Esqueça a história de que o ex-procurador Rodrigo Janot contou a história de que quis matar Gilmar Mendes porque queria vender livros. Primeiro, é difícil ganhar dinheiro com livros. Tirando o pessoal da autoajuda, Fernando Morais, Paulo Coelho, não se ganha dinheiro vendendo livros. Segundo, o livro de Janot foi amplamente distribuído, de graça, pela Internet. Também é bobagem imaginar que ele tenha levantado a história para sofrer uma busca e apreensão, que entregaria à Federal seus arquivos e conversas telefônicas, nos quais haveria coisas comprometedoras contra adversários políticos. Se quisesse dar à Federal as informações, bastaria copiar o que quisesse em pendrives aos quais, para usar a frase habitual, “a Polícia teria acesso”.
Adivinhar os motivos de Janot é ainda muito difícil. Um palpite: sentiu a falta dos holofotes e confessou algo que nem crime é, mas teria repercussão. Mas saberia que iriam vasculhar sua vida para achar algo comprometedor. Já sabemos até que ele sua e equipe bebiam em serviço. Está no livro.
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