segunda-feira, 31 de maio de 2021

LEWIS HAMILTON COMPARTILHOU!!!!


OBRIGADA, LEWIS HAMILTON PELO SEU COMPARTILHAMENTO SOBRE A MANIFESTAÇÃO CONTRA BOZO GENOCIDA NA AVENIDA PAULISTA, SÃO PAULO, BRASIL, EM 29 DE MAIO/2021.
DEUS CONTIGO!





PARABÉNS!

ITAPETININGA, PRESENTE NO ATO DE 29/05/2021!





GRANIZO ONTEM, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.


FOI RAPIDINHO, MAS OLHA O TAMANHO DISSO AÍ!
ARQUIVO PESSOAL PARA O G1.





B. J. THOMAS:


 

ACONTECEU NO SÁBADO, 29/05:


O cantor B. J. Thomas, que fez grande sucesso nos anos 70 com músicas como “Raindrops Keep Fallin’ on My Head” e “Rock and Roll Lullaby”, morreu aos 78 anos, após complicações decorrentes de um câncer de pulmão.
Que Deus o tenha em bom lugar.




Surpresinha pro Bozo no asteamento da bandeira HASTEAMENTO É COM H, POR FAVOR!

OS CEM ANOS DA WALL STREET NEGRA

 

Tulsa: Massacre que destruiu a 'Wall Street Negra' completa 100 anos ainda pouco conhecido.
30 maio 2021/BBC NEWS.



CRÉDITO,DIVULGAÇÃO/GREENWOOD CULTURAL CENTER/Legenda da foto,Teatro completamente destruído durante o ataque à "Wall Street negra".

Um dos piores capítulos na longa história de violência racial nos Estados Unidos, e que até pouco tempo atrás muitos americanos nunca tinham ouvido falar, completa agora 100 anos.
Em 31 de maio de 1921, na cidade de Tulsa, no Estado de Oklahoma, uma multidão de pessoas brancas invadiu e destruiu o distrito de Greenwood, que na época era uma das comunidades negras mais prósperas do país, apelidada de "Wall Street Negra".
A violência se estendeu por 18 horas, durante as quais mais de mil casas e estabelecimentos comerciais foram saqueados e incendiados. Alguns historiadores calculam que até 300 pessoas tenham sido mortas.
Cerca de 10 mil ficaram desabrigadas.
Na semana passada, uma mulher de 107 anos, a sobrevivente mais antiga do massacre, foi ao Congresso dos Estados Unidos "para buscar justiça".
"Estou aqui para pedir ao meu país que reconheça o que aconteceu em Tulsa em 1921."
O episódio, ausente de livros escolares durante décadas, voltou a ganhar atenção quando foi tema do capítulo inicial da série Watchmen, da HBO. Muitos espectadores confessaram que não sabiam do que se tratava.



CRÉDITO,DIVULGAÇÃO/GREENWOOD CULTURAL CENTER
Legenda da foto,Greenwood antes do massacre.

Uma das atrizes da série, Regina King, à época, chegou a tuitar uma reportagem sobre o tema, depois de ver "tantos tuites (dizendo) que Watchmen era a primeira vez que ouviam sobre a 'Wall Street Negra' e que não tinham ideia de que a abertura (da série) mostrava o massacre de Tulsa, que não foi ensinado em aulas de história nos Estados Unidos".

Prosperidade
A Tulsa do início da década de 1920 era uma cidade moderna de mais de 100 mil habitantes. Alguns anos antes, a descoberta de poços de petróleo havia enriquecido muitos moradores brancos e também alguns negros que tinham terras na área.



CRÉDITO,DIVULGAÇÃO/GREENWOOD CULTURAL CENTER Legenda da foto,Loja em Greenwood, antes do massacre.

Mas esse era um período de violência racial, com linchamentos e rígidas leis de segregação, que proibiam que negros frequentassem os mesmos ambientes que a população branca. Assim como em várias outras cidades americanas, os trilhos da ferrovia marcavam a separação entre a parte negra e a parte branca da cidade.
O distrito de Greenwood ficava ao norte dos trilhos. A partir de 1905, a área começou a atrair comerciantes e empreendedores negros, dando início ao que ficaria conhecido como a "Wall Street Negra", uma das mais bem-sucedidas comunidades negras em um país que somente poucas décadas antes havia abolido a escravidão.
Segundo o historiador Scott Ellsworth, autor do livro Death in a Promised Land: The Tulsa Race Riot of 1921 ("Morte em uma terra prometida: o tumulto racial de Tulsa de 1921", em tradução livre), a maioria dos 10 mil residentes negros da cidade vivia em Greenwood.


CRÉDITO,OKLAHOMA HISTORICAL SOCIETY
Legenda da foto,Moradores tiveram que viver em barracas após destruição.

"Um bairro vibrante que abrigava dois jornais, várias igrejas, uma biblioteca e vários estabelecimentos comerciais que pertenciam a proprietários negros", escreveu Ellsworth em um artigo para a Oklahoma Historical Society (Sociedade Histórica de Oklahoma).
Os 40 quarteirões que formavam a chamada "Wall Street Negra" eram pontuados por hotéis, restaurantes, joalherias e cerca de 200 estabelecimentos comerciais de pequeno porte, como farmácias, armarinhos, lavanderias, barbearias e salões de beleza. Havia até um cinema.
As casas elegantes de Greenwood eram endereço de muitos médicos, dentistas, advogados e outros profissionais negros de renome. "A. C. Jackson era considerado o melhor cirurgião negro do país. Simon Berry era um piloto negro que tinha seu próprio avião e era proprietário de um serviço de transportes", disse à BBC News Brasil no ano passado a diretora de programação do centro cultural de Greenwood, Mechelle Brown.
"Era extraordinária a prosperidade que existia na comunidade negra de Tulsa na época", afirmou Brown.



CRÉDITO,DIVULGAÇÃO/MARK HILL/HBO
Legenda da foto,Dajour Ashwood, Steven Norfleet and Alexis Louder em cena da série “Watchmen”, da HBO

Tensão racial e ressentimento
Mas Ellsworth observa que Tulsa também tinha problemas, com altas taxas de criminalidade e casos de linchamento, inclusive o de um jovem branco acusado de assassinato e morto por uma multidão branca meses antes do massacre em Greenwood.
Historiadores ressaltam que, nessa época, em todo o país, havia ressentimento por parte de muitos brancos com o fato de alguns negros serem bem-sucedidos. Os anos anteriores já haviam registrado dezenas de conflitos raciais em diversas cidades americanas, com centenas de negros mortos.
"Muitos brancos tinham inveja do sucesso dos afro-americanos, faziam comentários do tipo 'como esses negros ousam ter um piano de cauda em sua casa se eu não tenho um piano na minha?'. Também acreditavam que os afro-americanos estavam roubando seus empregos", diz Mechelle Brown.
Ela ressalta ainda que o grupo supremacista branco Ku Klux Klan tinha muita força nos anos 1920. A primeira Ku Klux Klan operou entre as décadas de 1860 e 1870, durante o período de Reconstrução. Em 1915, foi fundada a segunda versão do grupo. "Muitos líderes municipais, policiais, bombeiros eram membros da Ku Klux Klan", afirmou Brown.
Segundo Ellsworth, a "explosão de violência" em Greenwood foi um entre vários episódios semelhantes ao redor do país. "Ocorreu durante uma era de profundas tensões raciais, caracterizada pelo nascimento e rápido crescimento da chamada segunda Ku Klux Klan e pelos esforços determinados de afro-americanos para resistir aos ataques contra suas comunidades, particularmente na questão de linchamentos", escreveu o historiador.



CRÉDITO,DIVULGAÇÃO/OKLAHOMA HISTORICAL SOCIETY
Legenda da foto,Greenwood depois da destruição

Gritos no elevador
O episódio que provocou o massacre em Greenwood ocorreu em 30 de maio de 1921. Naquela tarde, um engraxate negro chamado Dick Rowland, de 19 anos, pegou o elevador no Drexel Building, prédio onde ficava o único banheiro que os negros tinham permissão para usar no centro da cidade. A ascensorista, uma jovem branca chamada Sarah Page, deu um grito.
Segundo Ellsworth, não se sabe o que causou a reação da moça, mas "a explicação mais comum é que Rowland pisou no pé de Page ao entrar no elevador, fazendo com que ela gritasse".
Rowland foi detido e, no dia seguinte, o jornal Tulsa Tribune noticiou que ele havia tentado estuprar Page. "Além disso, segundo testemunhas, o Tribune também publicou um editorial, hoje perdido, intitulado 'Negro será linchado esta noite'", escreveu Ellsworth.
Uma multidão de brancos se dirigiu à cadeia, mas o xerife se recusou a entregar o prisioneiro. Ao ficarem sabendo disso, dezenas de homens negros de Greenwood, muitos deles veteranos da Primeira Guerra Mundial que estavam armados, também se dirigiram até a cadeia, para ajudar a proteger Rowland. A ajuda foi recusada pelo xerife.
"Quando (os negros) estavam indo embora, um homem branco tentou desarmar um veterano negro, e um tiro foi disparado. O tumulto começou", relatou Ellsworth.

Destruição
Frustrados por não terem conseguido linchar Rowland, brancos armados começaram a atacar negros aleatoriamente, atirando contra pessoas e casas. De acordo com Ellsworth, as autoridades pouco fizeram para conter o conflito nessas primeiras horas, concentrando-se em proteger bairros com moradores brancos — que não estavam sob ataque.



CRÉDITO,OKLAHOMA HISTORICAL SOCIETY
Legenda da foto,Registro histórico da destruição em Tulsa.

