sábado, 18 de julho de 2020

CADÊ O DINHEIRO, SESI?

SESI-DF gasta R$ 4 milhões por ano em salários e benefícios com apenas três funcionários. Os três empregados são responsáveis por 8,6% de todo o orçamento do Sesi.

Por Redação/FÓRUM.

Apenas três funcionários do Serviço Social da Indústria (Sesi) do Distrito Federal ganham, somados os salários, R$ 144 mil. Paulo Sérgio Pereira, que recebe salário mensal de R$ 72 mil; de sua ex-esposa Aldair Roberta de Oliveira, com remuneração de R$ 42,3 mil; e do irmão dela, Alair Roberto de Oliveira, que tem vencimentos de R$ 33,1 mil.

O gasto chega a R$ 4 milhões por ano quando são aplicados 13º, encargos e outros diversos penduricalhos acumulados ao longo de vários anos.
Desde 2017, já na gestão do atual diretor, Jamal Bittar, foi aberto um processo para a demissão dos três, mas a Justiça os reintegra.
Os três são cedidos para o Sindicato dos Empregados em Entidades de Assistência Social e de Formação Profissional do Distrito Federal (Sindaf) há cerca de 15 anos. O primeiro registro de Paulo Sérgio, presidente da entidade, no Sesi-DF, é na função de garçom.
Após assumir o cargo no Sindaf, ele, a então esposa e o cunhado, no entanto, foram realocados em cargos de especialistas.
Os três funcionários são responsáveis por 8,6% de todo o orçamento do Sesi.
“Essa turma está dependurada no sistema há muitos anos. Os salários deles não são da nossa gestão e vêm com a incorporação de horas-extras e uma série de outras vantagens. Desde 2017, conseguimos demitir os três por duas vezes, mas a Justiça os reintegra devido à imunidade sindical. Estou tendo que cortar programas importantes para a população carente a fim de atender esses parasitas”, criticou Jamal Bittar.

Com informações do Metrópoles

Nenhum comentário: