sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ACERCA DO LIVRINHO VERDE DE MANOEL VALENTE BARBAS:

A origem da grande ira do senhor Manoel Valente Barbas foi sobre uma publicação que fiz no meu blog aos 20 de fevereiro de 2.012, versando assim:


VEJA COMO OS GOVERNANTES DA SUA CIDADE SE INTERLIGAM:

Sete anos depois, o então prefeito Luiz Gonzaga Albach se habilitou a publicar o livro de Manoel Valente intitulado "Da Fazenda Velha a São Miguel Arcanjo - A Saga do Tenente Urias". Diziam que a obra fora um produto superfaturado; ninguém sabe dizer sobre o final da ação que foi movida contra a Prefeitura, se é que foi! Só se sabe que Albach guardou esses livros no sótão da Instituição por muitos anos. 
Vim a conhecer a obra de Manoel Valente Barbas somente quando um funcionário público me chamou, dizendo que eu fosse buscar alguns deles, porque tinha certeza que a Prefeitura ia jogá-los no lixo. 
Espalhamos vários deles pela região, muitos fazem parte da Associação Casa do Sertanista, alguns estão guardados com Maria Perpétua e comigo. 
Não sei se as escolas do município receberam alguns exemplares. 
O prefácio é de Albach. 
Você conhece o livrinho verde de Valente Barbas?

SENHOR:

Vamos por partes:
1. Por que LIVRINHO?
R. Porque o livro possui 76 folhas e mede 20,50 cm X 15,50 cm.


2. Por que VERDE?
R. Porque a foto que enfeita a capa do livro é verde, pois não há outra cor que possa definir a mata nela representada.

3. Centenas de livros, editados em 1.998, permaneceram durante longos anos encaixotados no porão da Prefeitura; nessa época eu voltava a residir definitivamente em São Miguel Arcanjo e fiquei sabendo do fato.

4. Com a posse do prefeito Terra França em 2.001, falava-se que o projeto fora superfaturado pelo ex - prefeito Albach; por isso ele estava sendo processado e ninguém podia mexer no conteúdo das caixas. 

5. Não ficamos sabendo do processo, porque não nos interessava. Interessava-nos RESGATARMOS OS LIVROS. 

6. Foi então que um funcionário da época, hoje já aposentado, sabendo que a Associação Casa do Sertanista, da qual fui co-fundadora e ainda participo, resgatava peças, jornais e livros antigos, e inclusive já possuía uma Biblioteca com mais de 5 mil volumes em sua sede à Rua Cônego Francisco Ribeiro, 1.350, avisou que fôssemos buscar umas caixas desses livros para guardar lá, pois a conversa era que o novo prefeito iria dar um fim aos livros.

7. Cerca de duzentos volumes foram levados para serem guardados na Casa do Sertanista.

8. Alguns exemplares foram distribuídos em Iguape, em Miracatu, em Itapetininga, em Pilar do Sul, em Sorocaba, todos ofertados por nós. Vendíamos cada exemplar a 6 reais, mas ninguém da cidade interessou-se por eles; apenas visitantes de fora fizeram questão de comprar.    

9. Esse "livrinho verde" ficou famoso, pois foi parar até numa reportagem feita pela Globo em São Miguel Arcanjo, quando seu repórter esteve em visita à Associação Casa do Sertanista de São Miguel Arcanjo no ano de 2.006; tenho em meu acervo uma cópia da  gravação do referido programa feita pelo meu amigo Roberto Mendez, hoje Assistente Social em Itapetininga.

10. Acredito que foi depois disso que o então vereador Dudu Terra quis saber do paradeiro dos livros, dizendo que deveriam ser distribuídos às escolas e a outras repartições públicas.

11. Pelo menos na Biblioteca da Câmara, eles existem, segundo eu sei.

12. Falando-se em Casa do Sertanista, por falta de dinheiro, engavetamos o projeto para a publicação do livro "MEMÓRIAS DE UMA CIDADE - ACHEGAS PARA A HISTÓRIA DE SÃO MIGUEL ARCANJO", pois, diferentemente do senhor não temos encontrado generosidade alguma de nenhum prefeito até a presente data.

13. Longe de mim pensar que o senhor estivesse envolvido nalgum conluio "sujo", que não é próprio de quem tem uma biografia como a sua. Conheci sua obra "Da Fazenda Velha a São Miguel Arcanjo - a Saga do Tenente Urias" quando nem havia se tornado livro; quando ela estava sendo publicada no jornal "Folha da Baixada", tipo página inteira por edição, que devo ter arquivados vários exemplares. 

14.  Que o livro é respeitável, sem sombra de dúvida, mas não ajudou a firmar em definitivo a real história do Tenente Urias, pois até hoje a história da doação de terras ao patrimônio continua tendo como agente a filha dele Maximina, tanto que agora até um Centro Cultural com seu nome foi aqui inaugurado. 

15. O senhor não foi convidado para a inauguração?

16. Existe aqui um grupo que releva apenas os Terra, de onde proveio o esposo de Maximina, Miguel dos Santos Terra. 

17. Num jornal extinto denominado "O Imparcial", edição de  1.924, do meu arquivo, Miguel dos Santos Terra é qualificado, ele sim, como o devastador de florestas, o bandeirante destemido, quem rompeu os sertões de Itapetininga a Iguape, quem, como verdadeiro titã, abriu estradas pela Serra do Mar, levantando ele próprio a capelinha sob a invocação de São Miguel. 


18. Por falar em Tenente Urias, o senhor sabe qual foi o Tenente que emprestou seu nome para a Praça central da cidade?

19. Quanto à última pergunta que fiz: Você conhece o livrinho verde de Valente Barbas?
R. Foi para os meus leitores, principalmente os sãomiguelenses, só para saber se eles conheciam o livro do senhor Manoel Valente Barbas. Nunca recebi nenhuma resposta.

Quanto ao resto, acho que o senhor procurou sarna onde nem havia cachorro.
Mas fico aqui no aguardo de qualquer ação que por ventura o senhor queira impetrar contra a minha pessoa, mas, claro, baseando-se naquilo que eu escrevi e não naquilo que o senhor supôs que eu quis escrever.
Combinado?

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