segunda-feira, 14 de maio de 2018

ESTE HOMEM QUER SER PRESIDENTE DA NOSSA REPÚBLICA

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O ex-deputado João Vicente Goulart, pré-candidato a presidente pelo Partido Pátria Livre (PPL), defendeu nesta terça-feira, em entrevista ao programa “Café com Política”, da Radio Super Notícia FM, de Belo Horizonte, que a reforma trabalhista imposta por Temer terá que ser revista. “O que aconteceu com essa proposta de reforma trabalhista foi um ataque inaceitável aos direitos dos trabalhadores”, denunciou João Vicente.
“Transformaram o salário mínimo, criado por Getúlio e ampliado por meu pai, o ex-presidente Jango – quando este era ministro do Trabalho – de piso do salário no Brasil em teto, com a instituição do trabalho pago por hora. O empregador define o salário mínimo como o teto que ele vai pagar na contratação “flexibilizada”. Modernização é uma coisa, mas o que eles fizeram não foi nada disso, foi apenas uma maneira de aumentar a exploração dos trabalhadores. Nós teremos que rever isso”, afirmou o pré-candidato, ressaltando a importância da recuperação salarial para a ampliação do mercado interno.
João Vicente falou também da necessidade de retomar o projeto de nação que foi interrompido com o golpe de 1964. “É necessário defendermos a soberania nacional, defender as nossas florestas e os nossos recursos minerais. Minas, por exemplo, tem que cuidar muito bem do nióbio”, observou João Vicente. 
“No governo Jango havia uma equipe de jovens que pensavam o Brasil e queriam construir uma grande nação”, prosseguiu.
“Muita coisa boa começou a ser feita naquela época, havia uma ideologia nacionalista que fez muitas coisas pelo Brasil. Era um tempo de esperança, tempo da bossa nova, do cinema novo, do teatro de arena, etc. Nesta época foi criada a Eletrobrás, a Embratel e muitas outras estatais que garantiram o nosso desenvolvimento. Tudo isso Isso foi interrompido com o golpe. Agora nós temos que defender e fortalecer essas empresas públicas”, acrescentou. 
“Temos que impedir a desnacionalização de nossas empresas e de nosso patrimônio”, completou João Vicente Goulart.

Fonte: Hora do Povo.

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