quinta-feira, 31 de março de 2022

O TEMPO AO TEMPO DE JOSÉ FRANÇA: FOTO DE ALCIDINO E BENTO FRANÇA E ROQUE MARIANO RIBEIRO.



UM POUCO DE HISTÓRIA:

Em 08 de junho de 1.973, o prefeito de São Miguel Arcanjo requereu ao Governador Laudo Natel o que segue:
------------------ "A Fazenda Pinhal deste município congrega em toda sua extensão agricultores japoneses que a cultivam intensamente radicados em pequenas glebas onde residem com suas famílias.
A esse conjunto de japoneses laboriosos deu-se o nome habitual de Colônia Pinhal, que tem um núcleo residencial expressivo com Escola, Centro social e Armazém cooperativo.
A importância desse agregado agrícola, especialmente fruticultor, está na produção intensa e na contribuição da Colônia às atividades educacionais representada que é por elevado número de alunos da sua população infantil.
Para o Centro Social dessa Colônia Pinhal, em benefício de toda a numerosa população de menor idade e de escolares, é que estou com empenho pedindo a V.Excelência um conjunto de parque infantil a ser ali instalado, como doação e notável contribuição da Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo, em convênio municipal.
Estou certo de que virá a ser possível essa contribuição e presença festiva do Governo de V. Excelência aos nossos pequenos da Colônia Pinhal e antecipo à Secretaria doadora e a V. Excelência os melhores agradecimentos, renovando na oportunidade a afirmação leal da nossa mais alta estima e maior admiração.
José França,
Prefeito Municipal."



O CORAÇÃO:

 

NEM DIREITA, NEM ESQUERDA. SOU BRASIL!
za Válio

A CONFISSÃO:

 

O CAOS!

 

NÃO BASTARÁ TIRARMOS O BOZO. A MAMATA E O CAOS CONTINUARÃO INSTALADOS NO BRASIL COM A ELEIÇÃO DA CORJA DELE. VIRAMOS SUCO.


O PUDOR!

 

Doria sai da disputa presidencial. Ato de quem não aceita perder. TE LOUVO, DORIA!
iza Válio

A CERTEZA!

 

O BRASILEIRO QUER VER MAIS CIRCO E PALHAÇOS NO PAÍS DO QUE SERIEDADE NA POLÍTICA. ALGUÉM DUVIDA?
uiza Válio

quarta-feira, 30 de março de 2022

PEDRA FURADA, NO MORRO DO CAMPESTRE, EM SANTA CATARINA


 

BOM DIA, TORRE DE PEDRA!






NESTOR RODRIGUES



FALECIMENTO: 29/03/2022, ÀS 13h30 EM SÃO MIGUEL ARCANJO-SP
87 ANOS, LAVRADOR, CASADO COM A SRª EMILIA AUGUSTA DE MEDEIROS RODRIGUES, FILHO DE: SALVADOR GABRIEL RODRIGUES E DURVALINA NUNES, DEIXA OS FILHOS: BENEDITA, NIVALDO, TEREZINHA, IVANI, MARTA, LAZARO, CLAUDIO E NELSON.
SEPULTAMENTO: 30/03/2022 ÀS 09h00 CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA EM SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.


terça-feira, 29 de março de 2022

GREENPEACE.ORG.BR


A destruição causada pelo garimpo é prejudicial aos povos indígenas e toda a biodiversidade da região. Com as criminosas invasões garimpeiras avançando, a destruição é iminente!
Através do abaixo-assinado a ser enviado ao Ministério da Justiça, o Greenpeace Brasil luta por ações que garantam segurança das lideranças indígenas que resistem à invasão e destruição de seus territórios; a retirada imediata dos invasores (madeireiros, garimpeiros e grileiros) e a demarcação das mais de 800 terras indígenas ainda não reconhecidas pelo Estado. Acesse agora o link e assine “Basta de Violência Contra os Povos Indígenas”.


SAÚDE, FILHO!



