segunda-feira, 30 de abril de 2012

15 MILHÕES DE ELEITORES BRASILEIROS CONFIAM EM LEGENDAS.



Os 29 partidos políticos registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) passaram a ter 15.087.014 de filiados em abril de 2012.

O PMDB tem o maior número de filiados (2.355.472), seguido pelo PT, com 1.549.180; e o PP, com 1.416.116 filiados.
O PSD informou ter 173.855 filiados e o PPL, 13.921 -- os dois partidos conseguiram registro no TSE em 2011.
O lanterninha é o Partido Pátria Livre, sigla 54, que foi criado essencialmente por integrantes do Movimento Revolucionário 8 de Outubro, o MR8 e de ativistas e líderes sindicais e movimentos estudantis e feminino. O Presidente do partido no Rio de Janeiro e que também compõe a executiva nacional chama-se Irapuan Santos. 

Vamos chamá-lo de PTZINHO.


O BRIZOLINHA, AGORA É MINISTRO!


O Palácio do Planalto confirmou oficialmente nesta segunda-feira (30) a indicação do deputado Brizola Neto (PDT-RJ) para comandar o Ministério do Trabalho. 
Quem é ele?
Ele mesmo responde no seu blog denominado "Tijolaço":

""""Nasci em 11 de outubro de 1978, ano em que meu avô, Leonel Brizola, no exílio, recebia o ultimato do governo uruguaio para deixar o país. Dele e de meu outro avô, o Capitão da Aeronáutica Alfredo Daudt, recebi exemplos de luta e sacrifício pelo Brasil e pela democracia. Alfredo Daudt, com a ajuda de outros oficiais e sargentos, impediu a decolagem dos jatos da FAB que bombardeariam o Palácio Piratini, na Campanha da Legalidade. Pondo em risco a carreira e a própria vida, evitou o assassinato de Brizola e de milhares de pessoas que, junto com ele, defendiam a Constituição e a posse do Presidente João Goulart. Um avô salvou o outro e os dois salvaram, por algum tempo, o Brasil de uma ditadura.
Menino e adolescente, convivi com as esperanças e dificuldades de meu avô Brizola no Governo do Rio. Vi seu amor pelos CIEPs, sua revolta com as injustiças, vi como sofria sem jamais desanimar frente às mentiras e manipulações da mídia. E, sobretudo, vi como ele agia com austeridade e honradez com a coisa pública. Governador duas vezes, nunca quis morar nos palácios e muito menos queria que seus netos fossem criados num ambiente de luxos e futilidades.
Aos 16 anos, eu queria trabalhar. Outros, talvez, teriam arranjado uma colocação para o neto. Ele, com aquele seu jeito típico, disse-me:queres trabalhar? Então vens trabalhar comigo. Quem conheceu meu avô, sabe que isso estava muito, muito longe de ser emprego tranqüilo. Nada de horário folgado, nada de regalias e mordomias. Ser seu secretário foi uma grande experiência, embora, com esta idade, muitas vezes eu não entendesse que, quando muitos de meus amigos estavam saindo para a noite e eu ficava do telefone para a máquina de escrever e dali para as pastas de arquivo. Eu estava aprendendo que a política pode e deve ser feita com responsabilidade, dedicação e coerência.
Mas eu não deixei, por isso, de ser, como dizem no Rio e no Sul, um guri. Gostava (que saudade!) de pegar onda, e acabei por tornar-me amigo de vários jovens das favelas da Zona Sul. Se tinha gente metida que torcia o nariz ao meu sobrenome Brizola, com eles só rolou identidade. O que Leonel Brizola dizia sobre a discriminação contra os pobres, sobre falta de perspectivas de uma vida digna, com trabalho e educação para todos, eles sentiam na pele. Desta amizade acabou nascendo o Favela Surf Club, onde jovens do Cantagalo e do Pavão-Pavãozinho aprendem a surfar e a fabricar e consertar pranchas. Na Rocinha, participei do projeto Casa de Cultura, que oferecia aulas de pintura, música, computação e dança para as crianças da comunidade.
O desejo de transformar essas duas experiências em militância política veio, então, naturalmente para mim.
Depois de quase dez anos diariamente ao lado, tive de conviver com a dor de sua morte. Quando a família me escolheu para, diante do Palácio do Catete e de uma multidão, homenageá-lo com a leitura da Carta Testamento de Vargas, a emoção deu lugar a uma certeza profunda do meu dever. E me determinei a cumpri-lo.
Em 2004, fui eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, que exerci princípios de ética e moral que herdei de meu avô procurando fazer de meu mandato uma ferramenta da luta pela educação e pelo trabalhador. Eleito deputado federal em 2006, segui com as mesmas referências históricas e tentando aprender mais. Cheguei, em 2009, aos 30 anos, à posição de líder da bancada do PDT na Câmara dos Deputados. A vida tem me ensinado que a força da juventude e o equilíbrio da idade não se contradizem, e boa parte dessa lição eu tenho aprendido com o casamento com Julia e com a delicadeza de minha Maria Clara, que completou seu primeiro aninho em maio.
O nome que carrego é uma bandeira. É um símbolo para milhões de pessoas que sonham com um Brasil diferente, com um Brasil com justiça, com trabalho, com progresso para nosso povo.
Defender este país é ser nacionalista; defender este povo é ser trabalhista. E lutar por isso a vida inteira, sem jamais esmorecer, é ser Brizola.
Brizola Neto
01/06/2009"""""""""

MAS AGORA AO LADO DO PT?
COM CERTEZA O SEU AVÔ JÁ SE VIROU DEZENAS DE  VEZES!
PORQUE BRIZOLA JAMAIS FOI CÍNICO!

