domingo, 10 de setembro de 2017

MINISTRO FACHIN ORDENA A PRISÃO DE JOESLEY BATISTA



E também de Ricardo Saud.
O ministro Fachin, do STF, atendeu ao pedido do PGR Rodrigo Janot e determinou a prisão dos executivos do grupo J&F Joesley Batista e Ricardo Saud.
Os pedidos de prisão foram motivados pela descoberta de que os executivos omitiram informações sobre supostos crimes ao negociar a delação premiada. 
A defesa dos executivos - que estão prontos para se entregarem - colocou os passaportes à disposição da Justiça.
Em maio, foram divulgados os documentos relativos à delação dos executivos do grupo, que levaram à abertura de inquérito contra o presidente Michel Temer.
Na delação, foram apontadas doações de R$ 400 mi "disfarçadas em propinas", em período que remonta há quase 15 anos.
Enquanto a delação da Odebrecht foi chamada de "delação do fim do mundo", houve quem dissesse que a dos executivos da JBS seria o "apocalipse". 
À PGR, Joesley disse que 100% do seu negócio era com o presidente Michel Temer.
Quando foi na semana passada, porém, o procurador-Geral da República Rodrigo Janot assinou portaria em que instaura procedimento de revisão de colaboração premiada de três dos sete executivos do Grupo J&F: Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva.
A apuração decorreu da entrega de documentos, provas e áudios pela defesa dos colaboradores no dia 31/8. Em um dos áudios consta diálogo no qual os executivos falam sobre suposta atuação do então procurador da República Marcello Miller, dando a entender que ele estaria auxiliando na confecção de propostas de colaboração para serem fechadas com a PGR.
Pela omissão de fatos possivelmente criminosos, Janot determinou a abertura de investigação e, dias depois, pediu a prisão dos executivos e do ex-procurador Miller, exonerado do cargo em abril.
 
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Fonte: Migalhas Quentes

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