MEU FILHÃO EM SOROCABA.





GREVE, GREVE, GREVE

 

Trabalhadores do iFood, Uber e 99 fazem greves unificadas por melhores condições de trabalho.
Publicado por Nicole Giffoni
- 29 de March de 2022
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ICL

Só entre 2016 e 2021, segundo o Ipea, o número de trabalhadores fazendo delivery cresceu 979,8% no país. Foto. Reprodução
Por Gabriela Moncau.
A partir desta terça-feira (29), trabalhadores de aplicativos – entre motoristas e entregadores – farão greves e manifestações em pelo menos 16 cidades brasileiras. As principais empresas que as greves miram são as maiores dos setores de transporte individual e de delivery no Brasil: Uber, 99 e iFood.
São elas: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Carapicuíba (SP), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Aracaju (SE), Teresina (PI), Manaus (AM), Recife (PE), Porto de Galinhas (PE), Vitória de Santo Antão (PE), Caruaru (PE), Garanhuns (PE), Petrolina (PE), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR).
Melhores condições de trabalho, aumento da remuneração das corridas e rechaço à alta no preço dos combustíveis são as reivindicações que unem as categorias nas mobilizações que, em algumas cidades, levam o nome de “apagão dos aplicativos”.
Nesse mês, uma pesquisa vinculada à Universidade de Oxford sobre a atuação dessas e mais três plataformas no Brasil apontou condições de trabalho indecentes nas empresas.
Há meses entregadores de app ventilam a ideia de um breque nacional contra as plataformas em 1° de abril, o dia da mentira. A isso se somaram as mobilizações de motoristas da Uber e da 99 previstas para 29 de março.

As greves pelas cidades
Card circulando pelas redes sociais convoca trabalhadores de app a desligar a plataforma na terça-feira (29). 
No Rio de Janeiro, a paralisação é unificada entre motoristas e entregadores e acontece na terça (29) e na quarta-feira (30).
No primeiro dia uma manifestação sairá do aeroporto Santos Dumont às 7h em direção à sede da Uber. No segundo, a concentração é no Trevo das Margaridas.
“A gente está fazendo uma grande campanha para todos desligarem os aplicativos e vamos criar vários pontos de bloqueio”, relata Luiz Corrêa, que trabalha como motorista da Uber e da 99 há cinco anos na capital carioca.
Presidente do Sindicato dos Prestadores de Serviços Por Meio de Apps do Rio de Janeiro (Sindimob), Corrêa conta que para a mobilização foram preparados adesivos e um bandeirão de 100 metros.
Na capital baiana e em seis cidades de Pernambuco, a paralisação também é unificada entre trabalhadores de app e está marcada para terça (29). Em Manaus, ela está sendo organizada apenas por motoristas.
Em Belo Horizonte, de forma escalonada, haverá greve de ambas as categorias entre terça (29) e domingo (3). À frente da mobilização estão os entregadores, que prometem paralisar completamente os serviços de delivery durante o fim de semana.
Em São Paulo, motoristas deixarão de fazer corridas na terça (29). De acordo com Lucas Rodrigues, trabalhador da Uber, a expectativa é que 700 condutores se reúnam em frente à sede da empresa, localizada na Barra Funda.
A partir da sexta-feira (1), entregadores paulistas também brecam. Às 8h desse dia, uma manifestação está marcada com concentração em frente ao estádio do Pacaembu.
“Pegaremos a marginal Pinheiros e depois vamos para a sede do iFood, em Osasco”, afirma o entregador Altemício Nascimento. “Vai ser tudo misturado: biker, motoboy, caminhoneiro, van escolar”, diz.

