Redescoberto, Machado de Assis é exaltado por revista americana.
Autor de 'Memórias Póstumas de Brás Cubas' ganhou nova tradução nos EUA — e livro esgotou nas lojas online.
Por Tamara Nassif - Atualizado em 4 Jun 2020.

Escritor Machado de Assis Foto/Reprodução
Há quem diga que Machado de Assis é o maior e melhor escritor brasileiro – uma opinião que tomou a crítica de solo estrangeiro esta semana. A prestigiosa revista americana The New Yorker publicou um acalorado artigo ao criador do “defunto autor”, de Memórias Póstumas de Brás Cubas, obra que ganhou uma nova tradução nos Estados Unidos e tem o texto da publicação como prefácio.
De autoria de Dave Eggers, escritor de O Círculo, livro que inspirou o filme homônimo de 2017, o artigo descasca elogios já nas primeiras linhas:
“Sagacidade transita entre séculos e hemisférios. Não empoeira e, quando feita do jeito certo, não envelhece. Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Joaquim Maria Machado de Assis, é exemplo disso. Há muito esquecido, é um dos livros mais sagazes, lúdicos e, dessa forma, mais vivos e atemporais já escritos.”
Também ganha destaque o estilo narrativo de Brás, que, na posição de privilégio que a morte o concedeu, ora desdenha da sociedade, ora desdenha do próprio leitor, e o brilhantismo machadiano de refletir sobre o Brasil de 1881, agora mais atual do que nunca.
Fonte: VEJA
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