidente entenderam que era preciso “elevar o tom” e dar um sinal mais concreto, escreveu o jornal.
Não é a primeira vez que Bolsonaro ataca o governo do Chile, usando o país como exemplo para criticar governos vizinhos de esquerda. 
Em 18 de agosto, durante um ato de campanha no interior de São Paulo, ele proferiu uma fala semelhante: “Olha para onde estão indo esses países. Olha o nosso Chile para onde está indo. Vocês querem isso para o Brasil?” 

(Com agências internacionais)

"SEU JOAQUIM" DO CARTÓRIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO.


Numa época parecida com esta, pois nota-se uma propaganda eleitoral na praça, a família do saudoso JOAQUIM INÁCIO RODRIGUES JÚNIOR, cartorário.
Mas não dá para lembrar do Joaquim do Cartório sem contar um episódio.
Na manhã de 25 de agosto de 1961, a Folha de São Paulo publicava que o então presidente JÂNIO QUADROS renunciara à Presidência da República.
Cerca de 11 horas, o Viscount presidencial levantava voo em direção a São Paulo.
Ao despedir-se de dois auxiliares, o presidente reafirmou que partia com a consciência tranquila- "Deus é testemunha dos esforços que fiz para governar bem, sem ódio e sem rancores. Nesta hora penso nos pobres e nos humildes. É muito difícil ajudá-los".
Então...
Voltando de São Paulo, o também saudoso Jorge Hakim, proprietário da Casa de Móveis São Miguel, em São Miguel Arcanjo, nessa mesma fatídica semana teve que passar em Ibiúna para trazer o cartorário Joaquim Inácio Rodrigues Júnior.
A estrada estava toda tomada por militares que acabaram parando o carro velho do Jorge, motor fervendo à beça.
Foi quando um militar pediu documentos.
O Jorge não tinha nem carta de motorista.
Quem lhe salvou foi o amigo caronista.
Muito sagaz, Joaquinzote começou a tratar o Jorge de "Inspetor", como lhe chamava mesmo, perguntando se ele queria que fosse buscar água para o radiador.
Jorge recusou, porque o cartorário estava de terno e gravata.
Mas era Inspetor pra cá, Inspetor pra lá.
Tanto que o militar vendo que o tratamento dado pelo engravatado ao outro sujeito era de extrema cerimônia, acabou ele mesmo indo buscar água para o carro do Jorge; ao final, até nem lembrou de pedir mais os documentos e desejou boa viagem à dupla.
"Joaquinzote" era de Ibiúna, mas nunca deixou de ser são-miguelense de alma e coração.
Muito católico, tinha aqui centenas de amigos. Amava a banda lira da cidade. Tinha cadeira cativa no cinema local.
Faleceu em 1994.

Luiza Válio.



NATUREZA!



A NATUREZA LEVE EM PRAINHA, PERUÍBE, BRASIL.
RESPIREMOS QUE É BOM!



MINHAS ORQUÍDEAS


ESTE GALHO DE ORQUÍDEAS OFEREÇO A TODAS AS PESSOAS QUE JÁ MINIMIZARAM O FRIO DE ALGUÉM NALGUM MOMENTO DE SUAS VIDAS.
DEUS LHES PAGUE!



ROSA FUJIKI HASHIMOTO



FALECIMENTO : 30/08/2022, ÀS 01h34, EM SÃO MIGUEL ARCANJO – SP.
90 ANOS, APOSENTADA, ERA VIÚVA DE TAKEUTI YKEUTI.
FILHA DE TAIOTARO HASHIMOTO E TSUNE HASHIMOTO, DEIXA AS FILHAS: ALICE, ELIZA, TEREZA, MARTA E ALCIONE.
SEPULTAMENTO: 30/08/2022, ÀS 15h00, NO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.

OBS: Foi a primeira grande atleta que São Miguel teve. Centenas de medalhas e prêmios fazem parte da história de sua vida.




segunda-feira, 29 de agosto de 2022

domingo, 28 de agosto de 2022



As fotografias, a seguir, são o resultado de uma prazerosa pesquisa realizada no maravilhoso acervo digital da Hemeroteca Nacional do Brasil, e aqui estão para preservar a biografia de pessoas que não apenas fizeram história, como, também, ajudaram a mudar vidas.