 

MEUS "OFFICE-BOYS"

Uma das empresas que mais me satisfez quando residia em São Paulo, e através da qual introduzi-me no ramo imobiliário, foi a Imobiliária Sucar.
Nela, tive alguns office-boys que se tornaram inesquecíveis para mim.
Um deles, o George Grunupp Filho, filho caçula do casal George Grunupp e Liezelotte Von Sonden, vindos lá de São Petersburgo, na Rússia, no ano de 1.951; tinha uma irmã atriz famosa, a Elke (Georgina) Maravilha e nessa época ele morava com a mãe e um irmão num edifício antigo e feio da Avenida Paulista, pertinho do Conjunto Nacional. 
Conheci a Elke quando fui ao apartamento da família por ocasião do aniversário do outro irmão mais velho de George. 
Sem pintura, Elke era irreconhecível. Sempre amável, de fala mansa, discreta, sorridente, Elke era a simpatia em pessoa.
Nesse dia, ela presenteou o rapaz com um belo anel, conversou bastante tempo com o grupo, depois com a mãe, e despediu-se.
George era divertido, alegre, brincalhão, mas respeitoso, tipo dessas pessoas prestativas que, quando a gente pensa que estão indo, já estão voltando.
Fazia quase todo o serviço externo a pé, preferindo guardar o dinheiro da passagem para uns joguinhos.
Uma coisa que me marcou foi quando um dia ele, antes de sair para o "trampo" me presenteou com alguns dadinhos - de cacau - que sabia que eu gostava muito. 
Comi vários deles.
Lá pelas duas da tarde, no banheiro, ao fazer o número um, percebi que estava completamente azul; de um azul tão clarinho que era até bonito de se ver.
Meia hora depois, voltei ao banheiro. E depois, e depois...
Tudo azul!
Tudo igual!
Horrorizei-me, tentando relembrar o que eu havia comido nesse dia.
- Morrer não vou, pensava. O xixi está azul, mas tão limpinho...
O pessoal já apreensivo comigo.
Éramos uma família!
Lá pelas quatro da tarde, todo mundo já tomara conhecimento do meu problema.
O contador, o saudoso Antonio Vizzone ( teve uma cantina pertinho da Avenida Faria Lima), o outro contador, Nicolau Trandafilov, o auxiliar contábil Pistori, a copeira dona Matilde, a faxineira, a telefonista e até alguns clientes por ali, preocupados comigo.
Eu desesperava-me.
Um dos diretores ainda tentou ver se eu queria ir para um médico, que ele levava.
Um suplício!
Mas no fundo, de repente, alguma coisa foi voltando a minha lembrança: os dadinhos do George!
Será?
Desconhecia isso!
Eis que lá pelas 17:15h - saíamos às 18 h - chegava o rapaz, sorrindo, os longos cabelos louros empastados de suor, com todos os encargos externos, sua missão cumprida naquele dia.
Viu meu desespero e de todo o pessoal.
Assustou-se, mas me chamou de lado e disse:
- Você lembra dos dadinhos que eu lhe dei? Comprei na casa de mágicas no Shopping Iguatemy...
Só não bati nele porque gostava muito do menino.

Depois dele, veio o Piter, outro loirinho, que dizia ser parente do Monteiro Lobato.
E na realidade o era.

Depois dele, o Ulisses, o "Pisca".
Ulisses adorava teatro.
E desenhava muito bem.
Tanto que ao saber de uma peça a qual queria assistir, ele ficava ali pela frente do teatro, desenhando esboços das pessoas que também aguardavam o início da sessão.
Dois ou três esboços e Ulisses conseguia o dinheiro necessário para logo estar também dentro do teatro.
Quando eu tive meu filho, ele foi visitar-me todos os três dias em que lá permaneci para me levar flores.
Uma belezinha de rapaz!

Tive ainda outro office boy, o Carlinhos, morador em uma região bastante carente, mas já em uma outra empresa.
Um dia escrevo mais sobre todos eles. 
Por ora basta.
Por isso que os moços de hoje não aceitam conselhos dos mais velhos.
Porque o prazer da vida é viver e vivenciar.

Corpo é encontrado amarrado com arame, em represa de Votorantim.

O Corpo de Bombeiros resgatou o corpo de Marcelo Diniz Nogueira de 31 anos, domingo pela manhã (29/04). O corpo foi localizado nas águas de uma represa em Votorantim, com as mãos e os pés amarrados com arame. Marcelo Diniz era morador do Bairro Nova Votorantim; a moto dele estava à beira da represa com a chave no contato e o capacete. A polícia votorantinense investiga o caso.
(Do Blog do Toni Silva)

Daí, a gente se pergunta: quanto vale uma vida, hoje em dia?

