Mea culpa
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, em artigo no "Globo", defende que o fim das doações privadas nas campanhas deve ser tratado como o tema central da reforma política. Para o ministro, o "o financiamento empresarial sequestra a regra básica nas democracias e amplia a exclusão do segmento popular com menos acesso ao poder econômico". Rossetto vai além e afirma que "a operação Lava-Jato e o escândalo do metrô de São Paulo expõem as vísceras deste sistema: grandes empreiteiras financiadoras de eleições, políticos dos principais partidos e licitações viciadas em obras públicas. Situação antiga, que evidencia a gênese da corrupção eleitoral". O que Rossetto faz, neste artigo, é uma confissão de culpa, afinal, o partido dele, o PT, foi de longe o maior beneficiado com as doações de empreiteiras e dos grandes financiadores de eleições. O PT recebeu muitas dezenas de milhões de reais dos financiadores privados, do que se depreende que, se esse sistema é corrupto e amplia a exclusão da população, o PT é quem mais se beneficia da corrupção e é o maior responsável pela exclusão das classes mais pobres. Simples assim.
Do Blog do Jefferson
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