Casa onde nasceu o Marechal MANUEL DEODORO DA FONSECA, em Alagoas (Atual Marechal Deodoro), no dia 5 de agosto de 1827 - Fotografia de 1989 (Revista Manchete - nº 1961 - Ano 1989)

Casa onde nasceu o médico OSWALDO CRUZ, em São Luiz do Paraitinga, no dia 5 de agosto de 1872 - Fotografia de 1978 (Revista Manchete - nº 1387 - Ano 1978)


Casa onde nasceu a escritora Rachel de Queiroz, à Rua Senador Pompeu, 86 (antigo), Fortaleza, Ceará - Fotografia de 1957 - Revista O Cruzeiro - nº 038 - Ano 1957)


Casa onde nasceu o escritor PAULO SETÚBAL, na cidade de Tatuí, São Paulo, no dia 1 de janeiro de 1893 - Fotografia de 1958 - (Revista O Cruzeiro - nº 026 - Ano 1958)
Casa onde nasceu o jurista RUI BARBOSA - Salvador - Bahia, no dia 5 de novembro de 1849 - Fotografia de 1918 (Bahia Illustrada, nº 09, de 1918)


Casa onde nasceu o aviador SANTOS DUMONT, na fazenda de Cabangu, na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, no dia 20 de julho de 1873 - Foto de 1932 (A Noite nº 125, de 1932)

Casa onde nasceu o poeta ÁLVARES DE AZEVEDO, à Rua do Príncipe, antes da "Cruz Preta", esquina da "rua da Freira" ou do "Jogo da Bola", em São Paulo, no dia 12 de setembro de 1831 (Revista da Semana nº 039, de 1931)

Casa onde nasceu o político BENJAMIM CONSTANT, à rua de Sant'Ana, 20, Niterói, Rio de Janeiro, no 18 de outubro de 1836 - Foto de 1936 (Revista da Semana nº 45, de 1936)


Casa onde nasceu o escritor JOSÉ DE ALENCAR, perto da lagoa de Messejana,Ceará, no dia 1 de maio de 1829 - Fotografia de 1972 (Revista Manchete nº 1057, de 1972)

Cidade onde nasceu o escritor ÉRICO VERÍSSIMO, na cidade de Cruz Alta, Rio Grande do Sul, no dia 17 de dezembro de 1905 - Fotografia de 1973 (Revista Manchete - nº 1111 - Ano: 1973)

Casa onde nasceu Presidente GETÚLIO VARGAS, em São Borja, Rio Grande do Sul, no dia 19 de abril de 1882 - Fotografia de 1943 (Revista Cultura Política - nº 023 - ano 1943)

Casa onde nasceu o escritor EUCLIDES DA CUNHA, em Cantagalo, Rio de Janeiro, no dia 20 de janeiro de 1866 - Fotografia de 1948 - (Revista Carioca - nº 687 - ano 1948)

Casa onde nasceu o pintor VICTOR MEIRELES, em Nossa Senhora do Desterro, Santa Catarina, no dia 18 de agosto de 1832 - Fotografia de 1953 (Anais do Museu Histórico Nacional - nº 14 - ano 1953)

Casa onde nasceu o estadista do império MARQUÊS DO PARANÁ, em Jacuí, Minas Gerais, no dia 11 de janeiro de 1801 – Fotografia de 1933 (Revista Nação Brasileira - nº 122 - ano 1933)


Casa onde nasceu o escritor RAUL POMPEIA, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, no dia 12 de abril de 1863 - Fotografia de 1951 (Revista A Cigarra - nº 033 - ano 1951)

Casa onde nasceu o poeta CASIMIRO DE ABREU, em Barra de São João, no dia 4 de janeiro de 1839 - Fotografia de 1955 (Revista A Cigarra - nº 08 - ano 1955)

A casa onde nasceu o estadista Barão do Rio Branco, na travessa do Senado, Rio de Janeiro, (atual Barão do Rio Branco), no dia 20 de abril de 1845 - Fotografia de 1922 (Almanach Eu Sei Tudo - nº 02 - ano 1922)

Casa onde nasceu o músico NOEL ROSA - Fotografia de 1951 (Revista da Semana - nº 29 - ano 1951)


Casa onde nasceu o escritor Aluísio de Azevedo, em São Luís, Maranhão, no dia 14 de abril de 1857 - Fotografia de 1944 (Revista Leitura - n 017 - ano 1944)

Casa onde nasceu o escritor português Almeida Garrett, à Rua do Calvário, na cidade do Porto, Portugal, no dia 4 de fevereiro de 1799 - Fotografia de 1929 (Revista Pelo Mundo - nº 08 - ano 1929)

Escrito ou postado por: Iba Mendes

1958:



Políticos são-miguelenses em reunião no Palácio do Governo. 
Vê-se na foto o prefeito Alcidino França, o vereador Aristeu Válio e o vice prefeito José França.



BENEDITA CAETANO DA SILVA HASHIMOTO

 


FALECIMENTO: 27/08/2022, ÀS 22h40, EM SOROCABA-SP.
70 ANOS, AUTÔNOMA, CASADA COM JORGE HASHIMOTO E FILHA DE JOÃO CUSTÓDIO DA SILVA E LUZIA CAETANO DA SILVA, DEIXA AS FILHAS DANIELE E LEIZA.
SEPULTAMENTO: 28/08/2022, ÀS 16h30, JUNTO AO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.



