Clube Militar defende fim das cotas, alteração na Lei Rouanet e extinção da TV pública.
Por Matheus Leitão
Em carta intitulada “Para um Brasil melhor” e divulgada pelo site do Clube Militar, o presidente interino da entidade, general Eduardo José Barbosa, defende o fim das cotas em escolas públicas, alteração na Lei Rouanet, a extinção de televisões e rádios públicas e dos cargos de vice-governador e vice-prefeito, além da fusão de municípios.
O general também defende a cobrança dos grandes devedores da previdência, a alteração das normas para demarcação de terras indígenas e quilombolas – sem especificar a forma –, e a suspensão do repasse de recursos públicos para ONGs.
Ao lembrar a crise política, econômica e fiscal, o Clube Militar afirma que a defesa e segurança pública estão precárias, “com aparato frágil, em muitos casos obsoleto, e com missões institucionais precariamente definidas, suscetível às várias ameaças transnacionais”.
Em relação à Lei Rouanet, o general propõe o fim do aporte de valores para artistas já profissionais e consagrados e o envio dos recursos somente a artistas amadores e instituições ou atividades culturais do Estado, como museus e orquestras sinfônicas.
Há a defesa também de uma lei similar à Rouanet para doação de recursos a Escolas Públicas do ensino fundamental ou creches.
Os militares do Clube ainda pedem a eliminação de boa parte dos recursos nos processos penais existentes que, na avaliação deles, “só servem para adiar, indefinidamente, o início do cumprimento das penas de condenados”.
Eduardo José Barbosa, que assumiu o posto de presidente da entidade no lugar do general Hamilton Mourão, hoje vice na chapa do líder das pesquisas presidenciais, Jair Bolsonaro (PSL), quer também a “limitação da reeleição também para o poder legislativo”.
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— Foto: Editoria de Arte / G1
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