Reajustes anunciados pelas plataformas

Na capital paulista, motoristas, entregadores e caminhoneiros estão sendo convocados para ato na sexta-feira (1) / Paralisação São Paulo
Pouco tempo depois que a Petrobras anunciou, no último dia 10, mais um aumento no preço dos combustíveis – dessa vez em 19% para a gasolina e 25% para o diesel – a Uber, a 99 e depois o iFood, comunicaram que farão reajustes nas remunerações aos trabalhadores.
A 99 prometeu um aumento de 5% no valor do quilômetro rodado e a Uber, um reajuste temporário de 6,5% por corrida. Acontece que, de acordo com os motoristas, o incremento até agora não chegou.
“Mesmo com todos esses aumentos da gasolina, ofereceram um reajuste simbólico de 6,5% que na prática nunca aconteceu e, mesmo que aconteça, representa R$0,65 numa corrida mínima. Enfim, né? O pessoal se revoltou”, narra Mônica Sguerri, motorista de app em São Paulo.
A 99 afirmou ao Brasil de Fato que desde a última quarta-feira (23), os motoristas recebem “um auxílio em seus ganhos com base na variação dos custos da gasolina em diferentes regiões do país”. Segundo a 99, serão pagos R$0,10 a mais por quilômetro rodado para cada R$1 de aumento do combustível.
A Uber foi procurada, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.
O iFood anunciou, no último dia 17, que deve reajustar a taxa mínima paga ao entregador a cada corrida. De R$5,31, ela deve passar para R$6. Já o valor pago por quilômetro rodado deve passar de R$1 para R$1,50.
De acordo com a empresa, a mudança passa a valer a partir de 2 de abril. Exatamente o dia seguinte ao que já estavam agendadas as greves de entregadores.
Para Nascimento, o reajuste anunciado é resultado da pressão da categoria por meio da intensificação das greves, que desde setembro do ano passado passaram a ter duração de vários dias.

Entenda as demandas

Em Belo Horizonte, cartazes nas bags avisam que, de 1 a 3 de abril, entregas estão brecadas. Foto. Paralisação BH
O aumento das taxas, apesar de ser a principal exigência de motoristas e entregadores, não esgota a lista de reivindicações que serão explicitadas uma vez mais, agora nas greves unificadas.
Motoristas demandam que a porcentagem de cada corrida que fica com a empresa seja fixa de 20%; que o deslocamento até o passageiro seja pago; que o valor mínimo da corrida seja de R$10 e que se instalem câmeras nos carros das motoristas mulheres.
Mônica critica, ainda, a falta de transparência dos aplicativos. “Na Uber, a gente nunca sabe o quanto vai retirar por aquela corrida. Por isso que as pessoas reclamam muito que a gente cancela, né? A gente precisa aceitar para saber o endereço e em muitas das vezes o valor é tão, mas tão pequeno, que não compensa o deslocamento”, explica, ao demandar que essa informação se torne acessível.
Já entre as pautas dos entregadores ao iFood estão o fim da necessidade de agendar previamente o horário de trabalho; o fim de duas ou mais entregas numa mesma corrida; que o atendimento seja feito por humanos e não robôs; o fim dos bloqueios injustos da plataforma; que a distribuição de pedidos seja igualitária entre as modalidades de entregadores; e que as taxas sejam reajustadas anualmente.
Em Brasília, os grevistas reivindicam, ainda, que a taxa mínima por entrega seja de R$ 7.
AoBrasil de Fato, o iFood afirmou que o agendamento é opcional e que “é uma iniciativa de transparência” que visa “trazer mais previsibilidade para os entregadores e para a operação”.
Os pedidos agrupados, de acordo com a empresa, dão “mais dinamismo” para as operações e possibilitam o “aumento de ganhos para os entregadores”.
Para o iFood, a comunicação sobre os problemas que podem gerar bloqueios da plataforma está sendo aprimorada. Além disso, a empresa diz não fazer predileção na distribuição de pedidos para nenhum dos modelos de entregadores.
A gigante do ramo de entregas informou que o reajuste “vai ampliar os ganhos dos cerca de 200 mil entregadores cadastrados na plataforma” e que a medida é fruto “do diálogo existente com a categoria” e “da carta-compromisso do Fórum de Entregadores“. Este foi um encontro realizado a portas fechadas em dezembro do ano passado. Foi promovido pela empresa com 23 entregadores por ela escolhidos.
Em relação à data escolhida para que o aumento nas taxas passe a valer, o iFood disse que “se deve por uma necessidade de ajuste na operação”.
“Eles jogaram o aumento para o dia 2 para acabar com as manifestações”, avalia Nascimento. “Mas a gente vai para cima”, completa.

