Empresário relata consultoria de Dirceu: 'Me levou até o Chávez'
Ex-ministro é investigado pela Polícia Federal, cuja suspeita é de que sua consultoria não prestava serviço algum e apenas recebia verba da Petrobras
REDAÇÃO ÉPOCA
20/03/2015 16h44
José Dirceu tem sido investigado pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, por causa do vínculo de sua empresa, JD Assessoria e Consultoria, com companhias que participaram de esquema de propinas naPetrobras. A suspeita dos investigadores é de que a consultoria de Dirceu não presta serviço algum; apenas recebe dinheiro desviado da estatal. Nesta sexta-feira (20), surgiu um empresário com depoimento contrário a esta hipótese. Aldo Vendramin, dono da Consilux Tecnologia, relatou em entrevista à Folha de S. Paulo que recebeu consultoria de Dirceu no segundo semestre de 2011. O ex-ministro da Casa Civil, segundo o empresário, costurou relação dele com o então presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Dirceu o levou três vezes até o gabinete do venezuelano para que conversassem pessoalmente, e depois disso pagamentos que o país tinha de fazer à empresa começaram a “sair mais rápido”. A Consilux pagou R$ 1,22 milhão ao petista pelo serviço.
A JD teve seu sigilo bancário quebrado nesta semana. A Justiça divulgou que a empresa do ex-ministro recebeu R$ 29 milhões entre 2006 e 2013. Dirceu afirmou, em nota, que prospectou negócios para clientes no exterior e negou qualquer relação com a Petrobras.
RCN
Revista Época
REDAÇÃO ÉPOCA
20/03/2015 16h44
José Dirceu tem sido investigado pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, por causa do vínculo de sua empresa, JD Assessoria e Consultoria, com companhias que participaram de esquema de propinas naPetrobras. A suspeita dos investigadores é de que a consultoria de Dirceu não presta serviço algum; apenas recebe dinheiro desviado da estatal. Nesta sexta-feira (20), surgiu um empresário com depoimento contrário a esta hipótese. Aldo Vendramin, dono da Consilux Tecnologia, relatou em entrevista à Folha de S. Paulo que recebeu consultoria de Dirceu no segundo semestre de 2011. O ex-ministro da Casa Civil, segundo o empresário, costurou relação dele com o então presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Dirceu o levou três vezes até o gabinete do venezuelano para que conversassem pessoalmente, e depois disso pagamentos que o país tinha de fazer à empresa começaram a “sair mais rápido”. A Consilux pagou R$ 1,22 milhão ao petista pelo serviço.
A JD teve seu sigilo bancário quebrado nesta semana. A Justiça divulgou que a empresa do ex-ministro recebeu R$ 29 milhões entre 2006 e 2013. Dirceu afirmou, em nota, que prospectou negócios para clientes no exterior e negou qualquer relação com a Petrobras.
RCN
Revista Época
Isso me faz lembrar, aqui neste fim de mundo, a história daquele contador que só não levou a vida das pessoas que o contratavam porque morreu antes da morte delas.
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