Quando a madrugada de 1º de junho chegou, a multidão enfurecida já reunia milhares, e se dirigiu a Greenwood. Segundo testemunhas, os invasores atearam fogo às casas e lojas. Objetos de valor foram roubados, e o resto destruído. Pelo menos uma metralhadora e até aviões foram usados nos ataques.
Sobreviventes relataram ter visto homens, mulheres e crianças mortos a tiros ao tentar escapar das chamas, entre eles A. C. Jackson, o renomado cirurgião negro, que foi alvejado ao sair de sua casa com as mãos para cima e se render a um grupo de homens brancos. O corpo de bombeiros não respondeu aos chamados de emergência.
"Quando o reforço da guarda nacional chegou a Tulsa, às 9:15 da manhã, a maior parte de Greenwood já havia sido destruída", escreveu Ellsworth. "Quando a violência finalmente chegou ao fim, a cidade estava sob lei marcial, milhares de cidadãos haviam sido detidos por guardas armados e a segunda maior comunidade afro-americana do Estado havia sido reduzida a cinzas."
Até hoje não há consenso sobre o número de vítimas. Um relatório publicado em 2001 por uma comissão que investigou o episódio diz que foi possível confirmar 39 mortos, sendo 26 negros e 13 brancos, mas que as estimativas anteriores, de até 300 vítimas, podem ser verdadeiras - já que muitos corpos podem ter sido jogados em valas comuns e no rio Arkansas, conforme o relato de testemunhas.



CRÉDITO,OKLAHOMA HISTORICAL SOCIETY
Legenda da foto,Outrora vibrante, a região ficou reduzida a escombros.

Os sobreviventes do massacre foram detidos e levados a acampamentos. Os moradores de Greenwood declararam prejuízo de US$ 1,8 milhão de dólares na época, mas as seguradoras se recusaram a pagar.
Sarah Page, a ascensorista, retirou a acusação contra Dick Rowland, e ele não foi indiciado. Mas, mesmo assim, as autoridades decidiram que os negros eram os culpados pela violência, classificada como um motim racial. Nenhum dos invasores brancos jamais foi responsabilizado.

Esquecimento e investigação
Segundo Ellsworth, a maior parte da população negra de Tulsa ficou desabrigada após o episódio, mas dias depois já começaram a trabalhar na reconstrução de sua comunidade em Greenwood. Muitos se mudaram para barracas nos terrenos onde originalmente ficavam suas casas.
"Eles estavam determinados a ficar em Greenwood", diz Mechelle Brown. "E em 1925, a comunidade afro-americana já havia reconstruído Greenwood completamente."



CRÉDITO,OKLAHOMA HISTORICAL SOCIETY
Legenda da foto,A Oklahoma Historical Society reúne uma série de registros históricos do conflito.

Mas muitas famílias nunca se recuperaram. Com o tempo, o massacre caiu no esquecimento e o assunto virou tabu.
"Os brancos não queriam falar sobre isso, muitos tinham vergonha do que tinha acontecido", observa Brown. "Os negros também não queriam falar sobre isso. Eles diziam que era muito doloroso, e que para seguir em frente e reconstruir era preciso colocar essa parte da história no passado."
Em 1997, uma comissão estadual formada para investigar o episódio recomendou o pagamento de reparações aos sobreviventes. Também encontrou evidências de valas comuns e recomendou escavações para confirmar sua existência, mas as autoridades na época decidiram não ir adiante com nenhuma das recomendações.



CRÉDITO,OKLAHOMA HISTORICAL SOCIETY
Legenda da foto,Guarda nacional com negros detidos após o massacre.

Agora, às vésperas de completar cem anos, o massacre está sendo investigado novamente. No ano passado, o prefeito de Tulsa, o republicano G.T. Bynum, anunciou a reabertura do que chamou de uma "investigação de homicídio". Cientistas estão usando radares de penetração no solo para tentar encontrar as valas comuns. A investigação deve ser concluída até janeiro.
"O país inteiro vai estar olhando para Tulsa em 2021, na comemoração de cem anos, para ver como a cidade abordou essa história, como mudamos, o que aprendemos", observa Brown.

Com reportagem de Alessandra Corrêa, de Winston-Salem para a BBC News Brasil.

BOLSONARO E OS FASCISTAS ESTÃO COM CARA DE PALERMAS

Médico bolsominion é preso no Egito | Galãs Feios

"MÉDICO" BOLSONARISTA TOMOU NA CABEÇA E FOI PRESO NO EGITO. QUEM LHE PAGOU A PASSAGEM? FOI LÁ FAZER O QUE?