"O ALFAIATE, A COLCHA DE RETALHOS E O DIABO"


CAPÍTULO PRIMEIRO:

Havia noutros tempos por estas bandas do sul do Estado, um alfaiate muito bondoso e inteligente que, por ser perito no seu ofício, gozava de uma reputação quase "universal".
Com efeito, "seo" Jacinto - este era seu nome - costurava bem e costurava tudo: roupas de homens e de meninos, de senhoras e senhoritas, e até a pança dos fregueses, se preciso fosse, porque, de uma feita, chamado para um tal mister, houve-se nele com admirável habilidade.
"Seo" Jacinto, no entanto, apesar de levar uma vida quase santa, confessando-se à miúdo, sem falar às missas dominicais e dias de preceito, tinha ele um "senão"!
Dona Magnólia, sua amável esposa, tão boa e católica como ele, e como ele gozando de estima quase "universal", de quando em vez chamava-lhe a atenção:
- Nhô Jacinto, esse defeito que mecê não deixa, não sei se no fim dá certo!... Veja bem que o pecado sempre tem castigo.   
- Qual pecado, querida: "isso" é tão insignificante que nem para o vigário eu conto. Futilidades dessa natureza, nem o diabo toma nota.
Com efeito, "seo" Jacinto usava e abusava desse seu único "senão".
Ele, cada vez que lhe traziam pano para coser, fosse da qualidade que fosse, antes de toda e qualquer operação da arte, suprimia bom meio côvado para si.
É verdade que, constantemente, os fregueses reclamavam a justeza um pouco exagerada das roupas. Mas "seo" Jacinto a todos dava boas desculpas: o pano era mais estreito, o negociante errou na medida, houve um pequeno engano no corte, etc., e os fregueses ficavam a lhe restar, nunca, porém, desconfiando de sua honestidade, porque "seo" Jacinto era bom católico.
E os retalhos transformavam-se em belíssimas colchas, artisticamente confeccionadas pelas mãos de dona Magnólia, que só ela sabia combinar-lhes as cores em quadrículos uniformes dispostos com rara maestria.
De quando em vez o "seo" Jacinto partia para longe, levando nutrido sapiquá.
O conteúdo, que os vizinhos desconheciam, era todo ele... de colchas!
Vendidas, produziam boa soma que dona Magnólia, apesar das suas advertências habituais e dos escrúpulos de consciência, colocava na caixa econômica, de onde apenas retirava os parcos jurinhos, operações estas feitas sob reserva absoluta não só do vulgo como até do padre no confessionário.
- Futilidades dessa natureza, nem o diabo toma nota, repetia "seo" Jacinto, quando sua cara metade lhe advertia que o "negócio no fim, talvez, não desse certo"...
Os tempos iam-se, os costumes continuavam e tudo era gosto para o casal feliz que só reclamava uma coisa: a falta de "herdeiros que devorassem, mais tarde, as suas economias".

CAPÍTULO SEGUNDO:

Domingo de Ramos.
A igreja da paróquia preparava-se para comemorar os martírios do Gólgota.
As folhas de palmeiras cruzavam-se por toda parte e os fieis, sobraçando-as aos feixes, penetravam os umbrais do templo sagrado que dentro em pouco tomava o aspecto de uma vasta floresta.
"Seo" Jacinto e dona Magnólia, na forma do antigo hábito, também fazem parte das solenidades; ele, vestindo opa e ela, envergando o hábito de irmandade feminina local.
Inicia-se o santo sacrifício da missa, mas quando o Sacerdote pronuncia as palavras "Introibo ad altare Dei", um rebuliço geral interrompe o silêncio majestoso que reinava no recinto.
Há gritos lancinantes e exclamações de dor:
- Que será? - exclamava a multidão.
- "Mortus est Jacintus", pronunciou, enfim, o oficiante.
E de fato, "seo" Jacinto, estendido ao solo, era um cadáver perfeito, desfigurado e cataléptico.

CAPÍTULO TERCEIRO:

Não havia nenhum Esculápio na terra.
Em compensação, existiam curandeiros à beça que foram sendo chamados, dando cada um opinião vária.
Para "seo" Maneco da Viola, aquilo foi "lombriga arejada". Recitou uma oração forte sobre o corpo hirto, que, logo após deu um estremeção de arrepiar os circunstantes.
Estava, portanto, ainda vivo, o "seo" Jacinto!
Veio, depois, Nhá Chica da Porteira, que diagnosticou "lombriga fraca". 
O específico para esta enfermidade foi logo preparado: chifre de carneiro queimado, vinagre, açúcar mascavo, canela e hortelã.
O abdomem do paciente cadavérico foi logo besuntado em cruz por todo o corpo, mas qual!
Um segundo estremeção e mais nada.
Em resumo, mais de trinta "doutores" deram mais de trinta opiniões diferentes e já se andava pelo sábado de aleluia e "seo" Jacinto continuava na mesma.
De vez em quando um estremeção, como que a evitar-lhe o sepultamento com vida.
Por sua vez, o depósito da caixa econômica esgotava-se rapidamente.
- Eu bem dizia para ele - choramingava dona Magnólia - que, no fim...
O resto da frase sumia-se no engasgo da comoção simulada, porque a ninguém queria revelar o segredo dos retalhos e da caixa, que ainda se mantinha oculto.
Faltava, entretanto, um cirurgião que não fora consultado.
Era o Nicola de Biase, muito entendido em operações e curas, apesar de exercer o ofício de oleiro do povoado.
Veio logo e examinou:
- Uno picolo escaldamento nus miólos, cagionalo dala svaporazione dus gazo sulfridico qui treparon in cópa à cabezza du poverino. Io vô a fazê uno buraco in zima co o trapano i dispoize eli vai a sará.
Poucos momentos depois, o buraco estava aberto e o Nicola nele colocava um manômetro a título de experiência.
O instrumento entrou a funcionar, verificando a numerosa assistência, que a pressão do gás elevou-se a 100 libras!
Jacinto exala um profundo suspiro, torce-se todo no leito e, poucos momentos após, no meio do espanto geral, caminhava pelo aposento, como se nada lhe tivesse acontecido.
O próprio Nicola azulou, levando apenas o "manômetro".

CAPÍTULO QUARTO:

Dona Magnólia guardou segredo do que aconteceu ao seu caro esposo, até que este, passados alguns anos, morria de fato, regenerado daquele "senão" que muito o fez sofrer durante os dias da morte aparente.
É que "seo" Jacinto tivera naquela ocasião uma síncope, durante a qual sua alma, segundo me afirmou aquela senhora, perambulando pelo espaço, descera até o quinto circuito do inferno, onde o diabo havia plantado no alto de pequena colina fosforescente, uma bandeira enorme, cuja flâmula media cerca de um quilômetro de comprimento.
- Eis aí, Jacinto amigo -  disse-lhe o diabo - o fruto da tua obra sobre a terra, isto é , aquilo que julgavas coisa fútil.
Com efeito, cheio de espanto, "seo" Jacinto reconheceu que todos os retalhos que furtara faziam parte da colossal bandeira, tendo no reverso de cada um a fotografia de seu dono, perfeitamente reconhecível.
Muita coisa viu mais "seo" Jacinto por aquelas paragens infernais, que, se as divulgasse todas, fariam modificar a face do mundo!
Daí por diante, quando ele preparava-se para cortar o pano, conforme suas instruções, dona Magnólia gritava-lhe:
- Olha a bandeira!
E "seo" Jacinto derrubava logo a tesoura, fazendo o sinal da cruz.

* Este fato que me foi contado pela viúva do herói Jacinto não é fantasia.
Com exceção do capítulo onde se relata a operação trepanatória do crânio, tudo o mais é verdade pura, incontestável.
Publiquei-o agora porque há nele muito que pensar e que aprender, principalmente na época que vamos atravessando.

- Publicado no extinto jornal "O Progresso" de 29 de março de 1.931.
Autor: Dr. Ferdinando Cipó
( Pseudônimo do Major Luiz Valio. A maioria dos artigos escritos por ele, assinava-os como J. SEVERO.)

domingo, 29 de abril de 2012

A CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO E O CIDADÃO EMÉRITO ESQUECIDO




O pensador Montesquieu, considerado o pai da história e patrono da história da filosofia, foi o precursor da antropologia na classificação das formas políticas da sociedade humana: monarquia, aristocracia e comuns. Um tal de Jacques Le Goff apregoou que a história é cíclica, repetitiva e sobretudo mentirosa. E não é? A nova geração de pesquisadores brasileiros está trabalhando para recolocar a História do Brasil no caminho da verdade. 

Se dentro de um conceito universal, a história tem o poder mágico de passar da realidade para a lenda, o que pode acontecer numa cidade do tamanho de São Miguel Arcanjo, onde a sua história foi mal escrita por garranchos disformes numa casca de palmito, ou na parede branca da falta de memória com um pedaço de carvão, até se apagar de vez. 

Estas considerações principiaram como ruminações ao antever as comemorações do 122° aniversário da Câmara Municipal de São Miguel Arcanjo, da qual os poucos compêndios, já sem muita credibilidade por personificar heroicamente certos personagens, registram o seguinte fato: “A Câmara Municipal da Vila de São Miguel Arcanjo criou-se no dia 30 de outubro... A primeira Câmara Municipal da Vila de São Miguel Arcanjo era constituída de sete vereadores, sendo: Manoel Fogaça de Almeida, Alfredo Olegário dos Santos Terra, João Augusto de Souza Nogueira, José Alves Pereira, Ernesto Arantes de Noronha, Jeremias Moreira Branco e José Leme Brizolla. No dia da criação da Câmara, deixou de comparecer o cidadão José Leme Brizolla. Ainda no dia 30 de outubro de 1889, foi feita a eleição do primeiro Presidente da nova Câmara, verificando a seguinte votação: Manoel Fogaça de Almeida (quatro votos, )Alfredo Olegário dos Santos Terra(dois votos). Sendo dessa forma constituída a primeira autoridade e o primeiro Presidente da Câmara do Município” (sic). 

E quem foi o secretário que redigiu essa primeira sessão de posse para a formação da Câmara, antes da conhecida primeira ata guardada a sete chaves, a qual passa a registrar os primeiros trabalhos dos vereadores já constituídos? Quem estava lá, no histórico dia 30 de outubro, há 122 anos? 

Era o primeiro secretário, cidadão Manoel Rufino de Medeiros,  que sem nenhuma explicação dos historiadores da época, foi desrespeitosamente omitido. Hoje é apenas um personagem obscuro que a história esqueceu. Aliás, a história do município é cheia de contradições que precisam ser revistas, a começar pela tradição oral da doação das terras para a construção da capela, atribuída à dona Maximina Ubaldina Nogueira Terra.

