Pela lei N 2.855, de 11/09/2007, a Prefeitura Municipal de São Miguel Arcanjo, com anuência da Câmara de Vereadores, durante reforma da Rodoviária local, doou à Associação Casa do Sertanista uma estátua de madeira entalhada a qual por mais de duas décadas esteve fincada na área central do piso do Terminal Rodoviário “Bento França”.
Esse patrimônio público de no. 8.310 representava o boia fria, o principal trabalhador da cidade.
Conforme entendimentos havidos entre a professora Maria Perpétua Nogueira de Almeida, presidente da entidade, e o senhor Aelson Apolinário, representante da cultura local, a estátua e mais uma centena de outros objetos integrantes do acervo da Associação, que é particular, foram levados para uma exposição junto ao Recinto Massuto Fujihara, por ocasião da Festa da Uva no ano de 2.011.
A estátua, que permanecia do lado de fora do barracão pertencente à Associação dos Produtores Rurais, acabou sendo “surrupiada” nos primeiros dias do mês de abril.
Mas a quem interessaria furtar justamente essa estátua?
E de madeira?
Mas furtaram.
Ela foi encontrada graças à denúncia da saudosa Irene, esposa do também saudoso Alcides de Mattos, que viu a estátua no quintal de um morador no Conjunto Habitacional "Adelina Prandini Ribas", a Cohab 4, o qual já
tivera problemas com a polícia local.
Pois bem!
A referida estátua retornou à Casa do Sertanista e hoje se encontra guardada num salão em frente à Cohab 4, salão esse que foi construído pela municipalidade para uso da Casa do Sertanista, com seu acervo totalmente particular, já que pertencia ao único museu que a cidade possuiu até agora, de acordo com a lei aprovada em 2007.
Agora, o senhor presidente da Câmara requer à municipalidade que tal monumento retorne ao Terminal.
Com a palavra, a municipalidade.
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