 

Médico influencer brasileiro Victor Sorrentino é detido no Egito por assédio.
Vídeo que circula nas redes sociais mostra Sorrentino assediando vendedora em português, o que motivou denúncias da população egípcia.
DA REDAÇÃO/ O TEMPO/30/05/21

Victor Sorrentino foi preso no Egito após assediar sexualmente uma vendedora.
Foto: Reprodução/Instagram

O Ministério do Interior do Egito anunciou que foi detido o médico e influenciador brasileiro Victor Sorrentino, que assediou uma vendedora durante uma viagem à cidade de Luxor, no sul do país.
Um vídeo do médico assediando a vendedora em português, sem que ela entenda, tem circulado pelas redes sociais. As imagens foram feitas num bazar turístico, enquanto a mulher vendia papiros ao médico.
Ao comprar o produto, uma folha de madeira usada para escrita no Egito Antigo, Sorrentino se dirigiu à vendedora dizendo: "Elas gostam é do bem duro, bem duro! Comprido também fica legal, né?".
A trabalhadora riu, mas quando as imagens começaram a circular, as autoridades receberam denúncias da população. Segundo o governo egípcio, o médico será apresentado ao Ministério Público. Antes de ser detido, ele pediu desculpas pelo episódio nas redes sociais.
Victor Sorrentino tem quase um milhão de seguidores e é defensor do "tratamento precoce" contra a Covid-19, com o uso de medicamentos sem eficácia contra a doença, como cloroquina e ivermectina. 
Ele também é apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

CORRUPÇÃO E TRÁFICO DE DROGAS (PELA FAB) NO BRASIL DE BOLSONARO.

 

Antes de ser preso, sargento traficou cocaína sete vezes em avião da Força Área Brasileira.
Manoel Rodrigues foi preso em flagrante com posse de 39 quilos de cocaína em avião da comitiva de Bolsonaro.
Por Marcelo Hailer 31 maio 2021

Reprodução/YouTube

Manoel Silva Rodrigues, sargento da Força Área Brasileira (FAB), traficou cocaína em pelo menos sete viagens oficiais antes de ser preso na Espanha, em junho de 2019, ao desembarcar de um avião de apoio da comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), indica investigação realizada pela Polícia Federal (PF).
De acordo com informações do UOL a documentação do inquérito policial revela que o esquema continuou com a participação de outros militares brasileiros após a prisão de Manoel Rodrigues, que foi preso em flagrante após denúncia anônima, com posse de 39 quilos de cocaína avaliados em R$ 6,4 milhões, minutos após desembarcar no aeroporto se Sevilha, na Espanha.
A prisão do sargento com os quilos de cocaína se deu durante uma missão oficial do presidente Bolsonaro com destino ao Japão, onde foram realizadas reuniões com a cúpula do G20.
A FAB afirmou que após a prisão do sargento “procedimentos de segurança, os protocolos de embarque e desembarque foram revisados e aperfeiçoados”.
Segundo dados revelados pela reportagem do UOL, em todas as sete viagens oficiais em que a investigação aponta que houve tráfico, o sargento trocou mensagens criptografadas com a mulher Wilkelane Nonato Rodrigues que apontam para o sucesso da ação. Ao todo, foram quatro voos domésticos (São Paulo e Recife) e três internacionais com escalas na Espanha, onde a droga era entregue.
Rodrigues, durante uma dessas viagens enviou a foto de um braço levantado com um terço enrolado no pulso a Wilkelane. De acordo com o Ministério Público Militar (MPM), a postagem não era para demonstrar um ato de fé, mas sim um recado cifrado: o sargento obteve êxito em traficar cocaína em um avião da FAB durante missão oficial diplomática com destino ao Azerbaijão, com escala na Espanha, em abril 2019.
De acordo com a investigação policial, a primeira viagem suspeita do sargento pode ter acontecido em 18 de março de 2019. Neste caso, tratava-se de uma missão para São Paulo. A apuração policial aponta que Manoel e a mulher enfrentavam grave crise financeira, com contas atrasadas.
Mas, segundo a PF, a situação financeira do casal começou a melhorar com o retorno à Brasileira, e o casal quitou as suas dívidas.
O sargento estava lotado no Grupo de Transporte Especial (GTE), que é o setor da Aeronáutica responsável pelo transporte de autoridade. Desde 2015 o sargento fazia viagens ao exterior. Para a PF e o MPM, Manoel traficava de maneira recorrente nos aviões da FAB.
Em uma missão chefiada pelo deputado federal e presidente da Câmara à época Rodrigo Maia (DEM-RJ), que aconteceu entre os dias 30 de abril e 5 de maio, e que tinha como destino o Azerbaijão, o sargento aproveitou para traficar cocaína para Espanha. O roteiro da viagem também incluía agenda oficial no Líbano e paradas estratégicas em Cabo Verde, Madri, Roma e Lisboa.
De acordo com a investigação, no hotel em Madri, Manoel foi convidado para passear em Madri, mas recusou alegando que iria encontrar uma prima, quando, na verdade, ele saiu para fazer uma entrega de droga encomendada.
Após retornar da viagem ao Azerbaijão, a polícia descobriu que Manoel comprou uma moto Honda NC-750 por R$ 32.900. Além disso, o casal gastou R$ 25 mil na reforma de um apartamento em Taguatinga, no Distrito Federal e na compra de móveis. A investigação desconfia que Manoel recebeu, pelo menos, R$ 100 mil pelo transporte da droga.
A PF investiga a possibilidade de outros agentes envolvidos no esquema de tráfico. Um deles era o sargento Jorge Luiz da Cruz Silva, que usava o codinome de “Flamengo”. A investigação aponta que Jorge e Manoel estava no mesmo local em 28 de abril, véspera da viagem ao Azerbaijão, e em 24 de junho, um dia antes da missão ao Japão.
A investigação também aponta que Jorge e o sargento Márcio Gonçalves de Almeida eram amigos de Manoel. O primeiro era responsável pelo recrutamento de militares com atuação no GTE para atuar como “mulas” no tráfico internacional de drogas utilizando os aviões da FAB.
A quebra de sigilo bancário também demonstrou que, a parir do ano de 2015, os bens adquiridos pelos sargentos Jorge e Márcio já eram incompatíveis com o rendimento líquido de ambos, de aproximadamente R$ 4 mil mensais.
Os sargentos Jorge e Márcio, o ex-soldado Dario e Wilkelane tiveram a prisão decretada no dia 18 de março deste ano e também os bens bloqueados pela Justiça Militar de Brasília.
Wilkelane foi solta dias depois. De acordo com o Superior Tribunal Militar (STM: Piovesan, Jorge, Márcio e Dário encontram-se em liberdade com medidas cautelares diversas de prisão.