São Miguel Arcanjo passou a existir historicamente no papel a partir dos anos 50. Primeiro através do engenheiro Ricardo Gambleton Daunt que palmilhou as sesmarias do tenente Urias e arrecadou documentos confiáveis. Após ele, baseado provavelmente em comentários populares, o agente do IBGE, Daniel Carneiro registrou em documentos desse instituto o resumo de uma tradição oral na qual aparece dona Maximina como doadora das terras de São Miguel Arcanjo. 

O historiador Manoel Valente Barbas em sua obra “Da Fazenda Velha à São Miguel Arcanjo” no capítulo XIX, página 121 escreve sobre a doação das terras ao patrimônio da Paróquia de São Miguel Arcanjo ao cônego Júlio Marcondes, secretário do bispado de São Paulo o seguinte: “Em abril de 1884 vai por mim assinada, Tereza Augusta Nogueira, desta freguesia da Fazenda Velha, perante a testemunha de Manoel Rufino de Medeiros(...) declaro e faço doação de uma parte de 750 braças de alto com quatrocentos e cinquenta de fundos(...) sem qualquer embaraço para que se empregue à capela com a condição de nunca ser vendida”. 

Conforme Judas Isgorogota, biógrafo do poeta Vital Fogaça de Almeida, filho do primeiro Presidente da Câmara, em 17 de junho de 1957 foi comemorado o centenário de Manoel Fogaça de Almeida. Houve sessão magna com a presença do deputado Ciro Albuquerque. Falou-se de história nessa sessão solene, principalmente sobre a formação da primeira Casa de Leis. Mais uma vez o primeiro secretário, Manoel Rufino de Medeiros não foi mencionado. 

As autoridades, os estudiosos e os pesquisadores da história do município não podem passar um rolo compressor em cima dos fatos. É evidente que naquela época, Manoel Rufino de Medeiros era um dos poucos cidadãos letrados com condições para redigir decretos, escrituras, requerimentos e atas, numa vila que mal se desvencilhava de sua condição de bairro rural de Itapetininga, por isso mesmo, composta de pessoas analfabetas em sua maioria, assim como políticos que sabiam, quando muito, desenhar o próprio nome para votar. Após trinta e um anos(1889/1920), quando por motivo de saúde Manoel Rufino de Medeiros deixou de registrar e escrever os atos emanados do legislativo, seu filho Mário Augusto de Medeiros, foto acima, assumiu esse mister. Este também a história esqueceu.

Ainda há tempo para que nossos ilustres cidadãos, e outros que agora fazem a história do município, cumprirem aquela máxima que diz “dar a César o que é de Cesar”. Os pares da Câmara poderiam reconhecer esse lapso lamentável do passado e como escusas, denominar uma rua ou algo do gênero com o nome de Manoel Rufino de Medeiros e outra com o de Mário Augusto de Medeiros. 

Longe de qualquer preconceito ou acepção de pessoas, se o Tapichi por ser uma figura popular dos bares e botequins, por sua longevidade etílica mereceu reconhecimento “pós mortem”, Manoel Rufino de Medeiros pelo seu trabalho, merecia mesmo ter seu retrato perenizado no quadro de honra das figuras ilustres da Câmara. Ali mesmo, onde sorrateiramente, o major Fonseca, há muitos anos homenageado com o nome numa das principais escolas de Itapetininga, ocupa um espaço que não é dele. A falta de seriedade nas pesquisas históricas fez dele um intruso, enquanto os legítimos filhos da terra são esquecidos.



(Paulo Manoel in Chãomiguelense)


FRASE DE PAULO MANOEL: O povo que não conhece sua história está fadado a repetí-la, principalmente seus erros".


"Cara Luiza,

Mais uma vez vejo, com gratidão, referências ao nome de meu avô Mário.
No ano passado tive a oportunidade de publicar um texto: Manoel Rufino de Medeiros - O cidadão emérito esquecido. Manoel Rufino era pai de Mário, meu bisavô portanto.
Tanto Mário como Manoel Rufino são exemplos comuns da falta de seriedade nas pesquisas históricas de nosso município, ocasionando consequentemente ignorância, descaso e desrespeito com seus cidadãos.
Como citado no texto sobre Manoel Rufino: Longe de preconceitos ou acepção de pessoas, mas se o Tapichi, por ser uma figura popular dos bares e botequins, por sua longevidade etílica, mereceu reconhecimento público por parte de nossa Câmara Municipal, por que Mário Augusto de Medeiros e Manoel Rufino de Medeiros, figuras públicas de seus tempos, de comprovada contribuição à nossa cidade, inclusive com trabalhos (não remunerados) prestados nessa mesma casa de leis, não são merecedores desse reconhecimento?
Minha foto
"O povo que não conhece sua história está fadado a repetí-la, principalmente seus erros".
Abraço
           

---------Paulo Manoel -----------

DO RAÍZES & FOLHAS




A NATUREZA E SEU NATURAL EQUILÍBRIO.