(Publicado originalmente no Rede Brasil Atual)

CREDO!

 

O CARA AGORA FAZ CAMPANHA ATRAVÉS DO INTESTINO PRESO. FÁCIL, NÉ? MAS QUEM FICA PERTO?

O CARA APODRECE EM VIDA. SERÁ?

 

Bolsonaro é levado a hospital após desconforto abdominal; internações acontecem no rastro de escândalos.
Por Redação Ucho.Info/29 de março de 2022



O presidente Jair Bolsonaro (PL) sentiu novo desconforto abdominal na noite desta segunda-feira (28) e foi levado para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília, inicialmente para a realização de exames. Mais cedo, o chefe do Executivo sentiu dores na região do estômago foi atendido pelos médicos da Presidência da República.
Bolsonaro deveria participar de ato de filiação dos ministros Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) ao Republicanos, mas não compareceu ao evento. A mesa reservada aos convidados tinha uma placa de identificação com o nome de Bolsonaro, mas foi retirada antes da cerimônia.
O presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira, surpreendeu os presentes ao informar que a ausência de Bolsonaro se devia à realização de exames. Somente após o final do evento o parlamentar informou do que se tratava, sem dar detalhes.
“Ele estava fazendo exames com os médicos da Presidência. Foi o que me informaram. Ela [Michelle Bolsonaro] estava até preocupada querendo ir embora logo para poder ir lá”, disse Marcos Pereira. “Falaram que ele estava com refluxo e dor no estômago”, completou.
No momento em que deixava o evento partidário, a primeira-dama foi questionada sobre o estado de saúde do presidente. “Ele está bem, graças a Deus”, disse Michelle.
O presidente da República foi internado para a realização de exames, como citado, mas passará a noite internado no Hospital das Forças Armadas.