Com informações do UOL

MIGUEL RODRIGUES


AOS 56 ANOS, FALECEU NO DIA 30/05/2021, ÀS 14h25, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
PEDREIRO, SOLTEIRO, FILHO DE VICENTE RODRIGUES E LÁZARA FERREIRA RODRIGUES, NÃO DEIXOU FILHOS.
O SEPULTAMENTO SERÁ REALIZADO HOJE, 31/05/2021, ÀS 11h00, JUNTO AO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.

sábado, 29 de maio de 2021

Sambista transforma brincadeira do papa sobre o Brasil em música

CHEGA!

 

DOS VOTOS DOS VELHOS O BRASIL NÃO PRECISA MAIS. HAJA VISTO A ÚLTIMA ELEIÇÃO. VOTARAM NUM CONTO DA CAROCHINHA.
za Válio

LAÉRCIO DOMINGUES

iza Válio
COM A IDADE DE 52 ANOS, FALECEU NO DIA 29/05/2021, ÀS 06h28, EM ITAPETININGA.
VIGILANTE, ERA DIVORCIADO E NÃO DEIXOU FILHOS.
ERA FILHO DE JACIR DOMINGUES E AUGUSTA DO ESPÍRITO SANTO.
O VELÓRIO FOI REALIZADO EM ITAPETININGA.
O SEPULTAMENTO SERÁ REALIZADO LOGO MAIS, ÀS 16h00, JUNTO AO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo de Itapê.

PRA ONDE FOI O DINHEIRO PÚBLICO QUE DEVERIA SER USADO EM DIVERSAS OBRAS PELO PAÍS? OBRAS E DINHEIRO, DESAPARECERAM.......

 

Sem controle, onze mil obras somem dos bancos de dados do governo.
São 11.286 obras financiadas pela União, paralisadas há tempos. Elas simplesmente desapareceram dos bancos de dados do governo federal nos últimos dois anos
Por José Casado Atualizado em 28 Maio 2021


Era para estar em operação desde a Copa de 2014, mas sete anos depois o sistema de transportes alternativo (VLT) de Cuiabá continua sendo apenas um buraco nas contas públicas — Felipe Frazão/Veja.com/VEJA.
Jair Bolsonaro viajou ontem a São Gabriel da Cachoeira, cidade fortificada a 860 km de Manaus, na área de fronteira com a Colômbia e a Venezuela.
Bolsonaro foi inaugurar uma ponte erguida pelo Exército, que vai facilitar a vida na comunidade indígena Balaio — oito em cada dez habitantes de São Gabriel são índios.
Enquanto o presidente celebrava a entrega de um pontilhão de madeira de cerca de 18 metros, o Tribunal de Contas da União confirmava: 11.286 obras financiadas pela União, que estavam paralisadas há tempos, simplesmente desapareceram dos bancos de dados do governo federal nos últimos dois anos.
Na última contagem, em 2018, existiam 38.412 obras inacabadas. Elas representavam 37% de todos os projetos federais nos Estados. 
Somavam R$ 324 bilhões.
Agora, o tribunal de contas só conseguiu localizar 27.126 obras interrompidas nos bancos de dados federais.
Das mais de onze mil obras sumidas dos bancos de dados, 2.268 são financiadas diretamente por um banco público, a Caixa Econômica Federal. 
As demais estão no Orçamento da União.
A maior diferença está no número de contratos de obras do antigo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)— marca criada nos governos Lula e Dilma Rousseff para embalar e inflar um agrupamento de projetos no orçamento federal.
Em 2018 eram 10.666 contratos de obras do PAC paralisadas. Representavam mais da metade dos projetos inacabados recenseados na época e somavam investimentos federais de R$ 180 bilhões.
Agora só foi possível localizar registros de 3.824 contratos para os empreendimentos interrompidos do PAC. 
Faltam dados sobre 6.842 obras.
É óbvio que todos esses projetos inacabados não foram concluídos em dois anos de governo Bolsonaro, numa etapa de agonia fiscal e de profunda recessão econômica, agravada pela crise pandêmica. Um retrato da situação está na evolução do Produto Interno Bruto: 1,1% em 2019 e queda de 4,1% no ano passado.
A explicação mais plausível está num grave problema gerencial: aparentemente, o governo perdeu o controle do cadastro das obras federais e não sabe quantos e quais daqueles projetos interrompidos até 2018 já foram concluídos ou continuam paralisados.
O TCU pediu informações ao Ministério da Economia. 
Recebeu amostra de dados sobre os projetos federais mais relevantes, os antigamente agrupados no PAC.
Na auditoria constatou-se a inexistência de dados dos seguintes órgãos: Ministérios da Cidadania; da Infraestrutura; das Minas e Energia; da Educação; da Saúde; do Turismo; dos departamentos de Obras Hídricas; Obras contra Seca; Projetos Especiais; da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), e, das empresas estatais Infraero e Codevasf.
Quando o tribunal de contas pediu esclarecimentos sobre as obras desaparecidas dos bancos de dados, a Economia sugeriu que as perguntas fossem “endereçadas às respectivas pastas setoriais”.
É como se uma grande empresa construtora tivesse perdido o controle da sua carteira de obras e soubesse identificar quais, onde, como e porque seus empreendimentos estão inacabados, paralisados ou foram concluídos.
Sem dados confiáveis sobre as obras federais, não há controle possível sobre o uso do dinheiro público.