FILME QUE EU RECOMENDO PARA HOJE:

ADRIANA VALIO ACREDITA EM VIDA FORA DO PLANETA


(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Adriana Valio conversou com campuseiros nesta manhã na Campus Party sobre as possibilidades de encontrarmos vida fora da Terra. Ela ainda explicou o que pode ser considerado um planeta habitável e quais são suas características, assim como quais são as técnicas utilizadas para detectá-los.
Mas o que é um planeta?
Como definido pela União Astronômica Internacional (IAU na sigla em inglês) em 2006, um planeta deve: estar em torno de uma estrela (como o Sol); possuir uma forma esférica e massa mínima; ser o objeto dominante em sua órbita. Foi a partir daí que Plutão deixou de ser considerado como um dos oito outros elementos do nosso Sistema Solar.
Quando se trata de planetas extrassolares, ou seja, aqueles que estão além do nosso sistema planetário, as definições são um pouco diferentes. Eles precisam possuir massa menor que a do Sol, mas também é necessário que estejam orbitando uma estrela que possa produzir energia própria.
O primeiro deles foi descoberto em 1995 por Mayor & Queloz. O elemento encontrado possuía cerca de metade da massa de Júpiter e orbitava em torno de uma estrela considerada normal.

Detecção e satélites

Até a data de ontem, 758 exoplanetas já foram descobertos, e a detecção desses elementos pode ser feita de algumas formas. Entre elas, pode-se levar em consideração a velocidade radial, pois o planeta também exerce uma atração gravitacional sob a estrela. Neste caso, ambos giram em torno do centro da massa do sistema.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Também é possível detectar planetas que estejam em trânsito, ou seja, no momento de um eclipse. Nessa ocasião, o elemento observado passa na frente de sua estrela, sendo possível identificar uma sombra enquanto realiza o movimento. A primeira detecção através desta técnica ocorreu em 2000 e teve duração de 2h30.
Adriana Valio ainda comentou um pouco sobre o trabalho feito pelos satélites responsáveis pelas descobertas de sistemas extrassolares. Um deles é o CoRoT, que já encontrou 24 planetas até hoje. Ela ainda explicou que a vantagem deste equipamento é que a observação feita por ele acontece de forma contínua durante 150 dias.
Outro elemento mencionado foi o satélite Kepler. Ele já confirmou a existência de 30 sistemas planetários com 61 planetas, que orbitam bem próximos a suas estrelas hospedeiras (mais próximos do que Vênus está do Sol).

Afinal, existe vida lá fora?

Valio explicou que a vida como conhecemos hoje (como nós, seres humanos) pode ser difícil de existir atualmente, pois ainda não foi encontrado um planeta tão parecido ou idêntico à Terra. Mas a vida pode existir em outras formas e, para que ela possa se desenvolver, é preciso levar em consideração a Zona de Habitabilidade.
Uma zona habitável é definida da seguinte forma: as distâncias mínima e máxima entre um planeta e sua estrela devem estar no limite aceitável para que possa existir água líquida em um planeta. Entre os diversos exoplanetas descobertos, cerca de 16 deles podem ser habitados por algum tipo de vida, como bactérias.
A também professora ainda disse que, dos planetas possivelmente habitáveis, apenas 4 são os melhores candidatos para a existência de alguma forma de vida. O melhor destes seria o Gliese 581, um sistema triplo que está situado a 20,5 anos luz da Terra. Ele ainda possui 1/3 da massa do Sol, sua luminosidade é 50 vezes menor que a deste astro e a temperatura pode ir de -3 a 40°C.

Por Rodrigo Alves de Brito em 9 de Fevereiro de 2012.


Atualmente, Adriana Valio é  Professora Pesquisadora na Universidade Presbiteriana Mackenzie e 
Professora de Pos-Graduação em Astrofisica no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

POR FALAR EM RICO:

Você ouviu o "causo" que o Rolando Boldrin contou hoje no "Senhor Brasil"?
Não sei contar piada, mas lá vai o que "peguei":

Eram dois homens amigos, mas muito amigos mesmo. Um deles, pobre que dava dó; mulher e filhos para sustentar, era uma lástima só. O outro, muito rico, bota riqueza nisso. Interessante o fato de ambos serem muito amigos...
Calhou que um dia, o amigo pobre morreu.
O amigo rico, inconsolável, no velório do pobre, chorava feito bezerro desmamado à força.
- Meu amigo, mas não é possível. Não pode ter acontecido isso com você. Que desgraça! Como é que fica a sua família? A mulher? As crianças? Como é que vão viver sem você? 
E o amigo rico chorava e chorava em cima do morto.
Uns dois lenços ele molhou ali.
De um lado, a mulher chorando e do outro, os guris:
- Mas por que isso foi acontecer? Pobre do meu amigo! Mas que desgraça! Olhe a criançada! Como é que vão fazer de agora em diante?
Foi na hora de fechar a tampa do caixão que o amigo rico, molhando o terceiro lenço, desandou a prometer ao moribundo, diante de todo mundo:
- Meu amigo, vá, descanse em paz. Eu prometo olhar pela sua família. A escola que meus filhos frequentarem, os seus filhos vão frequentar. A comida que minha família comer, a sua também comerá. Vou até mandar consertar aquela minha casa que fica no alto do morro e mandar sua família para lá viver. Eu lhe prometo, meu amigo!
E não é que ele fez mesmo tudo o que havia prometido? 
Colocou as crianças na mesma escola onde seus filhos estudavam. 
Todo mês, mandava mantimentos e mantas de carnes para a família. 
Uma das suas casas ele mandou reformar e já a família do amigo pobre para lá foi residir.
Tudo nos conformes.
Passou o tempo.
Um, dois, três anos...    
Um belo dia, ele amanheceu com vontade de apreciar como estava indo a família do amigo pobre (que Deus o tivesse!) e para lá se dirigiu.
Chegou.
Bateu à porta.
Veio atender uma mulher totalmente diferente daquela deixada pelo amigo pobre. Estava toda mudada. A pele, tratada, parecia uma seda, um veludo. 
Uma beleza de mulher!
Ela quis abraçá-lo, ele esquivou-se, com medo de pecar contra a memória do amigo morto. 
- Preciso partir rapidinho. Só vim mesmo saber como estavam. 
- Ara! Mas o senhor não toma um café comigo? Entre!
- Bom, o café eu tomo!
E quase se queimou todo com o líquido, tencionando ir embora logo dali, com medo de pecar contra o pobre amigo pobre que se fora.
Mas quando se ia de fato embora dali, voltou-se para a mulher e disse:
- Tá muito bom, então. Mas...Minha senhora, o dia que a senhora resolver proceder mal, me dê preferência! 
Adoro o Rolando Boldrin!

