A história do médico seminarista e surfista que morreu há dez anos e pode se tornar o primeiro santo 'carioca'.
Jardel Sebba/ De São Paulo para a BBC News Brasil
Direito de imagem/ACERVO DA FAMÍLIA/Image caption
Nascido em Volta Redonda e criado em Copacabana, Guido Schäffer está em processo de canonização no Vaticano.
Se você acha que no Rio de Janeiro ninguém é santo, pense melhor. Em breve, um médico seminarista e surfista, que morreu de forma trágica, no mar, aos 34 anos, pode ser tornar o primeiro santo da Igreja Católica nascido no Rio.
Guido Schäffer era tecnicamente volta-redondense, mas foi muito cedo para Copacabana, bairro carioca onde foi criado. Morto há dez anos, a ele são atribuídos milagres e curas, o que fez com que uma legião de fiéis passasse a pedir sua canonização. Seus defensores inclusive acreditam que a imagem de um santo carioca, jovem e esportista, pode ajudar a Igreja a se reconectar com o público mais jovem.
Seu processo de canonização, aberto em 2015 no Vaticano, embora não tenha prazo para ser concluído, caminha a passos animadores.
Se vier a se tornar santo, Schäffer será provavelmente um dos mais mundanos. Criado em Copacabana, em uma família de classe média, pai médico e mãe dona de casa, ele foi o irmão do meio, entre Angela e Maurício.
"Nossa infância foi muito feliz em Copacabana. Guido sempre gostou da praia, de brincar com bola, de super-heróis como o Hulk e tinha bastante amigos do colégio e da praia", lembra a irmã mais velha.
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