REVISTA VEJA.

CUIDE-SE. AS SEQUELAS SÃO TRISTES!






TEM, SIM, SENHOR!

 


QUEM É O ANALFABETO LUÍS EDUARDO GRANGEIRO GIRÃO QUE O POVO DO CEARÁ COLOCOU NO SENADO EM 2018?



Diz a Wikipédia que Luís Eduardo Grangeiro Girão é um empresário e político brasileiro, filiado ao Podemos desde 2019, mas antes pertencente ao PROS, inclusive por ocasião da sua eleição em 2018.
Tem cabelos brancos, está com 48 anos de idade, é espírita.
Como na Wikipédia diz que o senador é empresário, fui lá saber ligado a quê...
Atua em áreas como hotelaria, transporte de valores e segurança privada; no ano de 2004, fundou a Associação Estação da Luz, entidade sem fins lucrativos de atuação na área social e responsável por produções audiovisuais do cinema brasileiro.
Em 2017, foi presidente do Fortaleza Esporte Clube.
Quando candidato, apresentou um patrimônio equivalente a R$ 36,3 milhões.
E não é que o analfabeto foi lá peitar o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, nas explanações da CPI e o papel do governo federal acerca da compra e distribuição das vacinas pelo país.
E ele se faz de "entendido" apenas para que o chefe lhe mande abraços.
Sem nenhum respeito ao povo cearense, que nem o conhecia, vai lá tratando como bestas os eleitores que votaram nele.
E por oito anos vai ficar sentado só curtindo o que gosta; gozar a vida com dinheiro fácil.

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VEJA O QUE O MEU GURU DIZ SOBRE ELE:


CPI da Covid: covarde, Girão usa a morte do sambista Nelson Sargento para questionar eficácia da Coronavac.
Por Redação Ucho.Info/27 de maio de 2021.



Desempenhando papel menor e nauseante na CPI da Covid, que avança no Senado Federal, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) não perde uma só oportunidade para demonstrar sua subserviência ao governo do negacionista Jair Bolsonaro.
Nesta quinta-feira (27), durante o depoimento de Dimas Covas, o senador cearense questionou o diretor do Instituto Butantan sobre a morte do sambista Nelson Sargento, ocorrida horas antes no Rio de Janeiro.
Com a desfaçatez que lhe é peculiar, Girão afirmou que o presidente de honra da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira havia tomado duas doses da Coronavac. 

“Ele morreu de Covid. E cada vida deve ser respeitada, uma vida humana. A família do compositor tinha anunciado, alguns dias atrás, que o seu quadro clínico piorou nas últimas horas, pedindo orações e dizendo que ele havia tomado as duas doses da vacina Coronavac. O senhor sabia disso?”, questionou o parlamentar.

Em resposta, Dimas Covas afirmou o que há muito vem sendo noticiado: nenhuma vacina garante proteção total e que a eficácia é menor em idosos.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) criticou duramente Girão, afirmando que Nelson Sargento tinha 96 anos e lutava contra um câncer de próstata. Vieira afirmou ser um “desserviço” usar a morte do sambista para questionar a eficácia das vacinas.
A postura de Girão no colegiado lhe rendeu, na quarta-feira (26), uma considerável carraspana. 
Presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) partiu para o ataque após Girão insistir na convocação de prefeitos.

“Vossa Excelência é um oportunista pequeno. Vossa Excelência estava lá, escutou o que nós acordamos. Vossa Excelência, desde o primeiro momento, toda a sociedade brasileira que tem inteligência sabe que Vossa Excelência está aqui com o único objetivo, é que a gente não investigue porque a gente não comprou vacina. Não entende patavina de saúde, quer impor a cloroquina na cabeça da população. Vossa Excelência é um oportunista”, disparou Aziz.

