BAGUNÇA 1: Perigo! Governo não trabalha. Reforma empaca na CCJ; Bolsa cai.
Reinaldo Azevedo/
17/04/2019 22h27.
Conforme o previsto, antevisto, antecipado e outras palavras do paradigma, a votação do texto da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça ficou para depois da Páscoa.
Mas votação exatamente de qual texto?
Muitos imaginavam que ao menos isto estivesse definido na semana passada: a comissão aprova o parecer do relator, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), como está — e ele é favorável à admissibilidade do texto na íntegra —, e as mudanças ficam para a Comissão Especial.
A semana na comissão acabou com outra perspectiva.
Como se diz por aí: a coisa embaçou!
Hoje, o mais provável é que o texto seja desidratado já na CCJ, conforme se havia antecipado aqui.
Até o sempre otimista Rogério Marinho, secretário da Previdência, acha que será assim.
O dólar subiu 1,1%, a R$ 3,934.
O índice Bovespa caiu 1,11%, a 93.284 pontos.
Acho que, mais uma vez, operadores de mercado estão descobrindo que milagre não existe — não, ao menos, em política.
As matérias de fé ficam para outras searas.
Em política, vale a máxima de Marco Maciel, interpretando Conselheiro Acácio, personagem de Eça de Queirós: "As consequências vêm sempre depois".
Se não há quem faça articulação política, a articulação não acontece. Se não acontece, o resultado surge como consequência.
Tautológico? De uma obviedade ululante? Assim são as coisas.
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