O mensaleiro José Dirceu começa a trabalhar na quarta-feira na organização da biblioteca de um escritório de advocacia, em Brasília.
Cumpre o ritual durante a semana toda, como qualquer trabalhador, no horário estipulado pelo criminalista José Gerardo Grossi, proprietário do escritório.
Todos os dias, às 18 horas, ele volta para dormir na sua toca, digo, no CPP que se localiza no Setor de Indústria e Abastecimento, em Brasília.
Mas como é que apenas dois mil livros podem dar tanto trabalho, ao ponto de um amigo advogado oferecer dinheiro ao amigo para ajudá-lo?
E depois de tudo organizado, como fica o mensaleiro?
De papo pro ar, como ele queria?
Computando, como ele queria?
Mandando e-mails, como ele queria?
Mandando mensagens pelo facebook, como ele queria?
Que vida boa!
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