Sete cidades da região de Sorocaba e também do núcleo metropolitano recentemente instalado pelo governo do Estado tiveram sua situação avaliada como grave no que se refere ao consumo do crack.
Os dados constam de levantamento divulgado pelo Observatório do Crack da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
O mapeamento leva em conta estatísticas sobre apreensão da droga e também autuações de portadores.
O estudo não relaciona total de ocorrências nem fornece outros números, mas dimensiona a graduação do quadro vivido por cada unidade da federação que respondeu ao questionário. Sorocaba está entre as cidades que não prestaram as informações, embora se saiba que os efeitos locais do consumo e do tráfico de entorpecente sejam preocupantes.
O resultado do estudo da CNM relaciona os municípios de Sarapuí, Capela do Alto, São Roque, Tatuí, Cerquilho, Tietê e São Miguel Arcanjo como os que precisam de atenção das políticas públicas de enfrentamento do problema.
Em todos, o consumo da droga foi considerado alto.
O que chama a atenção no levantamento é que praticamente todos não dispõem de estrutura para dar conta da demanda. Sarapuí, por exemplo, que possui uma população de pouco mais de 9 mil habitantes, não conta com programa municipal de prevenção e combate ao uso do crack, nem com o Centro de Atendimento Psicosocial (CAPS).
Da mesma forma, Capela do Alto, cujo contingente populacional é de 17,5 mil pessoas; Cerquilho, com 39,6 mil; Tietê, com 36,8 mil, e São Miguel Arcanjo, com 31,4 mil.
Tatuí, com 107,9 mil, possui programa, mas não tem CAPS.
São Roque é a única das cidades a contar com os dois equipamentos e, mesmo assim, apresenta um panorama considerado pela CNM como grave.
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