Girão é um populista barato que usa a falsa tese da isonomia nas investigações da CPI para agradar aos palacianos e endossar o discurso boquirroto do golpista Jair Messias Bolsonaro, que diante do derretimento paulatino do seu projeto de reeleição tenta eliminar adversários com jogo sujo e rasteiro. 
E Eduardo Girão age como “longa manus” do presidente da República na CPI.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

EU ENDOSSO O LULA:




"O Bolsonaro nunca trabalhou na vida, foi pro Exército, saiu de lá expulso, ficou 30 anos como deputado e agora tá na presidência da República se dando aumento de salário...
Acha que eu tenho medo dele?!
Eu nasci na rua, minha vida política é na rua"

- LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA -


É NÓIS!

 

O brasileiro é tão bonzinho que periga eleger a Capitã Cloroquina e o inflável Pazuello ao Senado e ao Governo do Amazonas
iza Válio

O GOLPISTA BOLSONARO E PAZUELLO, O SELVAGEM DA MOTOCICLETA

Provado! Bolsonaro atuou contra o povo! Bolsonaristas são os que mais mo...

EDUARDO GIRÃO, UM RELES.

 


CPI da Covid: covarde, Girão usa a morte do sambista Nelson Sargento para questionar eficácia da Coronavac.
Por Redação Ucho.Info/27 de maio de 2021.



Desempenhando papel menor e nauseante na CPI da Covid, que avança no Senado Federal, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) não perde uma só oportunidade para demonstrar sua subserviência ao governo do negacionista Jair Bolsonaro.
Nesta quinta-feira (27), durante o depoimento de Dimas Covas, o senador cearense questionou o diretor do Instituto Butantan sobre a morte do sambista Nelson Sargento, ocorrida horas antes no Rio de Janeiro.
Com a desfaçatez que lhe é peculiar, Girão afirmou que o presidente de honra da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira havia tomado duas doses da Coronavac. “Ele morreu de Covid. E cada vida deve ser respeitada, uma vida humana. A família do compositor tinha anunciado, alguns dias atrás, que o seu quadro clínico piorou nas últimas horas, pedindo orações e dizendo que ele havia tomado as duas doses da vacina Coronavac. O senhor sabia disso?”, questionou o parlamentar.
Em resposta, Dimas Covas afirmou o que há muito vem sendo noticiado: nenhuma vacina garante proteção total e que a eficácia é menor em idosos.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) criticou duramente Girão, afirmando que Nelson Sargento tinha 96 anos e lutava contra um câncer de próstata. Vieira afirmou ser um “desserviço” usar a morte do sambista para questionar a eficácia das vacinas.
A postura de Girão no colegiado lhe rendeu, na quarta-feira (26), uma considerável carraspana. Presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) partiu para o ataque após Girão insistir na convocação de prefeitos.
“Vossa Excelência é um oportunista pequeno. Vossa Excelência estava lá, escutou o que nós acordamos. Vossa Excelência, desde o primeiro momento, toda a sociedade brasileira que tem inteligência sabe que Vossa Excelência está aqui com o único objetivo, é que a gente não investigue porque a gente não comprou vacina. Não entende patavina de saúde, quer impor a cloroquina na cabeça da população. Vossa Excelência é um oportunista”, disparou Aziz.
Girão é um populista barato que usa a falsa tese da isonomia nas investigações da CPI para agradar aos palacianos e endossar o discurso boquirroto do golpista Jair Messias Bolsonaro, que diante do derretimento paulatino do seu projeto de reeleição tenta eliminar adversários com jogo sujo e rasteiro. 
E Eduardo Girão age como “longa manus” do presidente da República na CPI.

DIMAS COVAS, A HONESTIDADE NA CPI

 

CPI da Covid: diretor do Instituto Butantan diz a senadores que Bolsonaro foi entrave à vacina.
Por Redação Ucho.Info/27 de maio de 2021.




O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta quinta-feira (27) em seu depoimento à CPI da Covid, no Senado federal, que o Brasil poderia ter sido o primeiro país a iniciar a vacinação contra a Covid-19. Segundo ele, entretanto, isso não aconteceu por entraves para fechamento do contrato entre o instituto e o governo federal.
O Butantan produz no Brasil a vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e que atualmente é o imunizante contra o novo coronavírus que mais foi aplicado no Brasil.
A CoronaVac foi alvo de intensa disputa política entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Dória Júnior (PSDB). Bolsonaro atacou o imunizante diversas vezes em 2020, chegando a afirmar que seu governo não compraria vacina chinesa. O presidente da República chegou até a comemorar a suspensão dos testes clínicos da vacina, que foram posteriormente retomados.
Em seu discurso de abertura, Covas afirmou que o Butantan ofereceu 60 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde em julho 2020, mas que não obteve resposta, tendo feito uma nova oferta de 100 milhões de doses, com possível de entrega de 45 milhões até o final de 2020.