RICOS BRASILEIROS, PERO NO MUCHO!



Segundo a BBC Brasil, Antônio Luiz Seabra, 69 anos, dono da Natura ( com 5,7 bilhões de reais) e Lily Safra, viuva do banqueiro Edmond Safra ( com 2,3 bilhões de reais ) 

fazem parte da lista das cem pessoas mais ricas que moram no Reino Unido.


BOM QUEM PODE ESCOLHER SOB QUE ARES E GOVERNO VIVER!

E O MALUF, HEIN? PROCURADO PELA INTERPOL!


A Procuradoria-Geral de Nova York ganhou ação proposta pelo deputado Paulo Maluf (PP-SP) e seu filho, Flávio Maluf, que pediam a retirada do nome de ambos do alerta vermelho da Interpol (Polícia Internacional) - índex dos mais procurados em todo o mundo.Em decisão assinada na terça-feira, a juíza Marcy Friedman, da Suprema Corte de Justiça do Estado de NY, rechaçou a argumentação dos advogados de Maluf e indeferiu o pedido do ex-prefeito de São Paulo (1993-1996). A defesa pedia, além do arquivamento de ação contra os Maluf por suposto envio de US$ 11,6 milhões para conta bancária nos Estados Unidos, o afastamento do promotor americano que os incluiu na lista da Interpol. A juíza recusou arquivamento do caso sob o argumento de que os acusados não provaram suas alegações. A procuradoria de NY sustenta que recursos controlados pelos Maluf migraram para conta na Ilha de Jersey. A investigação mostra que parcela do dinheiro foi usada para cobrir despesas pessoais do ex-prefeito e sua família. A procuradoria o acusa por lavagem de dinheiro. Se condenado, Maluf pode pegar 25 anos de prisão nos EUA. Ele sempre negou manter dinheiro no exterior. O promotor de Justiça de São Paulo, Silvio Marques, declarou: "Caso o ex-prefeito e seu filho saiam do Brasil poderão ser presos e extraditados para os Estados Unidos".

"Agência Estado".



E O HOMEM DEPUTANDO NO BRASIL!

ESTA TERRA É DA CAROCHINHA MESMO!


A ÚLTIMA CHURRASCADA NA FAZENDA BOM RETIRO.



A foto acima reproduz a cidade de São Miguel Arcanjo, minha terra natal.
As terras lá no alto pertenceram ao meu avô, Major Luiz Valio; depois dele, ao meu pai, Luiz Valio Júnior e hoje estão lá do jeitinho que eram antes.
Chamava-se "Sítio Bom Retiro"

Como eles amavam essas  terras!

Para nós, seus filhos, nada significaram, porque terra 
é para quem gosta, não para quem herda.

Quando em 1.992 vendemos as terras para Antonio Ayub, eu ainda residia em São Paulo; para despedir-me delas, trouxe amigos de São Paulo e fizemos lá uma bela churrascada.

O saudoso Elpídio Delacqua, que passou a administrar aquelas terras, era um dos melhores "churrasqueurs" da cidade e foi ele quem, na maior boa vontade e amizade, esteve conosco naquela dia, o qual encompridamos até altas horas da noite, pois a noite estava lindíssima e o céu salpicado de pontos luminosos. 


O Elpídio eu já conhecia desde a década de 70 quando lecionei por dois anos na "Escola Municipal da Fazenda Dom Bosco", fazenda essa de propriedade de João Cereser, o homem que deu nome ao vinho de "São Miguel Arcanjo".

Junto comigo, as professoras Maria Alice Silva, hoje residindo em Pilar do Sul (é mãe de um grande músico e advogado), e a saudosa Alice Arantes Galvão, fomos as primeiras professoras do lugar, desde quando as aulas eram dadas num salão pegado à residência de João Cereser. 


Pegado à nova Escola havia uma extensa mata: nossas aulas eram constantemente embaladas pelo som dos bugios. 

Retornando à memória anterior, sem o saber, despedíamos de Elpídio naquele dia.

Também foi a última vez que vi o lugar onde vivi minha primeira infância e adolescência. Falo assim porque ao começar a estudar, fui morar com minha avó à Rua Governador Pedro de Toledo, 500; depois de sua morte, em 1.963, aí, sim, passei a morar definitivamente com meus pais ora no Sítio, ora na cidade, numa casa da família Valio que ficava na esquina da Rua Cônego Francisco Ribeiro com a Monsenhor Henrique Volta, já inexistente.  

Algumas fotos daquela época contam um pouco sobre a história da Imobiliária Digimóvel, localizada no Itaim Bibi, onde eu trabalhava. 