GABRIEL DE JESUS DA SILVA NUNES


FALECIMENTO: 27/08/2022, ÀS 07h15, EM BOTUCATU-SP.
APENAS 2 ANOS DE IDADE, ERA FILHO DE IZEQUIEL NUNES MACHADO E JÉSSICA MICHELE DA SILVA.
SEPULTAMENTO: 28/08/2022, ÀS 08h00, JUNTO AO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.



sábado, 27 de agosto de 2022

DOIS MOMENTOS DA MINHA VIDA COM JACOB BAZARIAN ( 1919-2003).

 

Em julho de 1968, Costa e Silva proibia as manifestações públicas que se tornavam bastante intensas nos protestos contra a ditadura militar que se iniciava no Brasil.
A censura às manifestações artísticas e literárias se fazia plena e mal o povo sabia do que se passava no país.
Conheci o professor nessa época, mais necessariamente no ano de 1.971, quando frequentei o Curso de Ciências Jurídicas da Fundação Karnig Bazarian, em Itapetininga, formando-me Bacharel em Direito em 1.974, época de mui gratas lembranças.
Nesse período, li todos os livros de Bazarian, meu professor de Sociologia. E aprendi a gostar da matéria, mas nem sempre ele falava sobre ela; curtia mais dissertar sobre sexologia.
E quando a aula descambava sobre esse assunto, confesso que eu não gostava, sentindo que perdia meu tempo em ouvir. Talvez porque naquela época poucas eram as meninas que frequentavam o curso de Direito e eu me envergonhava bastante.
Eu tinha 19/20 anos e nessa época lecionava numa escola municipal localizada entre São Miguel Arcanjo, onde eu morava, e o bairro de Gramadinho, divisa com Itapetininga.
Era muito sacrificante vir de ônibus de São Miguel até a entrada da Fazenda Cereser e dali percorrer à pé sete quilômetros para chegar à escola e depois fazer o caminho de volta, ainda à pé, para tomar outro ônibus para ir à Faculdade, em Itapetininga, no período noturno.
De vez em quando uma carona ofertada por um tratorista, uma plaina, uma charrete, onde eu podia descansar, mas era difícil acontecer.
E então, quando calhava ter aula com o professor Jacob Bazarian, me vinha à cabeça: hoje tem aula de Sociologia ou de Sexologia?
Mas não havia como não gostar daquele homem à frente do seu tempo muitas léguas, que gostava de estar junto de pessoas alegres e de moços, demonstrando isso no sorriso firme que sempre enfeitava seu rosto quando transpunha o beiral da porta da classe.
E a gente não sabia se vinha história sobre a vida dele ou se haveria uma piada, mas todos nós nos calávamos para escutar o que o professor tinha a dizer em cada aula, à meia boca ou com a maior clareza.
Um belo dia, ele decidiu não dar prova: passou um trabalho para que os alunos pesquisassem sobre um tema que englobasse algum problema brasileiro, ao nosso critério.
E eu resolvi dissertar sobre a fome no Nordeste que era coisa que meu pai, grande leitor e político, nos revelava com muita indignação.
Enfim, um trabalho bonito, com capa bem desenhada, escrito à mão, como o professor pedira.
Aquele montão de trabalhos sobre a mesa, foi preciso que alguns alunos ajudassem o professor levar até à Secretaria.
O tempo passou e chegou o grande dia.
Jacob Bazarian foi abrindo e lendo trechos de cada trabalho e entregando de volta ao seu autor.
A nota, é claro, não era dita em voz alta, mas estava lá no final do trabalho de cada um.
Não vi grande coisa nos trabalhos dos meus colegas; fui até ficando frustrada quando acabaram os trabalhos sobre a mesa e o meu... Nada!
Terminada a aula, ele chamou pelo meu nome:
- Venha comigo até à Secretaria!
Foi lá que ele abriu um armário, tirou uma pasta - reconheci que era o meu trabalho - e me devolveu dizendo:
- O seu foi o melhor trabalho, mas o tema, convenhamos, não dava para discutir na classe. Parabéns, menina!
Com certeza, pois estávamos na Ditadura.
Fome no Nordeste era realidade nua e crua, mas tabu.
A partir daquele momento nos tornamos cúmplices e eu passei a respeitá-lo muito mais.
Formei-me Bacharel em Direito em 1974
Depois disso, no final de 1975, a vida me levou para São Paulo, onde fui trabalhar, encontrar um relacionamento sério e ter um filho, fazer a vida, praticamente.
Nunca mais ouvi falar de Jacob Bazarian.
Na metade do ano de 1997, voltei para São Miguel Arcanjo, onde fui ajudar na criação do Museu particular da cidade; em Itapetininga, também ajudei na fundação do Jornal "CIDADE", de propriedade de Maria Aparecida Rodrigues dos Santos, irmã do saudoso Osmar Rodrigues, onde criei algumas seções no jornal, incluindo a "Big Wig", onde entrevistava pessoas proeminentes junto à sociedade.
Foi num desses trabalhos que revi meu velho professor de Sociologia Jacob Bazarian, já com problemas de saúde: o mal de Parkinson o afetara.
