terça-feira, 2 de julho de 2019

CADÊ O QUEIROZ E FARSA JATO NÃO PODE, MENINA!

‘Barbie fascista’ levanta faixa sobre Queiroz em ato pró-Bolsonaro. 
Mariana Motta compareceu novamente a protestos de direita, desta vez com um bandeirão com os dizeres 'Cadê o Queiroz?' e 'Farsa Jato'
Por Giovanna Romano.



Faixa com a frase “Cadê o Queiroz?” é levantada na Avenida Paulista durante manifestação no último domingo (30) - 30/06/2019 (//Arquivo pessoal)

Após ter a imagem compartilhada milhares de vezes nas redes sociais, a loira apelidada de “Barbie Fascista” compareceu às últimas manifestações a favor do governo Jair Bolsonaro (PSL) neste domingo, 30. 
Mariana Motta, do Canal Púrpura, trajando o verde-amarelo da seleção brasileira, ergueu uma faixa na Avenida Paulista, em São Paulo, com a pergunta “Cadê o Queiroz?” e a hashtag “Farsa Jato”.
Diferentemente do protesto pró-Bolsonaro em maio, quando a ativista de esquerda foi infiltrada de manifestante com cartazes que traziam dizeres como “Chega de universidades!” — e até foi aplaudida —, a crítica escolhida para o último domingo foi mais direta. “Vamos falar sobre a corrupção, mas expondo a corrupção que está internalizada com eles”, comentou Mariana em entrevista a VEJA.
A youtuber conta que a ideia veio um pouco depois da trollagem anterior. Além da jovem, quatro pessoas foram responsáveis pela ação: Davi Kozechen e Val Silva abriram a faixa no meio da avenida, Matheus Gonçalves registrou a ação, enquanto Tony Alves estava dentro do Masp dando coordenadas sobre o espaço. Mariana foi disfarçada com uma peruca verde-amarela e um óculos escuro por medo de ser reconhecida.
Às 15h29 de domingo, Alves ligou para Mariana e deu a confirmação de que o grupo poderia erguer a faixa. “Eu fiquei no meio para que o bandeirão não caísse. Mesmo assim, como tinha pouca gente para levantar, às vezes caia e dava para ler algumas palavras. Algumas pessoas aderiram, acharam que era uma faixa do movimento. Entraram embaixo, tiraram fotos, ajudaram a segurar”, afirmou a youtuber.
Contudo, a ativista relata que, depois de cinco minutos com a faixa estendida na avenida, uma mulher percebeu os dizeres, sacudiu a jovem pelo braço e comentou com outras pessoas sobre a trollagem. 
“Quando ficou tenso, eu falei para irmos embora. Largamos o bandeirão e corremos. Eles não conseguiram mais nos localizar porque cada um foi para um lado”. 
Alves, do Masp, ligou às 15h39 para avisar que a faixa fora destruída.

Fonte: Veja.

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