quinta-feira, 30 de abril de 2020

QUEM SE TRAVESTE DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL É APENAS UMA AMEBA AMBULANTE. VERGONHOSO E ULTRAJANTE.

Bolsonaro diz que OMS incentiva masturbação e homossexualidade de crianças.

O presidente Jair Bolsonaro, durante solenidade de posse de Andre Luiz de Almeida Mendonça como novo ministro da Justiça - MATEUS BONOMI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO


O presidente Jair Bolsonaro, durante solenidade de posse de Andre Luiz de Almeida Mendonça como novo ministro da Justiça Imagem: MATEUS BONOMI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acusou a OMS (Organização Mundial da Saúde), na noite de hoje, de incentivar a masturbação e a homossexualidade de crianças. Bolsonaro voltou atrás e apagou o post publicado em seu perfil no Facebook minutos depois. 
"Essa é a Organização Mundial da Saúde (OMS) que muitos dizem que eu devo seguir no caso do coronavírus", iniciou. "Deveríamos então seguir também diretrizes para políticas educacionais?", completou.
Sem citar fontes, Bolsonaro então detalha supostas recomendações da OMS para crianças de 0 a 4 anos: "Satisfação e prazer ao tocar o próprio corpo (masturbação); expressar suas necessidades e desejos por exemplo, no contexto de 'brincar de médico'; as crianças têm sentimento sexuais mesmo na primeira infância", descreve o texto.

Jair Bolsonaro ataca OMS, mas volta atrás e deleta post - Reprodução/Facebook


Discurso distorcido 
O guia citado por Bolsonaro realmente existe e foi publicado em 2010 pelo Centro Federal de Educação em Saúde da Alemanha, em conjunto com o escritório europeu da OMS. 
O texto, porém, não é dirigido às crianças, e sim aos pais, com o objetivo de ajudá-los na educação de seus filhos. 
Segundo a OMS, crianças de 2 e 3 anos são curiosas em relação aos seus próprios corpos. Elas começam a perceber que são diferentes de outras crianças e dos adultos e a ter noção do que é ser menino ou menina. 
Por isso, é mais ou menos nesta fase que também desenvolvem sua identidade de gênero.

Críticas a diretor e à OMS 
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, que já resultou em mais de 5 mil mortos só no Brasil, Bolsonaro tem feito críticas não só a OMS, mas ao seu diretor-presidente, Tedros Ghebreyesus. 
Em mais de uma ocasião, deturpou falas de Ghebreyesus para embasar seu discurso contra o distanciamento social. 
Em 31 de março, insinuou que a entidade estaria alinhada às suas críticas, mas omitiu trecho em que ele dizia que "é vital que os governos se mantenham informados e apoiem o isolamento".

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