Xô, trabalho!
Onde já se viu ter que intercalar a arte dos feriados com a "arte" de trabalhar?
Ora!
Ontem, os torcedores nem puderam gritar, porque estancaram-se todas as possibilidades de gol e de dança nas ruas pela Copa.
Imagine ter que trabalhar com o grito preso à garganta? Faz mal ao coração e ao patrão.
Ou não?
Mas amanhã tem outro feriado: embora facultativo, a maioria não trabalha.
É a festa de Corpus Christi, instituída há setecentos e cinquenta anos pelo Papa Urbano IV.
No Brasil, graças aos mineiros de Ouro Preto, é tradição as pessoas devotas enfeitarem as ruas para a procissão, esta, sim, severa recomendação do Código do Direito Canônico, em testemunho da adoração e veneração para com a Santíssima Eucaristia. Essa festa lembra a caminhada do povo de Deus em busca da Terra Prometida, quando então as pessoas foram alimentadas pelo próprio "Corpo de Deus".
Pois bem!
Terão mais jogos!
Tem carnaval todo dia!
E tem as festas juninas e julinas nas igrejas, nos bairros, nas escolas, nas periferias.
Haja dinheiro para gastar nesses eventos!
Dinheiro no bolso de quem não gosta de trabalhar?
Ridículo, não é?
Mas o mais ridículo nisso tudo é ligar o televisor e ver na tela um palhaço de terno preto, parecido com um urubu gordão e desengonçado - é! aquele mesmo que a massa de manobra um dia "manobrou" e tornou deputado para que ele zombasse dos seus colegas que já estavam lá!
Zomba neste momento dos seus eleitores, pedindo que continuem a acreditar que não vai ficar pior se ele continuar lá.
Alguém duvida que o palhaço-urubu queira retornar ao picadeiro?
Xô, picadeiro!
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