quinta-feira, 28 de junho de 2012

OFERTANDO MEU POEMA À MARINA.



NÃO A DEIXE SOFRER 

Não deixe que ela sofra;
Tão pequena,
A alma indefesa rompe a vida,
Para juntar-se a nós,
Sofredores mudos.
Deixe que ela ria,
Mesmo de nada,
Mas que sinta a pureza que em nós
Não tem sentido,
Nem existe mais.

Não deixe que ela chore;
Tão suave,
O coração se expande em felicidades
Por onde nem sabemos procurar.
Deixe que ela encontre as verdades da vida
Mais tarde que nós,
Pobres idealistas,
Que o ideal fracassa sempre.

Faça-a um anjo de bondade e de doçura, 

P ara que lhe seja no futuro
Um mimo
Dissipador das trevas,
Para que,
Na velhice,
Ela seja a infância,
Perdidamente longe,
Regressando para buscar-lhe.


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