Também denominada maria-branca pelos mineiros, maria-é-dia ou noivinha pelos gaúchos, guira-ru-nheengeta pelos indígenas da tribo tupi e, ainda, pepó-azá pelos índios guaranis, a pombinha-das-almas veste-se toda de cinzento com manchas brancas, tem as asas e as caudas pretas.
Segundo velha tradição do folclore sul-americano, Vadi era um indígena casado com uma linda moça de raça branca que muito o amava.
Certo dia, indo à caça, Vadi foi morto por uma fera.
Quando a esposa ficou sabendo da desgraça, vestiu-se de preto sobre suas vestes brancas e, como louca, embrenhou-se pela mata.
Tamanha era a dor que a consumia, que acabou sendo transformada em uma ave.
E pelo resto da vida, olhando para um lado e para outro, a ave seguiu, até morrer, em busca do amado:
- Ah, Vadii!
- Ah,Vadii!
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