Maria Cininha é artista plástica e arte educadora.
Bacharel em artes plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e mestre em Gerontologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde desenvolveu a pesquisa sobre a criatividade no envelhecimento, sob a orientação da Professora Elizabeth F. Mercadante.
Nasceu e vive na cidade de São Paulo.
Hoje a artista desenvolve trabalhos em recorte e colagem com criação de personagens, entre eles as Marias, figuras femininas lúdicas, que com suas formas inusitadas falam do cotidiano e do meio ambiente, e também uma linha exclusiva de design em papel e decoração infantil.
Participou de diversas exposições desde 1999, em lugares como na Escola Pan-americana de Arte de São Paulo, na Galeria Professor Vicenti di Grado - SP, na Biblioteca Alceu Amoroso Lima - SP, convidada no espaço Henkel na Feira Mega Artesanal – SP, no Café Flores na Varanda - SP, e as mais recentes em 2013 nas coletivas "In the Womb" da Space Womb Galley - NY e "Dimensões" na Galeria Sérgio Caribé – SP, e em 2014 as individuais "Maria com as Outras" no Shopping Frei Caneca-SP, no evento Diversidade da empresa IBM/SP, e a exposição "ForMaria – todas as formas que uma Maria pode tomar" no Zeffiro, SP.
Como ilustradora, ilustrou a Revista da ONG GOTA que foi lançada no São Paulo Fashion Week, em 2003; autoria e ilustração da Cartilha Direitos Humanos e Pessoa Idosa, desenvolvida junto a Secretaria Especial de Direitos Humanos, Esplanada dos Ministérios, Bloco T, em Brasília 2005; ilustrou o livro "As Aventuras do Meu avô" de autoria de Ângela Maria Quintieri lançado pela Editora Off Flip em 2012.
Autoria e ilustração do livro "Marias são Tantas", "Seja como Flor", "Maria Chiquinha Canta Chiquinha Gonzaga", entre outros diversos livros disponíveis no site issuu.com, com mais de 80 mil impressões no mundo. Em 2013 participou do projeto "Diário das 4 Estações", da escritora Lunna Guedes, com o livro "Talvez eu Crie Asas", de publicação independente, a ser re-editado, assim como novos livros, pelo selo artesanal Plural Scenarium em 2014, em tiragens exclusivas.
Maria Cininha realiza oficinas de recorte, colagem e criatividade para jovens, adultos e terceira idade, no seu estúdio localizado em São Paulo, e em espaços culturais. As mais recentes foram realizadas no SESC Santos, em fevereiro e abril de 2014, e no evento Diversidade da empresa IBM/SP, e SESC Osasco em junho.
A faculdade de artes entrou em sua vida na maturidade. Foi durante o mestrado que se apaixonou definitivamente pelo recorte e colagem. O papel sempre foi seu suporte preferido, e com a colagem pesquisou a criatividade no envelhecimento, mais precisamente se a criatividade diminuía com passar do tempo, ou seja, se era mais uma perda do envelhecimento. Para esta pesquisa trabalhou com obras de velhos pintores que morreram com mais de 80 anos, um deles Henry Matisse, que frente às dificuldades de saúde, em vez de desistir e se conformar com sua incapacidade, se volta para os seus famosos recorte e colagem. Desta pesquisa resultou a dissertação '' A Criatividade Envelhece?'' a ser em breve lançada como livro.
Nos primeiros trabalhos começou com releituras dos recortes de Matisse, entretanto buscando sua própria voz na técnica, procurando uma arte alegre, lúdica e colorida. Passou por varias fases: bichos, passarinhos, retratos, as Marias e outras que virão, mas sempre com o foco no lúdico. Dos oito anos no Flickr e nos dois anos no blog, oitenta por cento dos comentários referem que seu trabalho provoca sorrisos e encanta. 
As séries das famosas "Marias" foram criadas para falar das mulheres e para mulheres, mas não com foco feminista ou ideológico, a artista procura para as Marias uma forma literalmente inusitada, do mundo da fantasia. Elas pretendem despertar as meninas que moram dentro de cada mulher. São divertidas, irreverentes, coloridas e poéticas. Foi através das Marias que a artista, e também escritora, chegou à sua vida. Entrelaça de maneira delicada a imagem construída com a técnica da colagem e o texto, de maneira que a união entre eles provoque no leitor a possibilidade de construir outras histórias.
- do site próprio -
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