quinta-feira, 17 de maio de 2018

NEM A DONA MARISA AGUENTOU...





















Enquanto a senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, ficou encarregada da tarefa inglória de defender a improvável candidatura do ex-presidente Lula à Presidência em 2018, outros setores do PT, incluindo o próprio Lula, negociam acordos políticos às margens da narrativa absurda da candidatura do condenado preso e inelegível pela Lei da Ficha Limpa.
Gleisi será a próxima parlamentar a ser julgada no Supremo Tribunal Federal em uma ação em que se tornou ré ao lado do marido, acusada pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 
Nos bastidores, a petista está diante de uma condenação certa. Embora não se saiba a extensão da condenação em termos de perda de mandato, prisão, etc, o fato é que muitos no PT acreditam que o partido não precisa de mais desgastes, após a prisão do líder máximo do partido. 
Ter o maior nome da legenda preso e a presidente condenada por corrupção em última instância não é algo que agrade nenhum petista.
Gleisi concedeu entrevista à Rádio Arapuan FM na tarde desta quarta-feira (16) e comentou que, mesmo após 40 dias de prisão, o ex-presidente Lula é o candidato do partido e citou que existem diversas manifestações de apoio ao petista, afirmando que isso demonstra o quanto Lula é querido. Enquanto a petista falava barbaridades na rádio, saía a notícia de que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, será o próximo a visitar Lula na cadeia. 
Haddad é apontado como articulador de uma possível aliança do PT com o pré-candidato Ciro Gomes, do PDT. 
Antes mesmo de ser condenada no STF por corrupção e lavagem de dinheiro, Gleisi começa a ser isolada na Presidência do PT.

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