Corregedor do TSE vai ouvir presidente e vice sobre pedido para juntar inquérito sobre notícias falsas em Aijes. O prazo para prestar informações é de três dias.
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Og Fernandes, deu
nesta sexta-feira (29) prazo de três dias para que o presidente da
República, Jair Bolsonaro (PSL), o vice-presidente, Hamilton
Mourão(PRTB), e empresários apontados por suposto impulsionamento de
mensagens prestem informações sobre o pedido da coligação O Povo Feliz
de Novo (PT/PCdoB/Pros) para que sejam juntados às Ações de Investigação
Judiciais Eleitorais (Aijes) dados do inquérito que apura ofensas a
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O magistrado determinou ainda que, após passado o prazo de três dias,
o Ministério Público Eleitoral (MPE), "com ou sem resposta", seja
ouvido também em três dias.
Depois disso, o ministro avaliará qual será o procedimento a ser adotado em relação ao pedido da coligação O Povo Feliz de Novo.
Pedido
As duas Aijes apuram irregularidades na contratação do serviço de disparos em massa de mensagens via WhatsApp durante a campanha eleitoral de 2018.
As duas Aijes apuram irregularidades na contratação do serviço de disparos em massa de mensagens via WhatsApp durante a campanha eleitoral de 2018.
As ações foram ajuizadas, em 2018, pela coligação O Povo Feliz de
Novo, que teve Fernando Haddad (PT-SP) como candidato à Presidência da
República, contra seu então adversário, Jair Bolsonaro, eleito para o
cargo. A alegação é de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios
de comunicação.
TSE
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