Sua casa era a única que ostentava uma placa dizendo ser ali "Residência de Jacob Bazarian".
Era muito chique isso, ao menos para mim!
Comigo, cerca de 40 perguntas; poucas para um homem que tinha tanta história de vida para contar e muitas para caberem num jornal que ainda era feito em linotipo.
Tornei a conhecer meu professor, claro que duas décadas mais velho, mas de uma inteligência impagável.
Ele que nascera na pequena cidade de Marach, na Turquia, e fora expulso pelos turcos, refugiando-se com a família na Síria, no Líbano, na França e no Brasil, onde esteve em São Paulo e, finalmente, em Itapetininga, onde veio a falecer; ele que fora coroinha, mascate, balconista; ele que fez Filosofia pura na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, licenciando-se em 1.945; ele que cursou Medicina por dois anos; que foi Seminarista, mas abandonou a doutrina, porque, como dizia, ela "não resolvia o problema do homem".
O homem à minha frente, naquela entrevista, nunca tivera medo de nada, mas os vícios foram muitos e dentre estes: sexo, amor, bebida, prazer, política...
Pelas idéias socialistas, sua vida foi um constante recheio de fugas, viagens, exílios, ao lado dos amigos Oswald de Andrade, Menotti Del Piccia, Caio Prado, Jorge Amado, como ele sempre afirmava com orgulho.
Num desses saraus na casa de Oswald, veio a conhecer aquela que se tornaria sua primeira esposa, a escritora Mary Apocalypse, com quem se casou apenas no civil, sem festa e sem bolo, mas o padrinho Oswald os levou para jantar num restaurante no velho centro de São Paulo.
A segunda esposa foi Zinaida Pachetkina, com quem teve dois filhos: Alexander, que se tornou decorador e Anita, economista.
Jacob Bazarian sempre lutou para implantar no mundo uma sociedade mais justa, mais democrática, mais desenvolvida espiritualmente, sem fronteiras, sem preconceitos religiosos, sem racismos...
Adorava a nova geração por ela não nutrir os mesmos preconceitos que a sua.
Afirmava sempre que "gostaria muito de ter nascido agora".
Sobre as drogas, era radicalmente contra aquelas que transformam os seres humanos em robôs, em farrapos, em bestas humanas.
Seus ídolos? Lenine, Engels, Spinoza.
Sobre as mulheres brasileiras dizia que "elas são muito materialistas" e isso torna "difícil uma convivência pacífica com elas".
Por isso mesmo Jacob dizia: "Minha amante é a Filosofia, a quem serei fiel e dedicado até à morte".
Bastante envolvido na problemática do homem como ser humano temporal, Bazarian nos deixou uma verdade: a luta principal do futuro é entre a Democracia e a Tirania, entre a Liberdade e a Servidão.
Foi através de sua iniciativa que se fundou em Itapetininga a AJORI - Associação dos Jornalistas e Radialistas de Itapetininga - no ano de 1.982, sendo seu primeiro Presidente. Um ano depois, criava também a Casa da Cultura de Itapetininga.
No ano de 1.998, patrocinou um encontro em sua residência com um grupo seleto de pessoas tais como: Alberto Isaac, Hélio Rubens de Arruda e Miranda, Silas Cardoso e Carlos José de Oliveira, daí saindo a decisão de fundar o Museu da Imagem e do Som.
Na época da entrevista, Jacob Bazarian me propôs o trabalho de organizar um grande número de pastas que ele vinha arquivando para o seu próximo livro sobre a quintessência do ser.
Para tal, era imprescindível que eu me mudasse para Itapetininga, permanecendo exclusivamente à disposição de sua inspiração que não tinha dia e nem hora para brotar.
Houve um motivo de força maior para que definitivamente eu lhe desse uma negativa: minha mãe já não estava bem de saúde e eu havia me comprometido com ela.
Se não me engano, parece que o livro foi organizado por um grande jornalista itapetiningano, o Silas Gehring Cardoso.
Marcou-me profundamente, um fato: depois da entrevista, ele me disse, olhando firmemente nos meus olhos:
- "Em 40 anos de jornalismo, você é a melhor entrevistadora que jamais conheci".
Foi a minha glória!
Hoje, ao lado de Venâncio Ayres, Fernando e Júlio Prestes, Abílio Victor, Anézia Pinheiro, Ataliba Leonel, Domingos José Vieira, Jair Barth, José Ozi, Teddy Vieira, Simão Barbosa Franco e outros, Jacob Bazarian é patrono de uma das cadeiras da Academia Itapetiningana de Letras e de outra cadeira no Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, cadeira esta ocupada pelo atual presidente e antigo amigo, Hélio Rubens de Arruda e Miranda.
A lacuna deixada pelo poeta, professor, filósofo, sociólogo, jornalista e escritor falecido em janeiro de 2003, jamais será preenchida por nenhum outro itapetiningano.
Saudade, professor!

Luiza de Jesus Válio.

