quinta-feira, 11 de novembro de 2021

MORRE AOS 63 ANOS A JORNALISTA CRISTIANA LÔBO

 

Colegas da GloboNews estavam consternados ao dar e comentar a notícia; jornalista estreou na emissora em 1997.
Por Julinho Bittencourt 11 nov 2021

Foto: Reprodução

Acaba de morrer, nesta quinta-feira (11), no hospital Albert Einstein, em São Paulo, a jornalista e comentarista Cristiana Lôbo em decorrência de um mieloma múltiplo (veja abaixo).
Colegas da GloboNews tiveram dificuldades em dar e comentar a notícia. 
A âncora Leilane Neubarth afirmou que, apesar da profunda emoção, iriam prosseguir em homenagem a ela. 
Valdo Cruz lembrou que foi levado para a emissora pelas mãos da jornalista. “Sou eternamente grato a Cristiana Lôbo”, afirmou.
Com a voz embargada, a comentarista Míriam Leitão disse que “esse é aquele momento em que o jornalista tem que dar a notícia e ele mesmo está muito envolvido com ela”. 
A comentarista ressaltou que conheceu a jornalista fazendo jornalismo impresso. “Ela fez uma transição tão boa para a televisão, como se tivesse nascido alí”.
O repórter José Roberto Burnier, que também teve câncer, disse: “perdemos uma pessoa da nossa família”.
Cristiana nasceu em Goiânia, onde iniciou sua carreira, até se mudar para Brasília.
Ela atuou no jornalismo por mais de 30 anos.
Foi setorista do Ministério da Saúde logo após ser contratada pelo jornal O Globo, na época em que viu ser criada a carteira de vacinação. 
Fez também no jornal a coluna Panorama Político.
Depois de 13 anos no jornal, assumiu a coluna política do jornal o “Estado de S. Paulo“.
A estreia na televisão foi na GloboNews, em março de 1997.
Passou então a integrar o time de comentaristas do Jornal das Dez, analisando os principais fatos da política e os bastidores do poder. E marcou presença nos telejornais da casa.
Comandou também o programa Fatos e Versões e a coluna os Bastidores da Política, no G1.

Mieloma múltiplo
Mieloma múltiplo é o câncer de um tipo de células da medula óssea chamadas de plasmócitos, responsáveis pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias.
Os plasmócitos são anormais neste tipo de câncer e se multiplicam rapidamente, comprometendo a produção das outras células do sangue.

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