Muitos lugares organizam grandes festividades em sua honra, porém, o seu dia é feriado municipal em Braga e no Porto.
Diversas tradições chegaram até os dias atuais.
Uma delas é a do ovo de São João, muito curtida entre os mais jovens. Trata-se de uma clara de ovo em meio copo de água que deve ficar durante a noite de 23 para 24 de junho, ao relento; no dia seguinte, ao ver as transformações que a clara do ovo sofreu, formando desenhos, deduz-se que:
se for um barco - viagem;
se for uma torre, igreja - casamento;
se for um um berço - filho;
se for um
caixão - morte.
Também tem as favas que são colocadas debaixo do travesseiro e que servirão, no dia seguinte para dar uma noção sobre as condições econômicas das pessoas no futuro.
São três favas: uma com a pele, outra meio descascada e outra sem pele.
No dia seguinte, tira-se uma; se for a inteira, a pessoa será rica, se for a descascada, será pobre e se for meio descascada será remediada.
Também tem o banho de São João no mar: nesse dia, a
água está benzida e protege de doenças durante o ano todo.
Faziam também fogueiras de São João com lenha roubada; os donos só davam a falta no dia seguinte.
Há também as
tradições gastronômicas, tais como a sardinha assada, o caldo verde ( uma
sopa feita com cebolas e batatas, cozidas e trituradas, e à qual se junta couve portuguesa cortada bem fininha, um fiozinho de azeite e umas rodelas de chouriço), f
ebras ou tiras de entrecosto assadas na brasa, batatas cozidas, pimentões assados e não pode faltar a broa de milho.
Tudo isto regado com uma boa pinga.
Soube disso com a Felipa Monteverde, professora e poeta que reside no Minho, em Portugal.
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