SÓ SABE DA HISTÓRIA QUEM BUSCA POR ELA



Até eu já fui um tantinho alienada em tempos de mocinha do iê iê iê. 
A imagem ainda me é latente de um desfile dos "Sem Terra", no início do movimento, em tempos bem idos. 
Quando em carrocerias de caminhões, homens e mulheres empunhando enxadas e foices causaram espanto e uma maldosa ignorância na comunidade que assistia das calçadas. Sim, isso aconteceu na esquina de casa, recordo com clareza o modo do nosso olhar e o que se dizia na época: "comunistas e anarquistas onde chegam invadem e destroem". 
Aquelas gentes vinham de outras cidades, porque lá na minha cidade não havia desemprego nem televisão. Havia sim, funcionário e patrão. Tempos singelos e "perfeitos", em meio a um povo oriundo da Europa pós guerra. 
Cresci por ali. Onde os sinos badalavam casamentos, despedidas e os corais anunciavam o Natal. Um berço de ouro, perante a imensidão do Brasil que por outras bandas penava amarguras. Naquele tempo os antepassados eram colonos. Carregavam nas costas ensinamentos duros de uma Alemanha nazista deixada além oceano.
Nunca eu vi em toda a minha existência alguém comparar aqueles colonos com os "Sem Terra" brasileiros. Desde então e desde sempre o injusto e cruel preconceito impera na nossa consciência. 
Ontem vendo a mocinha da TV dizer e indagar sobre o movimento, apresentadora qualificada como de primeira linha, percebi no seu olhar o mesmo desprezo que eu vi nas pessoas que estavam comigo naquele dia, naquela esquina da minha cidade. Foi então que eu me senti além e feliz por ter evoluído. 
Sabedora da história e da luta dos imigrantes. 
Hoje eu sei e respeito o MST, não por ideologia ou por moda, mas por ter ido atrás da verdade dos fatos, por ter ouvido e aprendido. 
Se você é um que como eu, um dia viu a turma passar naqueles caminhões, se aprofunde no que foi feito deles. Eles são parte da nossa história e venceram. 
Iguais aos nossos antepassados, são exemplo pro mundo. 
Vale a pena companheiro! Vale sim, nobre povo brasileiro. 
Se puder, conheça as lojas que vendem alimento orgânico produzido pelo MST. 
Melhor ainda é visitar um acampamento. 
Vá, não se acanhe! 
Eu aprendi que a foice é usada pra roçar.
Ah, ia me esquecendo. Lá também tem escola.

Vera Hirschmann


sexta-feira, 26 de agosto de 2022

LULA LAVA A ALMA - A DELE E A NOSSA - NO JN! [25 de agosto de 2022]

LULA ON FIRE NO JORNAL NACIONAL!!!

ATÉ PARA SER BOBO DA CORTE , BOLSONARO TERIA QUE TER COMPETÊNCIA. NEM IS...

MARIA RIBEIRO

 

FALECIMENTO: 25/08/2022, ÀS 08h30, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
85 ANOS, APOSENTADA, SOLTEIRA, FILHA DE BENEDITO RIBEIRO E APARECIDA MARIA RIBEIRO, NÃO DEIXA FILHOS.
SEPULTAMENTO: 26/08/2022, ÀS 08h00, CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.



OLINDA DOS SANTOS LEONEL

 

FALECIMENTO: 24/08/2022, ÀS 21h30, EM ITAPETININGA.
81 ANOS, APOSENTADA, CASADA COM O SR. GERALDO LEONEL, FILHA DE JOSÉ VEIGA DOS SANTOS E IZAURA MARIA DA CONCEIÇÃO, DEIXA OS FILHOS: DEVERCINA, DEOLINDA, ZENILDA, SELMA, CLEONICE, JORACI, MARILZA E SILVIA.
SEPULTAMENTO: 25/08/2022 ÀS 18h00, NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.



quarta-feira, 24 de agosto de 2022

É POR AÍ MESMO, XANDÃO!

 

Bolsonaro diz que operação da PF foi desproporcional; grupo de empresários golpistas no WhatsApp encolhe.
Por Redação Ucho.Info/23 de agosto de 2022



