A mim não interessa a opinião dos críticos da Sétima Arte.
Para mim, cinema é diversão e qualquer filme bem feito, que tenha uma história convincente, que nos empolgue, não vejo nada demais se ele critique este ou aquele país e seus costumes.
São formas de rever os fatos, as lendas, as verdades, na maioria grandes mentiras, sob as luzes jogadas na telona mágica.
Quem quer a verdade, que vá procurar nos livros, não no cinema, de mão beijada.
Este "47 Runins" é pura fantasia, e gostei bastante, embora relutasse, a princípio, porque não gosto do ator Keanu Reeves.
Neste filme, dirigido por Carl Erik Rinsch, ele faz o papel de Kai, um mestiço que vive em Ako desde garoto, sob a proteção do lorde Asano, mas rejeitado por Oishi, chefe dos samurais. Um dia, o shogun Tsunayoshi e o lorde Kira visitam Ako; o segundo possui um pacto secreto com uma feiticeira; juntos, tramam contra Asano e fazem com que Oishi caia em desgraça. Um ano depois, a filha de Asano, amada e correspondida por Kai, está de casamento marcado com Kira. Oishi então procura a ajuda de Kai e, juntos, retornam para o lugarejo.
Uma das máximas seguidas pelos Runins, que inclusive marca o final da película, é genial:
- "Quando um crime fica sem punição, o mundo fica sem equilíbrio. Quando um erro não é vingado, os céus nos olham com desprezo. Devemos morrer para que esse círculo de vingança seja fechado".
Outros atores: Min Tanaka, Hiroiuki Sanada, Tadanobu Asano, Rinko Kikuchi, Ko Shibasaki, Cary-Hiroyuki Tagawa.
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