No fundo, no fundo,
bem no fundo da mente
até ao nada da carne,
as pessoas ainda se parecem
e, como as andorinhas
que a Vera tão bem retratou,
vão andando em bandos,
quietas, qual relógio parado no tempo.
De repente reativa-se a vida
e, sorrateiramente,
as andorinhas não estão mais lá:
só as que foram salvas pelas lentes da Vera.
- Luiza Válio -
Nenhum comentário:
Postar um comentário