Creio na dignidade do trabalho, físico ou mental; o mundo deve a todo homem uma oportunidade para ganhar a vida.
Creio no valor supremo do indivíduo e no seu direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade.
Creio que a justiça e a verdade são os fundamentos da ordem social duradoura.
Creio que o prometido é sagrado, que a palavra de um homem deve valer tanto quanto as suas obrigações; que o seu caráter - e não sua riqueza, seu poder ou sua posição - é o supremo índice do seu valor.
Creio que todo direito implica uma responsabilidade; toda oportunidade, uma obrigação; toda posse, um dever.
Creio que a Lei foi feita para o homem, e não o homem para a Lei; que o governo é o servo do povo e não o seu senhor.
Creio que a economia é essencial a uma existência bem organizada, sendo requisito primordial para uma estrutura sólida, seja para os governos, para os negócios ou para os indivíduos.
Creio que prestar serviços úteis é o dever comum da humanidade e que somente o fogo purificador do sacrifício consome a escória do egoísmo e revela a grandeza da alma humana.
Creio que há um Deus todo amor e todo poderoso, qualquer que seja seu nome, e que, para cumprir sua suprema missão, conseguir sua maior felicidade e tornar-se inteiramente útil, o homem precisa viver em harmonia com a vontade divina.
Creio que nada é mais grandioso que o amor; que somente o amor sobrepuja o ódio; que o direito pode triunfar e triunfa sobre a força.
John D. Rockfeller Jr., em programa de rádio nos anos 40.*
(Seleções do Reader´s Digest, abril de 1945)
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