domingo, 5 de janeiro de 2020

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Confira o que é necessário para ser um doador de órgãos e tecidos.

A doação de órgãos no Brasil bateu recorde no primeiro semestre deste ano, com 1.662 doadores. Um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. 
Apesar disso, segundo o Ministério da Saúde, o índice de recusa das famílias em autorizar os transplantes ainda é alto, chega a 43%.
“A hora de lembrar” busca sensibilizar as famílias que a doação de órgãos de seus entes queridos podem dar uma nova oportunidade de vida para outras pessoas.
Para conscientizar sobre a importância de reverter esse quadro, o Governo lançou a campanha “Família, quem você ama pode salvar vidas”. Entre as peças da campanha está um curta-metragem de animação que busca estimular as pessoas a compartilharem com seus familiares o desejo de serem doadoras de órgãos. Isso porque, após a confirmação da morte encefálica, a doação só acontece com a autorização dos parentes, não sendo necessário qualquer documento ou registro.

Doador em vida
A doação de órgãos também pode ser feita em vida para algum membro da família até o quarto grau (avós, pais, irmãos, tios, sobrinhos, primos e netos) e cônjuges. Fora esse critério também possível fazer a doação, mas somente com uma autorização judicial.

Em caso de doação em vida, ela deve respeitar os seguintes requisitos: 
Apresentar bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante); 
Ser um cidadão juridicamente capaz (maior de 18 anos ou menor de idade antecipado, com condições de saúde que não comprometam a manifestação válida da sua vontade); 
Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais; 
Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante 

Após isso, o doador deve comparecer à unidade hospitalar em que o receptor é acompanhado e fazer exames de compatibilidade. Caso doador e paciente sejam compatíveis, ambos serão encaminhados para acompanhamento multidisciplinar e depois é agendado o transplante.

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