PANCADÃO EM SALTO DE PIRAPORA

 

Salto de Pirapora - Polícia Militar acaba com pancadão na mesma chácara onde dois jovens sofreram tiros e morreram.

DELEGADO Gilberto Montenegro Costa Filho soube que jovens estavam se reunindo para participarem de outro pancadão na mesma chácara do Bairro Morro Branco, onde pela madrugada de domingo, 28/02, dois jovens sofreram tiros e acabaram morrendo.

Gilberto Montenegro informou o caso à Polícia Militar. Os policiais militares sargento Adail e os soldados Laureano e Mello se dirigiram ao local. Na referida chácara estavam adolescentes ouvindo musica com som alto, ingerindo bebida alcoólica e aglomerados sem uso de máscara.

A equipe apreendeu os equipamentos de som, as bebidas, e conduziu os adolescentes para a Delegacia de Votorantim. O delegado Milton Andreoli registrou o caso como descumprimento de medida sanitária preventiva artigo 268 C.P e ratificou apreensão dos equipamentos e das bebidas; e liberou os adolescentes. O fato aconteceu no início da tarde de domingo, 28/02.

Salto de Pirapora - Dois jovens assassinados na saída de pancadão: um apresentava 14 marcas de tiros; ninguém sabe ninguém viu?

ACONTECEU BAILE PANCADÃO no sábado a noite, 27/02, numa chácara situada no Bairro Morro Branco. 

Quando o baile terminou na madrugada seguinte (28) os participantes saiam do local, indivíduos ainda não identificados pela Polícia, dispararam tiros ferindo dois participantes do baile.

O jovem Rangel Fernandes Ferreira de 23 anos, sofreu muitos tiros, outros jovens puseram Rangel num carro e o levaram ao hospital, mas ele chegou morto na Santa Casa de Salto de Pirapora. O corpo de Rangel apresentava 14 marcas de tiros. Ele residia no Jardim Cachoeira, em Salto de Pirapora.

José Matheus Ferreira Santos de 26 anos, também foi levado por carro particular ao pronto-socorro da Santa Casa de Salto de Pirapora. Ele sofreu um tiro nas costas, mas apesar de ser atendido não escapou. José Matheus morava no Jardim Matarazo, na mesma cidade.

Nenhum participante do pancadão fala a respeito dos fatos, o silêncio impera entre todos, de modo que saíram do local tranquilamente como se nada tivesse acontecido. Postura de quem reside em região dominada por traficante: ninguém sabe ninguém viu. 

O silêncio pode dificultar a Polícia saber a motivação, a dinâmica dos fatos e os supostos autores.

Sorocaba Notícia.