Desde a mulher do cafezinho, até a recepcionista, a telefonista, o office-boy, o corretor de imóveis, os irmãos do corretor, eu, na época, Gerente Administrativo e o proprietário aparecem nas fotos. Teve gente que não quis aparecer, porque estava filmando o local.

Na sétima foto, o Elpídio. Na 13a., o dono da firma. Na  15a., o pé de jatobá, também conhecido como pão-de-ló-de-mico que todos nós adorávamos, principalmente depois de uma chuva com vento que acabava derrubando seus frutos deliciosos. Na primeira foto, a minha sala de trabalho.









 















Por que estou saudosista hoje?

Porque recebi uma ligação do ex- corretor José Pinto Reis, presente nas fotos, que atualmente é proprietário de sua própria Imobiliária. 

E estamos planejando um encontro aqui em São Miguel Arcanjo, depois de 20 anos deste evento e depois de dezoito anos sem nos vermos pessoalmente.
Que coisa boa!

APOSTADOR DE SÃO MIGUEL ARCANJO FATURA MAIS DE R$ 1 MILHÃO.




 Foto: reprodução da internet.

Um apostador do município de São Miguel Arcanjo, nome ainda não revelado, acertou sozinho as cinco dezenas da Quina, concurso 2884, sorteado neste sábado em Forquilhinha-SC, e vai receber um prêmio de R$ 1.002.624,19.
Os números sorteados foram: 28, 44, 65, 72 e 76.

Enquanto o sortudo sãomiguelense acertou sozinho a quina, outros 66 acertaram a quadra e vão receber R$ 5.854. 
Outros 5.297 apostadores acertaram o terno e receberão R$ 104.

Fonte: Blog do Sérgio Santos.


POR ISSO QUE O DOMINGO AMANHECEU BRUSCO PARA NÓS OUTROS!
ESSE JÁ PODE IR EMBORA FELIZ!



sábado, 28 de abril de 2012

GOSTA DE JAZZ?


Que tal irmos a Itapetininga hoje à noite?
O grupo Delicatessen Jazz estará no teatro do Sesi a partir das 20h.
A entrada é gratuita.

PRIMEIRA CAMINHADA E CORRIDA DE RUA DO TRABALHADOR PÚBLICO.


Li no Blog do Sérgio Santos que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Pilar do Sul, S. M. Arcanjo, Sarapuí e Tapiraí (SINDPUB) realizará, no dia 6 de maio, a 1ª Caminhada e Corrida de Rua do Trabalhador. 
O lema do evento é saúde e cidadania e tem por objetivo despertar na população a importância de realizar atividades físicas.


O atual Presidente do Sindicato é Pedro Samuel de Camargo e o diretor José Antonio Proença.

De minha parte, eu nem sabia que os servidores públicos de São Miguel haviam se engajado nalgum sindicato, visto que essa classe sempre teve medo de procurar por seus próprios direitos. Quem não se lembra do tempo do prefeito Zaga? Quem nunca foi humilhado por ele naquela Prefeitura?

Se aconteceu, parabéns!

A isso chama-se evolução.


PARALELO DO "POETA": ARI X SERRA

"Luiza, hoje à tarde, li rapidamente, a manchete do tablóide do Kalilo, que aparece com novo formato, mostrando que até o Ari "mandão' é um provável candidato à prefeito, além do Valdir, do Mori,etc
Faço aqui um paralelo, sobre a biografia do Zé Cerra, que ainda não conseguiu acrescentar em seu currículo como um profissional da política que é, o cargo de Presidente do Brasil.
Penso que com a idade bastante avançada, esses dois queiram levar e apresentar para São Pedro, esse cargo máximo em seus currículos.
Aqui fica a torcida contrária, para que não conquistem essa posição por serem excessivamente arrogantes".

Poeta, tem mais gente que não conseguiu ser presidente neste país, tais como: Paulo Maluf, Ulisses Guimarães, Rui Barbosa. Mas você tem razão em comparar o Ari Rosa do Nascimento com José Serra, porque o PSDB, de repente, virou oposição no país, igualzinho era o PT antigamente. O PT não tinha a maioria dos intelectuais com ele? 
O dia da caça chegou!
OXALÁ CHEGUE PARA SÃO MIGUEL TAMBÉM!
CAÇA AO PSDB DE SÃO MIGUEL ARCANJO!
  

O CIRCO


(((((((( do JORNAL POSTAL -
Salário do prefeito de São Miguel 'cidade sub-desenvolvida':R$ 7.904,00,o vice R$ 2.069,00,presidente da Câmara R$ 3.104,00,e o salário dos VEREADORES R$ 2.169.00 por algumas horinhas mensais de trabalho,aproximadamente 8 horas/mês.Você trabalhador tem que cumprir 220 horas/mês!!!!!

A PREFEITURA TEM 45 CARGOS DE CONFIANÇA!AINDA EXISTEM MUITOS 'MARAJÁS' POR AÍ!))))))))

POIS NÃO É?
TEM DUAS SEMANAS QUE UM CIRCO INSTALOU-SE A DOIS QUARTEIRÕES DE MINHA RESIDÊNCIA.
COMO TODOS OS OUTROS CIRCOS E PARQUES QUE NOS VISITAM, DAQUI A POUCO ELE ZARPA, MAS OS "PALHAÇOS" CONTINUARÃO MORANDO AQUI.