Conversas pararam após fala de Bolsonaro.
Covas relembrou, durante o depoimento, reunião em realizada em outubro de 2020 com o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Na ocasião, o ministro anunciou que compraria doses da CoronaVac. O diretor do Instituto Butantan disse que as conversas não prosseguiram porque houve uma manifestação do presidente Jair Bolsonaro.
Um dia após o Ministério da Saúde afirmar que compraria 46 milhões de doses da vacina produzida pelo Butantan, Bolsonaro desautorizou publicamente Pazuello e disse que a compra não seria realizada. Covas rebateu a declaração de Pazuello de que as ações de Bolsonaro em 19 de outubro contra a compra não teriam tido impacto na negociação.
“Após o dia 20 de outubro, isso foi absolutamente interrompido. De fato, nunca recebi um ofício dizendo que a intenção de compra feita no dia 19 [de outubro] não era mais válida, mas, na prática, não houve consequência. A consequência foi no dia 7 de janeiro, e mesmo assim em detrimento de outras iniciativas que não eram certo. A houve a tentativa de trazer vacina da Índia, que não foi bem sucedida. Houve a dificuldade da própria AstraZeneca [que produz vacina em parceria com a Fiocruz]. Naquele momento, a única vacina disponível era a do Butantan”, disse Covas.
Dimas Covas disse que a demora em um acordo contratual com o governo federal causou “frustração”, já que o governo federal é o único cliente do Instituto Butantan. O contrato para compra do imunizante acabou sendo firmado em janeiro de 2021, seis meses depois que o Butantan fez a primeira oferta.
“Óbvio que isso causa uma frustração da nossa parte. Voltamos ao Butantan e continuamos o projeto. Mas aí já com algumas dificuldades. A inexistência de um contrato com o ministério, que é nosso único cliente, colocava uma incerteza em termos de financiamento. E já tínhamos contratado com a Sinovac uma parte importante do projeto”, afirmou o diretor do Butantan.

“Butantan tinha 5,5 milhões de doses em dezembro”
“O mundo começou a vacinar no dia 8 de dezembro. No final de dezembro, o mundo tinha aplicado mais de 4 milhões de doses, e tínhamos no Butantan 5,5 milhões, e mais 4 milhões em processamento. Sem contrato com o ministério” disse Covas. “Nos podíamos ter começando antes? O Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a iniciar a vacinação, se não fossem esses percalços, tanto contratuais como de regulamentação”, completou.
Dimas Covas também disse que o Instituto Butantan pediu apoio ao governo federal em julho para financiar testes de vacina e reformar uma fábrica, mas também ficou sem resposta. Ele ressaltou que o Butantan financiou sozinho o desenvolvimento do imunizante até outubro.
O diretor do instituto afirmou aos senadores que declarações contra a China feitas por autoridades do governo federal e pessoas próximas ao presidente da República prejudicaram a obtenção da matéria-prima para a produção de vacinas contra Covid-19. O país asiático é o maior exportador global dos insumos.
O diretor do Butantan afirmou que o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, teria ficado inconformado com essas críticas. “O embaixador da China deixou muito claro: que posições que são antagônicas, que desmerecem a China, causam inconformismo do lado chinês”, disse Covas.

Atritos com China prejudicaram envio de insumos
“Isso se reflete nas dificuldades burocráticas. Eram resolvidas em 15 dias. Agora, [demora] mais de mês. Nós, que estamos na ponta, sentimos isso. Negar isso não é possível”, explicou.
‘Tínhamos o compromisso de entregar 12 milhões de doses em maio, e entregamos 5 milhões. A produção foi retomada com a chegada da nova matéria prima, e vamos entregar 6 milhões a partir de 12 de junho. Houve 7 milhões de doses que poderiam ter sido produzidas e entregues em maio, de acordo com o cronograma inicial”.
As críticas contra o principal parceiro comercial do Brasil são apontadas por analistas e membros da oposição como motivo para o atraso do envio de insumos da Coronavac.
Declarações feitas pelo ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, pelo filho do presidente e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), além do próprio Jair Bolsonaro, geraram atritos com Pequim.
Bolsonaro insinuou em algumas ocasiões que o novo coronavírus teria sido criado propositalmente pela China. Seu filho, Eduardo, acusa o gigante asiático de esconder informações sobre a doença. Suas declarações geraram reação indignada da representação diplomática chinesa no Brasil.
Já o ex-ministro Ernesto Araújo publicou um texto em seu blog, em abril de 2020, no qual afirmava que o novo coronavírus seria, na verdade, parte de um plano comunista para conquistar o planeta.
Na ocasião, ele descreveu esse plano como “comunavírus”, que seria uma conspiração “comunista-globalista de apropriação da pandemia para subverter completamente a democracia liberal e a economia de mercado”.
Contudo, ao depor na CPI na última semana, Araújo afirmou que jamais promoveu atritos com a China. “Não entendo nenhuma declaração que eu tenha feito como antichinesa”, afirmou o ex-chanceler.

(Com agências de notícias)