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O Brasil nos foi roubado!
Chega de se escolher em quem votar, escolhendo o menos pior, não há em quem votar, está é a nossa realidade brasileira. Mesmo os candidatos com boa intenção, ao tomarem posse de imediato se tornam reféns do Congresso Nacional. Aí os acordos obscuros começam a serem feitos com nomeações para cargos no governo em troca de apoio político.
Essa será a primeira de muitas outras promiscuidades que virão. Sabe por que? Porquê quem tem rabo de palha não toca fogo no dos outros. Então nós (povo) tornamo-nos reféns de uma classe política corrupta em nome de uma "democracia" dominada por suas “excelências” ao uso dela tornam-se lobos travestidos de cordeiros, incapazes no governar e ágios no roubar.
Não temos um sistema político que inicie um trajetória longa na moralização do sistema partidário e eleitoral. O princípio moral democrático teria que se perpetuar iniciando-se com uma diminuição de 50% de cadeiras no poder legislativo, municipal (vereadores), estadual (deputados estaduais), federal (deputados federais e senadores). O papel da democracia é para a construção de uma sociedade melhor a importância da ética e moral não pode ser deixada de lado.
A ética está associada ao estudo dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade. E quem consegue visualizar a ética no ceio do Poder? O que se vê é uma falácia politica administrativa em nome de uma democracia que favorece uma classe política corrupta e incompetente. O resultado é a falta de estadistas e líderes que trabalhem em prol da população. Se não há lideres a liderar só há pseudos lideres a comandar pseudos eleitores.
A desmoralização da classe política tem alimentado e dado corpo a população saírem em prol de uma intervenção militar. No entanto, há que se saber definir uma coisa de outra, ditadura militar ou regime militar é uma forma de governo autoritário onde o poder político é efetivamente controlado por militares. Uma intervenção militar só pode ocorrer de forma legal quando há concordância de sua necessidade pelos poderes constituídos.
Em países onde vigora o Estado Democrático de Direito, algo como uma “intervenção militar” em que acontece o uso do poder das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) só pode ocorrer sob ordem dos poderes constituídos, isto é, dos conselhos formados por membros do Poder Executivo e do Poder Legislativo e com a devida supervisão do Poder Judiciário. No Brasil, as intervenções militares, segundo a Constituição Brasileira de 1988, só podem efetivar-se legalmente em três casos específicos: Intervenção federal; Estado de Defesa; Estado de Sítio.
Entretanto um intervenção militar poderia sim, intervir dentro dos princípios democráticos e, com prazo preestabelecido, priorizar à Reforma Política, revisão na Constituição Federal e a renovação no Código Penal que teve sua última revisão em 1949. Com as devidas revisões dessas matérias concluídas e trazidas a realidade de nosso contemporâneo, findaria o prazo da intervenção militar.
Um dos entraves que corrobora para a impunidade são as múltiplas interpretações da Constituição Federal. É impossível se nortear por uma Constituição que dispõe sobre coleta, processamento, estocagem, distribuição e transfusão do sangue, e essa é apenas uma dos exageros constitucionais. A Constituição Federal de 1988 tem que ser transportada para 2018, com objetividade jurídica sem múltiplas interpretações, pau e pau, pedra e pedra e ponto final.
Se comparada com a época da instituição da Constituição com a realidade do que se vive hoje no universo da corrupção no poder público, a Constituição é mais um instrumento jurídico que se presta a impunidade do que a condenação de autores de maus feitos. Até parece que essas múltiplas interpretações jurídicas foram contextos propositais, prevendo-se um provável furacão que quiçá no futuro viria.
Seja como for, o STF tem ao longo de sua existência condenado pela metade, desde 1988, mais de 500 parlamentares foram investigados no Supremo. A primeira condenação ocorreu apenas em 2010. De lá para cá, apenas 16 congressistas que estavam no exercício do mandato foram condenados por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de verba pública.
O que é Estado de sítio?
Estado de sítio é um estado de exceção, instaurado como uma medida provisória de proteção do Estado, quando este está sob uma determinada ameaça, como uma guerra ou uma calamidade pública. Esta situação de exceção tem algumas semelhanças com o estado de emergência, porque também implica a suspensão do exercício dos direitos, liberdades e garantias.
Então a pergunta que não se cala é cadê a liberdade do ir e vir em segurança, o que se vê é uma guerra entre segurança pública e crime organizado, onde o placar da guerra é de 7x1 para o crime organizado, por incompetência única dos poderes públicos. Cadê a garantia do emprego para 13 milhões de famílias, sem o direito a subsistência com dignidade.
A corrupção rouba o cidadão por duas vezes, em primeiro, pela decadência dos serviços públicos por falta de verbas que foram fruto de roubo. Em segundo, pela evasão de divisas, um crime financeiro por meio do qual se envia dinheiro ilícitos para o exterior de um país sem declará-lo à repartição federal competente.
Se todo valor roubado dos cofres públicos fossem repatriados, com certeza, uma vez colocados no Capital de Giro e usado para financiar a continuidade das operações de empresas, seja para aquisições para o estoque ou para despesas operacionais, ter-se-ia uma diminuição significativa do desemprego.
A pergunta então é cadê a garantia dos serviços públicos com qualidade?
Cadê a garantia de punibilidade contra corruptos e corruptores? Cadê a dignidade e a garantia de vida do cidadão?
Cadê você, cadê eu, cadê nós, cadê o nosso Brasil de nós brasileiros?
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