Ainda hoje, ouvi um partido na TV buscando por uma participação maior da mulher na Política.
Não há como!
Ela se preocupa é com o homem com quem mantenha um relacionamento no momento ( bem mais do que com os próprios filhos) - e com
suas traições, claro! -,
com as tramas das novelas, com os recadinhos no facebook, com a roupa que vai vestir, com a moda, com a cor dos cabelos, com as baladas da vida, com as "amigas", etc, etc...
Não há tempo para ao menos pensar em Política!
Depois dessa pesquisa feita pelo IPEA, divulgada ontem, então, chegamos à conclusão que essa possibilidade é muito remota, talvez jamais exista.
Teríamos que começar do zero, porque as mulheres brasileiras não conquistaram nada até o presente momento.
Eis a pesquisa!
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada apontou que 58,5% dos entrevistados na tal pesquisa, concordaram totalmente ou parcialmente com a frase "Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros".
Os pesquisadores também perguntaram "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas": 42,7% concordaram totalmente com a afirmação, 22,4% parcialmente; e 24% discordaram totalmente e 8,4% parcialmente.
Conforme o levantamento, 63% concordaram, total ou parcialmente, que “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família”, 89% dos entrevistados tenderam a concordar que “a roupa suja deve ser lavada em casa” e 82% que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”.
78,1% dos entrevistados concordam totalmente que a prisão é a punição adequada para o homem que bate na esposa.
A estimativa com base nos atendimentos prestados às vítimas de estupro é que, a cada ano, 527 mil pessoas são estupradas no país. Apenas 10% dos casos chegam ao conhecimento da polícia. A maioria das vítimas é mulher: 70% são crianças ou adolescentes. Mais de 92% dos agressores são homens. Pais, padrastos, amigos e conhecidos representam 56,3% dos criminosos.
EBC Agência Brasil.
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil;
Edição: Carolina Pimentel;
Colaboração: Thaís Antonio - Repórter do Radiojornalismo.
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