Visivelmente incomodado com a operação da Polícia Federal contra oito empresários golpistas, o presidente Jair Bolsonaro, em evento na capital paulista, nesta terça-feira (23), perguntou aos participantes se a decisão do ministro Alexandre de Moraes (STF), que expediu mandado de busca e apreensão, é “proporcional”.
No almoço organizado pelo grupo Esfera, Bolsonaro questionou aos convivas: “Vocês acham que é proporcional bloquear as contas bancárias dessas pessoas [empresários que defendem golpe]? Tem justificativa uma medida desse tamanho?”.
“Já imaginaram se eu cassasse todos os que me xingam em grupos de WhatsApp?”, emendou Bolsonaro. “Afinal, quem é a favor da liberdade? Eu? Ou os outros?”, completou, sem citar o nome do ministro Alexandre de Moraes.
É preciso dar razão ao presidente da República, pois a decisão do ministro Alexandre de Moraes foi desproporcional. 
Até porque, por muito menos o Supremo Tribunal federal decretou a prisão de oportunistas que tentam atropelar a democracia e o Estado de Direito. 
Para sorte do bolsonarismo, o ministro do STF não decretou a prisão dos empresários golpistas, mas determinou o bloqueio das respectivas contas nas redes sociais e a quebra do sigilo bancário e telemático dos investigados.
No tocante a xingamentos pelo WhatsApp, Bolsonaro está equivocado, pois os empresários, na troca de mensagens em grupo do WhatsApp, defenderam um golpe de Estado em vez da eventual vitória de Lula nas urnas. 
Ameaçar a democracia é infinitamente mais grave do que qualquer xingamento. Além disso, os empresários golpistas podem ser a fonte de financiamento de muitos eventos antidemocráticos.
Com a divulgação das mensagens pelo jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles, o grupo de WhatsApp “Empresários & Política” acendeu a luz de alerta para os participantes. 
Antes da divulgação, o grupo tinha 200 participantes, mas no dia da publicação da matéria, quinta-feira (18), recuou para 70. Nesta terça-feira (23), após a operação da PF, o número de integrantes do grupo caiu para 40.

LUGAR DE SONHAR É NA CAMA, CIRO!

 

No JN, Ciro Gomes apresentou propostas para transformar o Brasil em reedição do “País de Alice”
Por Redação Ucho.Info/24 de agosto de 2022



Eloquente, com discurso concatenado e bem treinado pela equipe de campanha, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) na bancada do Jornal Nacional mais parecia político de um país nórdico do que alguém que almeja ocupar o Palácio do Planalto a partir de 2023, onde terá de gerenciar uma avalanche de problemas.
O pedetista convenceu alguns eleitores com sua fala mansa, em especial os que desconhecem como funciona de fato a política brasileira.
Durante a entrevista ao JN, Ciro apresentou propostas e soluções que soam bem aos ouvidos dos desavisados, mas são quase impossíveis de serem implementadas em apenas quatro anos de mandato, já que o pedetista afirmou que, se eleito, não concorrerá à reeleição.
O Brasil vive uma crise grave e múltipla, sendo a miséria e a fome os pontos mais preocupantes e que exigem soluções imediatas.
Como disse o sociólogo Herbert José de Sousa, o Betinho, “quem tem fome, tem pressa”. Os famintos não podem esperar propostas saírem do papel para eventualmente alcançarem o terreno da realidade.
Ciro propôs criar 5 milhões de empregos nos dois primeiros anos de governo e instituir um patamar de renda mínima de R$ 1 mil. Criar tantos milhões de postos de trabalho em tão pouco tempo e à sombra do manicômio tributário que existe no Brasil é ser otimista demais. Reforma tributária já foi tentada várias vezes, mas o projeto sempre acaba à beira do caminho porque a gastança oficial não permite tal mudança.
Sobre a renda mínima de R$ 1 mil, o pedetista disse que os recursos para custear o programa virão da tributação de grandes fortunas (acima de R$ 20 bilhões).
Esse tema já foi aventado inúmeras vezes, mas o lobby do capital no Congresso Nacional dificulta a aprovação de matéria dessa natureza. O processo é simples: os endinheirados prometem abastecer campanhas eleitorais, mas em troca querem a certeza de que o status quo será mantido.
O candidato do PDT afirmou que a parcela de inadimplentes que pagar aos credores duas vezes o valor da dívida terá a pendência quitada.
Entre propor e executar há uma distância considerável. Primeiro é preciso combinar com os credores, em sua maioria instituições financeiras, que se acostumaram a abater do Imposto de Renda os valores relativos aos chamados “não recebíveis”.
Além disso, uma decisão da 17ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo permite que os inadimplentes sejam cobrados após os cinco anos previstos em lei.
A cobrança poderá ser feita de forma administrativa e amigável, sem ação judicial, e o credor fica autorizado a inserir o nome do devedor nos cadastros de proteção ao crédito.
A proposta é tão boa que fez Karl Marx virar na tumba, mas implantá-la é outra história.
Sobre a dependência do Palácio do Planalto em relação ao Centrão, o que há de pior na política nacional, Ciro Gomes afirmou que governar com o informal bloco parlamentar que se dedica ao proxenetismo político é “certeza de uma crise eterna”. Sendo assim, antes de tentar chegar à Presidência, Ciro Gomes deveria ensinar o brasileiro a votar, pois do contrário os “mesmos de sempre” do malfadado e criminoso Centrão estarão de volta ao Congresso a partir de fevereiro do próximo ano.
Ciro Gomes propôs governar com base em plebiscitos, como se isso fosse simples e o brasileiro estivesse preparado para consultas públicas recorrentes.
No Reino Unido, onde o nível de escolaridade e compreensão da maioria dos cidadãos supera o dos brasileiros, o Brexit, plebiscito que tirou o país da União Europeia, provocou uma situação econômica difícil para os britânicos.
Imagine o Brasil realizando um plebiscito a cada pendenga política que surgir em cena.
O pedetista afirmou que o eleitor precisa enxergá-lo não apenas como candidato, mas como um movimento abolicionista. “A gente tem que entender que eu represento uma espécie de movimento abolicionista num sistema escravista. Você não vai esperar que um escravista ajude o abolicionista”, afirmou.
Em meio a uma campanha eleitoral, essa fala visguenta inebria os desavisados, mas não é essa a realidade dos fatos, a começar por Ciro Gomes, que está a léguas de distância de ser um abolicionista.
Primeiro porque o pedetista vem de uma família conhecida na política nordestina, mais precisamente do Ceará.
Ciro foi governador do Ceará, o irmão Cid também governou o estado – com direito a escândalos – e atualmente exerce mandato de senador. Outro irmão, Ivo Gomes, é prefeito de Sobral, importante cidade cearense.
Pai do candidato pedetista, José Euclides Ferreira Gomes Júnior era filiado à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido criado para dar sustentação política à ditadura militar, e foi prefeito de Sobral de 1977 a 1983.
O pai de Ciro presidiu o diretório da União Democrática Nacional (UDN), na cidade paulista de Adamantina.
Fundada em 1945, a UDN foi um partido de orientação conservadora e de oposição a Getúlio Vargas e à ditadura do Estado Novo.
Em outras palavras, o pai de Ciro foi contra a ditadura varguista, mas apoiou a ditadura militar.
Quando buscou a reeleição, em 2020, Ivo Gomes, irmão de Ciro, recebeu doações no valor de R$ 31 mil de empresas que tinham contratos com a Prefeitura de Sobral no valor de R$ 5 milhões. Em suma, condenar o Centrão e afirmar que se não pode “esperar que um escravista ajude o abolicionista” contrasta com o histórico político da família Ferreira Gomes.

