segunda-feira, 20 de maio de 2019

NUNCA VI TANTA GENTE "PENSANDO" NO BRASIL COMO AGORA




Não resta qualquer dúvida que o Brasil só poderá melhorar o seu caótico quadro político mediante uma “intervenção”, que fuja totalmente dos padrões políticos, jurídicos e administrativos usuais.
Na “pressa” de derrotar os malfeitores que se adonaram da política do país desde 1985, que iniciou com o “golpe” da posse de Sarney, e seu fraudulento “Plano Cruzado”, onde a esquerda teve o seu auge de 2003 a 2018, com o “Trio” Lula /Dilma/Temer, que causaram tanta corrupção e estragos ao país que serão necessárias várias décadas para recuperá-los, as forças políticas que puxaram as mudanças foram alvos da “infiltração” de um grande contingente de falsos e aparentes opositores, muitos dos quais carentes de caráter político, que pressentindo a inevitabilidade do naufrágio do “barco” político em que navegavam ou apoiavam desde 1985, tiveram a esperteza de “abandoná-lo” a tempo, antes do naufrágio, pedindo permissão e obtendo licença (infelizmente) para entrar no “barco” do capitão Bolsonaro, que mais representava a mudança e os sonhados novos “ares”.
Nesse “embalo” das mudanças, muita gente que não prestava e que não tivera chance nem espaço para participar da “roubalheira” da “Era PT/MDB” (2003 a 2018), enxergou nessa brecha uma grande oportunidade, caso conseguissem um lugar no “barco da mudança”. 
Muitos desses “aproveitadores”, vendo aí uma grande oportunidade de engrossar as fileiras dos “picaretas” que já grassavam na política, surgiram após conseguirem liderar “massas- de- manobra” na verdadeira bagunça em que virou o Brasil durante os tais “protestos” de rua dos últimos anos, não se sabendo até hoje com precisão contra “o quê”, e contra “quem”.
É claro que muitos partidos políticos escancararam as suas portas a essas novas lideranças, “de pronto”, oferecendo-lhes vaga como candidatos nas eleições que se avizinhavam. E muitos se elegeram nas costas de eleitores que foram facilmente enganados, repetindo-se o fenômeno que sempre foi regra na democracia degenerada praticada no Brasil, onde a pior escória da sociedade passa a comandar a política, ”representando” um povo cuja maioria é absolutamente carente de politização e consciência política.
O caso do inexpressivo partido político PSL - Partido Social Liberal, que na última eleição presidencial teve um papel mais ou menos semelhante ao que teve o “PRN - Partido da Reconstrução Nacional”, na eleição Collor de Mello, em 1989, e que emprestou a sua sigla ao candidato Jair Bolsonaro, que levava consigo as esperanças do povo brasileiro, e que acabou sendo eleito, sem dúvida se trata de um capítulo todo “à parte”. Esse partido mostrou as suas “garras” logo no início do novo Governo, demonstrando de modo inequívoco que não é nada melhor que qualquer outro partido, apesar de ter canalizado grande parte das expectativas de mudanças políticas que tinha o povo brasileiro, elegendo uma grande quantidade de candidatos. Esse “partideco” de fundo de quintal por si só não teria jamais “cacife” para eleger tanta gente, alguns com estrondosa votação. Foi puro “encosto” em Bolsonaro. E já ficou bem claro que se depender do “seu” partido, Bolsonaro não conseguirá governar como deveria, e que nele não encontrará o respaldo que necessitaria nem mesmo para se manter à frente do Governo, ”torpedeado” que está por todos os lados, pelos inimigos e pelos próprios “amigos” - mais do que considerando a soma de todos os impostores que governaram o Brasil de 2003 a 2018, e que ocasionaram todos esses “estragos”, injustamente agora “cobrados” do novo Presidente.
Portanto Bolsonaro terá que se valer de outras “forças”, inclusive previstas na própria Constituição, que não as políticas, não só para poder governar, como inclusive para não ser destituído do cargo que ocupa, para o qual foi legitimamente eleito, em outubro de 2018. E a corja de patifes políticos está lhe “armando” essa, com certeza.
Mas o povo apoiará as medidas que Bolsonaro tiver que tomar.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo.
Fonte: Vindo dos Pampas.

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