“A gente vai devolver o troco na moeda que o Estado impõe”, comentou um ativista do Black Blocs, que pediu o anonimato.
“O caos que o Estado tem colocado na periferia, por meio da violência policial, na saúde pública, com pessoas morrendo nos hospitais, na falta de educação, na falta de dignidade no transporte, na vida humana, que é o caos que a gente pretende devolver de troco para o Estado”, prometeu.
O entrevistado garantiu ainda a participação do PCC, sugerindo que é um upgrade sobre o MPL (Movimento Passe Livre), com quem se associaram no verão do ano passado.
“A gente tem a certeza que o crime organizado, o PCC, vai causar o caos na Copa e a gente vai puxar o outro lado”, revelou.
“Não temos aliança nem somos contra o PCC. Só que eles têm poder de fogo muito maior do que o MPL. Pararam São Paulo”, acrescentou.
“Eles respeitam o que fazemos por causa do nosso idealismo. Eles fazem por lucro e a gente contra o sistema. Não nos arriscamos por dinheiro, mas para que a mãe deles também seja atendida pelo SUS”, completou.
Do Notícias ao Minuto.
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