VALDINEIA RODRIGUES DE ALMEIDA LIMA


FALECIMENTO: 23/08/2022, ÀS 16h05, EM SOROCABA-SP.
52 ANOS, PROFESSORA, CASADA COM ELIAS LIMA FILHO.
FILHA DE PEDRO RODRIGUES DE ALMEIDA E ROSA MARIA SILVA DE ALMEIDA, DEIXA AS FILHAS: BRENDA, TAÍS E TAINÁ.
SEPULTAMENTO: 24/08/2022, ÀS 11h00, NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.



terça-feira, 23 de agosto de 2022

RONALDO DONIZETE ABÍLIO

 

FALECIMENTO: 23/08/2022 ÀS 03h45, EM SÃO MIGUEL ARCANJO-SP.
39 ANOS, AUTÔNOMO, CASADO COM CARLA CAMILA ALVES DA SILVA, FILHO DE GENTIL ABÍLIO E MARIA APARECIDA ABÍLIO,DEIXA OS FILHOS MARIA CLARA E JOÃO PEDRO.
SEPULTAMENTO: 23/08/2022, ÀS 16h30, NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.
OBS: suicídio; Capela de São Roque.



PRESOS POR ROUBO DE POSTO DE COMBUSTÍVEIS EM SÃO MIGUEL.

 

Dupla é presa em Pilar após roubar posto de combustíveis em São Miguel.
Por Sérgio Santos | sergiosantos@pilarnews.com.br-




Durante a madrugada deste sábado (20), a Polícia Militar de Pilar do Sul prendeu dois indivíduos acusados de assaltar um posto de combustíveis no bairro Brejaúva em São Miguel Arcanjo.
Segundo o frentista, por volta de 2h20, a dupla chegou em uma motocicleta e quando ele foi atender, o que estava na garupa, fazendo menção de estar com uma arma embaixo da blusa, anunciou o assalto e roubou R$ 153 que havia no caixa.
Segundo o boletim de ocorrência, logo depois os PMs cabo Oliveira e soldado Osnei foram avisados pela PM de São Miguel Arcanjo do assalto naquele município e que os suspeitos haviam se evadido em uma motocicleta Honda CG Start, cor prata, pela rodovia Nestor Fogaça, seguindo destino Pilar do Sul.
Imediatamente os policiais pilarenses saíram em patrulhamento e pela estrada vicinal José de Almeida Rosa, km 10, altura do bairro Reunidas, depararam com os suspeitos na mesma motocicleta e, após um acompanhamento, eles foram abordados e presos. Com um dos suspeitos a polícia recuperou o dinheiro roubado do posto.
Por meio de imagens do sistema de monitoramento do posto, além do reconhecimento pela vítima, a dupla foi identificada e conduzida a Delegacia de Pilar do Sul onde a delegada de plantão Adriana Souza Pinto ratificou a prisão em flagrante.
Giovani dos Santos de Souza, 24 anos, que conduzia a motocicleta, e Bruno Estéfano Silva da Costa, 28 anos, ambos moradores de Pilar do Sul, foram encaminhados para a Delegacia Plantão Norte de Sorocaba, onde permanecerão a disposição da justiça, ou até a audiência de custódia. 
A motocicleta envolvida no roubo foi apreendida e recolhida ao pátio do guincho.
Segundo a polícia, um dos presos, Bruno Estéfano Silva da Costa, estava na condição de procurado da justiça e contra ele existiam dois mandados de prisão.

