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Investigado na Operação Cartas em Branco, do Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco), o ex-prefeito de Miguelópolis Juliano Mendonça Jorge recebeu mais uma condenação, desta vez pelos crimes de organização criminosa, desvio de renda pública e fraudes em licitação.
Ele foi sentenciado a 13 anos, seis meses e cinco dias de reclusão referentes aos dois primeiros crimes.
Já quanto às fraudes em licitações, Jorge foi condenado a quatro anos e dois meses de detenção.
O processo em questão teve início no Tribunal de Justiça em razão do foro por prerrogativa de função do ex-prefeito. Em 2016, quando o mandato de Jorge chegou ao fim, a ação passou para a primeira instância de Miguelópolis.
De acordo com a denúncia, de 2013 a 2015, sob o comando do então prefeito, a organização criminosa instalada na Prefeitura de Miguelópolis se dedicou à prática de inúmeros delitos contra a fé pública e contra o caráter competitivo dos procedimentos licitatórios.
Jorge está preso desde abril de 2016 após atuação conjunta do Gaeco com o Setor de Crimes de Prefeito da Procuradoria-Geral de Justiça.
Já condenado anteriormente por crimes de corrupção, o ex-prefeito acumula penas que ultrapassam os 30 anos de reclusão.
MPSP
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