Chamava-se Antonio Salvador Sucar.
Quando o conheci tinha pouco mais de 40 anos; hoje já passou dos 70, pois nasceu em 14 de junho de 1939.
Media mais de 2 metros de altura.
O coração era enorme.
Era irmão do Ernaldo, do Elias, da Hortênsia, da Inês, do Luís, e de outros que não me lembro mais, todos eles sócios na Imobiliária Sucar, que construía, vendia e administrava (e aqui, eu me encaixava: na Abimco Administradora de Bens Imóveis Ltda., sob responsabilidade maior de sua irmã Inês Zulema).
De origem síria, nasceu em San Isidro de Lules, na Argentina.
A família, muito unida, imigrou para o Brasil quando ele tinha 7 anos de idade.
Com apenas treze anos, iniciou sua carreira esportiva no Esporte Clube Sírio, ganhando o apelido de "Nenê".
Dono de um título mundial e duas medalhas olímpicas pela Seleção Brasileira, Antonio Sucar foi o primeiro estrangeiro a defender o Brasil no basquete masculino.
Seu processo de naturalização foi concluído quando fez 20 anos de idade, isto é, em 1960.
No Sul-americano de Córdoba de 1960, era reserva do Edson Bispo.
Era tempo de jogadores como Wlamir Marques, Rosa Branca, Amaury...
Em entrevista para a Gazeta Esportiva, relembrou que naquela época,
"nós não ganhávamos nada, eu nunca ganhei nada para jogar. Na época, os melhores jogadores do Brasil recebiam apenas uma ajuda de custo para pagar a faculdade ou a gasolina do carro (risos). Os clubes não tinham verba, os patrocinadores vieram depois. O que o clube dava aos jogadores era dos próprios sócios, um sacrifício. O prêmio era jogar pela Seleção, a gente sempre almejava chegar à Seleção Brasileira."
No ano de 2012 apoiou publicamente o candidato a vereador Mário Covas Neto.
SAUDADE ENORME DESTE MEU EX-CHEFE!
Nenhum comentário:
Postar um comentário