A gente não quer só…

 

A gente não quer só…
Por Marli Gonçalves/22 de agosto de 2022



A gente não quer só eleições, a gente quer muito mais: eleições livres, e que nos livrem, seguras e, pelo que parece, divertidas, embora a realidade seja de chorar. A gente quer respeito. Embora também pareça que queremos conflitos, ao menos nas redes sociais onde os grupos se enfrentam diariamente armados de memes, hashtags e arrobas numa velocidade espantosa.
O problema geral é que não estamos vivendo uma piada, mas uma situação e um momento entre os mais sérios dos últimos anos. Quem está no poder está usando isso, aproveitando as grotescas gracinhas nesse ambiente para passar outras boiadas, muitas boiadas. Como a dos empresários do horror planejando golpe de Estado, as motociatas e passeios em pleno momento expediente e o Brasil à deriva.
Tudo é marketing político, para um, pra outro, para outros, ou mesmo para quem se dá bem sendo compartilhado com a assustadora rapidez em que as coisas acontecem nesse mundo virtual povoado de gente e robôs, de informações e mentiras, mas também de uma criatividade sem limites.
Todo dia tem novidades, e essa semana foi especialmente pródiga, culminando com o impagável chamado de “tchutchuca do Centrão”, ouvido na rebordosa que um jovem e confuso youtuber promoveu no cercadinho do Planalto, e que irritou o presidente a ponto dele próprio voar para cima do menino tentando tirar seu celular que tudo gravava. Uma cena antológica.
Só que ele já estava com uma baita indigestão, e o tchutchuca foi gota de água cuspida no presidente capaz de falar mais besteiras por minuto de que temos notícia e de destratar jornalistas e seus próprios assessores quando se vê emparedado.
Começou com a festejada posse de Alexandre de Moraes na presidência do TSE, Tribunal Superior Eleitoral, que reuniu desafetos de toda ordem. O próprio ministro, com Bolsonaro sentadinho ao lado mais do que com cara de poucos amigos, com cara de tacho, cara de “o que eu tô fazendo aqui?”, entre outras que você pensou aí se viu as imagens. Diante dele, sentadinhos na primeira fila, um festejado Lula, e Dilma, Sarney, Temer. E também, na pontinha, mostrados de vez em quando, os inquietos e abismados ministros do STF indicados recentemente, André Mendonça e Kassio Marques. Um dos maiores registros de saia justa literal de que tivemos notícia.
O caloroso discurso de Alexandre de Moraes a favor do processo eleitoral e da democracia arrancando aplausos entusiastas da plateia, que chegou a aplaudir de pé em alguns momentos. O presidente pálido, crispado, parecia estar brincando de estátua! – assim como o filhote chefe da campanha. Sobrou até para o tchutchuca anterior, Paulo Guedes (assim foi chamado numa recente audiência pública), que teve de sair mais miudinho do que já é explicando porque deu as mãos, cumprimentou Lula. (Fora isso, claro, teve a cena de Dilma Rousseff de cara virada pro Michel Temer).
Isso é que foi festa.
Mas do lado de fora desses encontros, nas redes sociais, na internet, é que se dão tanto as nossas alegrias com piadas, charges, memes impagáveis, quanto os confrontos com as tentativas de respostas nesse triste ambiente ainda tão dividido. Pelo menos ali não rola sangue. Só grosserias nada chiques capazes de corar os influencers de etiqueta social que achavam que o saco roxo do Collor poderia ter sido o ápice.
A agilidade – no Twitter em poucos minutos centenas de milhares de citações, com compartilhamento dos vídeos, charges, memes, trocadilhos, e até versões musicais do tchutchuca do Centrão, o apelido que veio pra ficar – foi realmente impressionante, espantosa.
Mas na realidade silenciamos, porque pode até parecer brincadeira – mas não é – quando esse presidente anuncia exultante em suas lives a diminuição de impostos sobre jetskis, ou sobre – no país que tem muita fome – de whey protein, albumina, de suplementos nutritivos esportivos. E seu próprio perfil oficial publica a foto de um fisiculturista com uma cara parecida com a sua e o seu número de campanha grudado na sunga.
O que a gente faz? Ri ou chora copiosamente de vergonha?

(*) Marli Gonçalves – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Site Chumbo Gordo, autora de “Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também”, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela Amazon.
Tenho um blog, divertido e informante ao mesmo tempo, no http://marligo.wordpress.com. Estou no Facebook. No Twitter @Marligo e no Instagram.