Enredo da vitimização
Em de 2021, Jair Bolsonaro foi internado no mesmo hospital em razão de desconforto abdominal e soluço persistente. À época, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom) informou por meio de nota que Bolsonaro ficaria em observação de 24 a 48 horas, não obrigatoriamente no hospital.
Na sequência, a Secom divulgou nova nota: “Após exames realizados no HFA, em Brasília, o Dr. Macedo, médico responsável pelas cirurgias no abdômen do Presidente da República, decorrentes do atentado a faca ocorrido em 2018, constatou uma obstrução intestinal e resolveu levá-lo para São Paulo onde fará exames complementares para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência.”
No mesmo dia, 14 de julho, o senador Flávio Bolsonaro, filho “01” do presidente, disse em entrevista que o pai fora transferido para São Paulo após diagnóstico de obstrução intestinal, tendo sido intubado por precaução na UTI.
Durante a entrevista, o filho “01” do presidente da República informou que ele foi internado de sábado para domingo, em Brasília, com crise de soluços, apneia e dificuldade para dormir, mas foi liberado pelos médicos.
Por volta das 22 horas daquela quarta-feira, o Hospital Vila Nova Star (do grupo D’Or), em São Paulo, também divulgou nota (não era boletim médico) sobre o presidente da República, informando que ele será submetido a “tratamento clínico conservador”.
“O senhor presidente da República, Jair Bolsonaro, foi transferido na noite desta quarta-feira para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após passar por uma avaliação no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, e ser diagnosticado com um quadro de suboclusão intestinal. Após avaliações clínica, laboratoriais e de imagem realizadas, o presidente permanecerá internado inicialmente em tratamento clínico conservador”, informava a nota do Vila Nova Star.
Na madrugada de 3 de janeiro passado, Bolsonaro foi internado no Hospital Vila Nova Star, na capital paulista, após dizer que não interromperia as férias por causa das chuvas que causaram destruição e mortes na Bahia em Minas Gerais. Sem ter um diagnóstico fechado, o presidente usou as redes sociais para noticiar a possibilidade de cirurgia. Em outras palavras, abusou da vitimização, como sempre faz.
O cirurgião Antônio Luiz Macedo, que estava em férias nas Bahamas, afirmou que retornaria a São Paulo para tratar do presidente. O médico disse que à distância não tinha condições de avaliar a necessidade de uma cirurgia.
“Ele fará tomografia e mais exames para sabermos o que há no abdome. Ainda não sabemos, mas pode ser causado, por exemplo, por um alimento mal mastigado, entre outros fatores”, disse o médico na ocasião.
Após a chegada de Macedo ao Brasil, o presidente foi avaliado e o hospital divulgou boletim médico, em 4 de janeiro, informando que uma cirurgia estava descartada. “O quadro de suboclusão intestinal do Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se desfez, não havendo indicação cirúrgica. A evolução do paciente clínica e laboratorialmente segue satisfatória e será iniciada hoje uma dieta líquida”, destacou o boletim médico.
Curiosamente, Jair Bolsonaro é internado todas as vezes que ele ou o seu governo são alcançados por polêmicas ou escândalos. Ciente de que a farra dos pastores no Ministério da Educação, com direito à cobrança de propina em ouro ou em espécie, e a tentativa de calar os artistas que se apresentaram no festival Lollapalooza podem produzir efeitos negativos em seu projeto de reeleição, sem contar os números das pesquisas eleitorais, Bolsonaro mais uma vez posa de vítima.
O brasileiro coerente que se prepare, pois dentro de algumas horas o roteiro da novela estará nas redes sociais do presidente, com a epopeia da facada de volta à cena.

 

DE ONDE SURGIRÁ OUTRA GRANDE CORRUPÇÃO SE NESTE GOVERNO ELA CORRE POR TODOS OS CANTOS?

ESSA FOI FORTE, LULA


ETA POVO BRASILEIRO!
INTELIGENTE DEMAIS DA CONTA!




DORES ABDOMINAIS DE NOVO?

 

Bolsonaro deu entrada no início da noite desta segunda-feira (28) no Hospital das Forças Armadas (HFA) para realizar uma bateria de exames.
Passou a noite e saiu de manhã.




KKKKKKKKKKKKKK

 

Pode ser um desenho animado de 3 pessoas e texto que diz "SAÍDA MEC SURA CEN LLa Bà BRASIL CRACIA DEMO @AMA RILDO CHARGES"

AOS ESTRESSADOS:

 

Tem gente que enxota as avezinhas . Não sabem que o canto dos passarinhos leva embora o estresse dos homens atormentados.
ia De Oliveira

" SABIÁ"



Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá
Cantar
Uma sabiá.



segunda-feira, 28 de março de 2022

Premiação do Oscar é marcado por constrangimento e confusão

Reinaldo: Bolsonaro cometeu crime; artistas não!

A grande farsa - Como Moro enganou o Brasil e ficou rico

BEIRANDO O RIDÍCULO, TSE PROÍBE LULA NO LULLAPALOOZA !

E NADA DE CAMINHARMOS...

