Na Europa, alguns países ensaiaram um tom optimista para um novo ano.
No resto do mundo, houve fogo-de-artifício, homenagens, discursos.
Uma nota de esperança atravessou toda a Europa.
A Letônia aderiu ao euro, tornando-se no 18º país da zona euro, depois de abandonar a moeda nacional.
A Grécia, anunciou o primeiro-ministro, pode estar em vias de regressar aos mercados.
No centro de Nova Iorque, em Times Square, a tradicional bola de cristal desceu lentamente sob o olhar de cerca de meio milhão de pessoas.
Em Londres, foi a tradicional roda gigante junto ao Tamisa (London Eye) que se iluminou no primeiro momento do novo ano e onde cerca de 50 mil pessoas participaram no primeiro fogo-de-artifício sensorial do mundo, onde foram lançados flocos e confetes com aroma de frutos.
Na praia de Copacabana no Rio de Janeiro, os festejos podem ter reunido dois milhões de pessoas num ambiente de música e festa, que se vestiram de branco em homenagem à deusa do mar, Iemanjá.
De branco também se vestiu Veneza, onde milhares de pessoas se juntaram na Praça de São Marcos para festejar a chegada do novo ano.
Ainda em Itália, o presidente da câmara de Roma Ignazio Marino prometeu que 2014 seria “o ano da retoma”, antes de o Circo Massimo, no coração da cidade, se transformar em palco de um grande concerto.
A Praça Vermelha em Moscovo viveu os seus momentos de festa e em Kiev, na Ucrânia, o tom de festa juntou-se ao do protesto, com cerca de 200 mil opositores do Governo a entoarem o hino no centro da capital ocupado há mais de um mês contra a decisão do Governo de trocar uma relação privilegiada com a União Europeia por uma aproximação à Rússia.
Em França, depois do discurso do Presidente François Hollande, que elegeu a luta contra o desemprego como a prioridade para 2014 e exortou os empresários a ajudarem a cumprir esse objectivo, os Campos Elíseos, no centro de Paris, encheram-se de pessoas.
Cerca de nove mil polícias, bombeiros e militares, estiveram também presentes para garantir a segurança de uma multidão estimada em 300 mil pessoas.
Muitas horas antes, Sydney, na Austrália, viu os céus iluminarem-se por um espetáculo multicolor de pirotecnia.
Um imenso espetáculo pirotécnico impressionou também os habitantes do Dubai, onde as autoridades, que acabam de ver a sua candidatura conquistar a organização da exposição universal de 2020, o apresentaram como o maior do mundo.
Em Hong-Kong, os arranha-céus iluminaram-se e na Arábia Saudita, reino ultra-conservador que segue o calendário hegírico (calendário islâmico), os festejos foram proibidos.
Nalguns países africanos, como aconteceu no Mali pela voz do Presidente, foram feitos votos de paz.
E na Cidade do Cabo, África do Sul, uma homenagem ao ex-Presidente falecido em Dezembro Nelson Mandela marcou as celebrações do novo ano.
Como a Austrália e Nova Zelândia, também as ilhas Tonga e outras ilhas do Pacífico foram os primeiros países a acolher em festa 2014. Nas ilhas Tonga, uma grande celebração religiosa marcou a entrada no novo ano.
AFP
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