Um abastecimento de água regular e de qualidade ainda é uma realidade distante para 77 milhões de brasileiros, uma população equivalente a todos os habitantes da Alemanha.
Os dados ainda revelam que 8 milhões de brasileiros ainda precisam fazer suas necessidades ao ar livre todos os dias.
O informe que traz esses dados foi preparado pela relatora da ONU, Catarina de Albuquerque, que não hesita em alertar que o crescimento econômico dos últimos anos ainda não se traduziu em uma melhora em termos de acesso à água no país.
Segundo a ONU, o baixo investimento em saneamento no Brasil está tendo "custos elevados para a saúde pública".
Em apenas um ano, 400 mil pessoas teriam sido internadas no país por diarreia, com um custo para o Serviço Único de Saúde (SUS) de R$ 140 milhões.
No Norte, 31% da população ainda vive "sem um fornecimento adequado de água".
No Nordeste, essa taxa chega a 21,5%.
Uol/
Conteúdo Estadão
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