Os protestos contra a realização da Copa do Mundo, que tiveram início de forma pacífica, acabaram em confusão neste sábado.
Em São Paulo, os manifestantes e a Polícia Militar entraram em confronto na Rua Barão de Itapetininga, na região do Theatro Municipal.
Os manifestantes começaram a depredar estabelecimentos comerciais no centro de São Paulo, por volta das 20 h.
A primeira loja a ser atacada foi um McDonald's.
Os policiais fizeram uma barreira para tentar proteger o restaurante e os manifestantes começaram a correr e destruir agências bancárias pelo caminho.
Somente na Rua 7 de Abril, a reportagem presenciou o ataque a três agências.
Os manifestantes colocaram fogo em terminais de atendimento dentro das agências, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco.
Houve início de incêndio.
Os black blocs correram em direção dos PMs e lançaram até coquetel molotov.
A PM fez um cordão de isolamento para tentar impedir que os manifestantes fossem para a Praça da República, onde acontece o principal show dos 460 anos da cidade de São Paulo.
O clima é tenso na região.
Manifestantes jogaram latas e garrafas contra o público e ao menos duas pessoas ficaram feridas.
O tumulto ocorreu no intervalo entre os shows de Paulinho da Viola e Opalas.
Atos de vandalismo também ocorreram nas imediações da Praça Roosevelt.
Um Fusca com pessoas dentro pegou fogo depois de passar sobre um colchão em chamas na Rua Xavier de Toledo.
Alguns manifestantes subiram a Rua Augusta e, encurralados pela polícia, entraram em dois hotéis: Linson e Bristol.
A tropa de choque foi ao local com um ônibus para prendê-los.
Estadão
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