“O protocolo de execução estadual estipula que o preso deve ser executado com 50 miligramas de hidromorfona e midazolam. Mas o relatório de execução divulgado na sexta-feira pelo Departamento Penitenciário do Arizona mostra que este protocolo experimental não funcionou como deveria”, afirmou Dale Baich, o advogado de Joseph Wood, o condenado.
- “Ao invés de receber uma dose como determina o protocolo, a ADC injetou 15 doses desta mistura de drogas, o que prolongou a execução, que virou a mais longa da história recente”, acrescentou o advogado.
Joseph Woods, de 55 anos, tinha sido preso e condenado à morte em 1989, depois de ter assassinado a sua ex-namorada e o pai dela.
A execução de Woods demorou 117 minutos quando, geralmente, as execução demoram menos de 20 minutos, conta a Folha de São Paulo.
De acordo com o advogado de Woods, o condenado “ofegou, grunhiu, sufocou e tentou respirar durante uma hora e 40 minutos”.
Dale Baich prometeu abrir uma investigação sobre os procedimentos.
Segundo o diretor da ADC, Charles Ryan, o acumular de doses anestésicas servem para garantir que o “detento permaneceria profundamente sedado durante o procedimento e não sofreria”.
O sofrimento prolongado de Joseph Woods relançou a discussão sobre a injeção letal como método de execução da pena de morte.
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