quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

ESCREVE AYR ANTUNES, DE ANGATUBA:

Este ano vamos contemplar outro fatídico período de notícias falsas emitidas pelo chamado “gabinete do ódio”, uma das anomalias inseridas no atual governo, tudo isso tentando refletir contra a esquerda nas eleições de outubro. Aliás, já estamos vendo cada mentira das mais catastróficas, alguma coisa que não sabemos se rimos ou se passamos raiva. 
Uma das fake news das mais ordinárias, ou hilárias, como quiserem, diz respeito a presença do presidente Jair Bolsonaro na Rússia, como de fato está, contudo sem glamour, sem notícias chamativas em relação a ele na imprensa local, e o pior, ainda havendo uma cobrança de políticos russos para que Bolsonaro ficasse numa quarentena antes de ser recebido pelo presidente da Rússia Vladimir Putin. 
Bem, o absurdo que sua trupe brasileira está passando nas suas redes sociais é de que Bolsonaro interviu com sucesso no impasse entre Rússia e Ucrânia, e um conflito dos mais sérios foi evitado, teria até evitado a 3ª Guerra Mundial. 
Pasmem, o Bolsonaro, uma espécie de capacho dos interesses dos Estados Unidos, mal sabe o que está tratando na Rússia, mal entende das questões que envolvem os dois países em relação a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). 
Nem na época em que o Brasil teve desempenho dos melhores no cenário mundial um impasse como este ele estaria podendo fazer alguma coisa.
Em se tratando daquela questão, o que houve foi que ontem, terça-feira, a Rússia comunicou que estava retirando algumas de suas tropas da fronteira com a Ucrânia. O Ministério da Defesa russo comunicou que os exercícios militares continuam mas não totalmente, houve unidades já retornando às suas bases. O que não se sabe foi quantos soldados foram retirados da fronteira mas o que se sabe é que esse recuo ainda não diminui os temores de invasão. Foi isso o que ocorreu. 
Agora, é triste saber que muitos admiradores de Bolsonaro ainda acreditam nos fake news que o endeusam, mesmo naqueles praticamente inadmissíveis, se sabe que é mais fácil passar um camelo no fundo de uma agulha do que ser verídico algumas notícias veiculadas pela mídia extrema-direitista. 
É triste saber que muitos são inocentes, mas também é traumático, até odioso, saber que há aqueles que mesmo sabendo da mentira as difundem para refletir a seus favores nas urnas, algo que se configura no maior dos mal-caratismos.

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