Um pedreiro residente na Rua Pedro de Campos, Jardim Ipê, em Pilar do Sul, procurou a Promotoria de Justiça no dia 21 de março desse ano, para reclamar que, por três vezes a partir das 17 horas, a água fornecida pela Sabesp chegou em sua casa apresentando coloração suspeita (amarelada).
Por esse motivo, o munícipe registrou reclamação e ainda apresentou uma amostra da água, que segundo ele teria sido colhida da torneira, em sua residência.
O pedreiro relatou que funcionários da Companhia de Saneamento Básico lhe informaram que estava sendo lavada a caixa de água, por esse motivo a água apresentava coloração escura.
O homem ainda declarou que o fato também ocorreu em residências dos bairros Pinheiro, Bonanza e CDU.
A Promotora de Justiça, Luciana de Fátima Carboni disse no final da tarde de quarta-feira (26/03), que enviará ofício à Vigilância Sanitária de Pilar do Sul solicitando que seja realizada coleta de amostra da água fornecida pela Sabesp, e depois encaminhada para análise.
A Vigilância Sanitária informou que contatou com o Instituto Adolfo Lutz para saber e adotar o procedimento correto para coletar a amostra do produto.
Um litro e meio de água mineral será levado ao cavalete da residência do reclamante.
A água mineral será descartada e, em seguida, o recipiente será cheio da água fornecida pela Sabesp.
Ainda será preciso encher 100 ml da mesma amostra em uma embalagem plástica apropriada.
As duas amostras serão, então, encaminhadas para análise.
O laudo sairá em 10 dias úteis.
Se o munícipe tivesse registrado reclamação na Vigilância Sanitária a Prefeitura pagaria R$ 241,68, pela análise, mas como a solicitação é da Promotoria o valor não será pago.
A Promotora afirmou que essa foi a primeira vez que um morador daquela cidade foi até à Promotoria de Justiça para reclamar da coloração da água fornecida na cidade.
Luciana de Fátima assegurou que se o laudo for positivo, ela vai instaurar procedimento para apurar a qualidade da água fornecida pela Sabesp, em Pilar do Sul.
Do Blog do Toni Silva.
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