 

Unha encravada e a maldita de 64
Por Marli Gonçalves
-27 de março de 2022
(*) Marli Gonçalves


Duvido que a esta altura da vida você não tenha tido ao menos uma vez uma unha encravada terrível para entender a dificuldade de sumir com ela, a dor em cada passo, aquilo ali, pontinha, latejando, e sempre tentando retornar. O Brasil está com unha encravada. Há décadas.
Vai latejar e doer muito mais essa semana, quando novamente certamente aparecerão os que tecerão odes à maldita, ao golpe de 1964, que ainda hoje se manifesta e se arrasta entre nós como uma praga, uma erva daninha, essa unha encravada que ameaça o nosso sossego e a democracia. Uma doença mal curada. Vamos ouvir aqui e ali os ecos de Ordem do Dia, alguma bobagem que será lida nos comandos militares onde o golpe maldito é chamado de revolução, e a ditadura, de redentora. Por aí vai.
Em ano eleitoral, unha encravada foi a melhor comparação que achei para descrever o inferno e a distopia que há anos e anos temos enfrentado – parece castigo – cantilena que se repete dia a dia com as revelações, as falas, os conchavos de corruptos para lá e para cá, o uso desmedido da religião e da fé, sem que apareçam novas – eu disse novas – lideranças capazes de realmente promoverem mudanças importantes. Uma mão habilidosa com um alicate afiado que enfim nos livre dessa pontinha que tortura nossos passos no país tão rico e mal aproveitado que não alcança seu futuro.
Só aparece traste ou arremedo de traste, e quem tem acompanhado a recente e chatíssima inundação de propagandas de partidos na tevê vai me dar razão. Mulheres pregando a importância da participação feminina, legal! Mas logo depois, ao final, elas surgem juntas apoiando a candidatura de (mais uma vez) um homem, o bendito fruto entre as mulheres. Tem uns dois ou três anúncios desses, fora os dos partidos conservadores e mais à direita onde mulheres nos fazem corar de raiva quando pregam justamente o contrário das conquistas suadas que conseguimos, gritando moral ultrapassada, limites de ações libertárias, negando o direito das mulheres sobre o seu corpo e decisões. Aliás, muitas até já eleitas, mas das quais só ouvimos falar ou nesses momentos ou quando votam camboneadas pelos donos de seus partidos (uns homens muito esquisitos). Poucas são, infelizmente, as que nos orgulham.

É de doer.
Não é nem mais do mesmo. É muito menos do mesmo, o que recebemos. Nesses últimos dias a única coisa que deu gosto foi ver alguns artistas, “influencers” e celebridades se movimentando em prol da campanha para que os maiores de 16 anos tirem o título de eleitor, entendam que mudanças são feitas na vida real, não em redes sociais. Tentando espanar a apatia e o domínio dessa polaridade tão pouco criativa e limitadora que assistimos há tempos. Que já causou na última eleição a ascensão de um ser sabidamente despreparado e que, além de não admitir isso, carregou para dentro do poder sua família desequilibrada e cercando-se apenas de iguais, nos envergonhando inclusive diante do mundo. Um triste manancial de retrocessos, um poço de aleivosias. O país, aconteça o que acontecer, demorará muito para se recuperar. Dele. Da terra arrasada. Dos fantasmas antigos libertados que se sentem à vontade para atingir, mentir, enfrentar com violência os que a eles se opõem.
É preciso parar de votar anti isso ou anti aquilo; há muito não se vota mais a favor de alguém, mas contra outro alguém. Foi-se embora a mínima convicção política, a ideologia e o conhecimento, o posicionamento no arco democrático. Entrou, e perigosamente, a adoração, e por mitos de pés de barro, tão fortemente demonstrados em suas próprias trajetórias e tropeços.
Continuaremos nós com pedras nos sapatos, calos nas mãos de tanto trabalho para conquistar algo que sempre nos escapa, e ainda tentando fugir da pandemia que, embora continue matando centenas diariamente, contaminando milhares, tentam matar a pauladas e decretos, e que já-já vai é para os rodapés dos noticiários, atropelada pelas pesquisas eleitorais que demonstram exatamente o tamanho da unha encravada à qual me refiro como metáfora.

(*) Marli Gonçalves – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Site Chumbo Gordo, autora de “Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também”, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela Amazon.

Tenho um blog, divertido e informante ao mesmo tempo, no http://marligo.wordpress.com. Estou no Facebook. No Twitter @Marligo e no Instagram.