Tudo começou quando no dia 10 de maio de 1.985 a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo editou a resolução nº 37 regulamentando o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) em todos os municípios de São Paulo. Formado por pessoas da própria coletividade e tendo como membros natos o comandante da Polícia Militar e o delegado de polícia, teria esse Conselho o objetivo de discutir, analisar, planejar e acompanhar solução dos problemas relacionados à segurança dos munícipes, apresentando suas diretamente às forças de segurança pública.
Em conversa particular com o jornalista Toni Silva, acostumado a relatar casos de violência quer em seu blog estritamente policial, quer nos programas radiofônicos, o mesmo é amplamente favorável à resolução.
- "O Conselho é ótimo, no entanto, depois de tantos anos ainda não se vê resultados práticos produzidos por intermédio dos Conselhos em muitos municípios de São Paulo, porque nos municípios em que o Conselho é ativo percebe-se que a comunidade ainda não participa. E esse é o principal ponto frustrador, pois se não existe essa parceria as autoridades não tem como conhecer e discutir os desafios enfrentados pela comunidade. Em vários municípios, o Conselho está desativado há anos. Cabe, portanto à sociedade se mobilizar para aproximar-se do Conselho a fim de ajudá-lo a produzir resultados práticos. Onde o Conselho estiver desativado é preciso ser reativado como núcleo de fundamental equilíbrio para a segurança pública na localidade."
O jornalista salienta também que:
- " A distância do cidadão parece circunstância cultural, mas isso precisa mudar. Muitos cidadãos desconhecem a existência do Conselho, e os que sabem da existência não acreditam na sua produtividade. Se o cidadão não se interessa pela sua própria segurança, os delinquentes se articulam com mais facilidade para atacá-lo."
- " A distância do cidadão parece circunstância cultural, mas isso precisa mudar. Muitos cidadãos desconhecem a existência do Conselho, e os que sabem da existência não acreditam na sua produtividade. Se o cidadão não se interessa pela sua própria segurança, os delinquentes se articulam com mais facilidade para atacá-lo."
Depois dessa nossa conversa, lembramos que há muito tempo não se ouve ou se publica nada sobre o Conseg em São Miguel Arcanjo.
Entrando em contato com a Delegacia local, lá fomos informados de que o presidente do Conseg, em São Miguel Arcanjo é o investigador de polícia popularmente conhecido como "TAGÃO".
Nenhum comentário:
Postar um comentário