quinta-feira, 31 de maio de 2012

MISSIVA DE F. SILVA:

Estamos em ano eleitoral e, por experiência própria, digo que é um período em que muitos ocupantes de cargos públicos ficam fazendo cálculos, preocupados com as consequências do resultado das eleições.
Primeiro que contam-se os meses de salário a receber, e depois, caso o 'patrão político' seja derrotado nas urnas, ainda tem como tábua de salvação o Seguro Desemprego.
Claro que é uma das piores fases para quem exerce alguma função pública, independentemente se é concursado ou se tem cargo apadrinhado.
Muitos arregaçam as mangas para levantar a bandeira da situação, pois é preciso esforçar-se para a preservação do 'status quo', principalmente quando somente nesse 'empreguinho' é que voltou a ter um registro em carteira.
Quem é que não gostaria de continuar 'encastelado' num carguinho de confiança?
A lógica, inclusive, é continuar com a contagem do tempo de serviço, caso contrário onde irá conseguir uma moleza como essa?
Inclusive, quem participa de licitações e carta convite, executando obras para a prefeitura, poderá perder a 'galinha dos ovos de ouro'.
É, pois é, o negócio então é colocar o 'exército familiar', isto é, a parentaiada' e sair à luta.
Não se pode perder um volume de dinheiro público conseguido ao longo desses oito anos, senão corre-se o risco de voltar àquela situação de dificuldade financeira anterior, ficar no vermelho.
Não é nada fácil trabalhar no serviço público pensando e sonhando com o futuro próximo, o pós-eleição. 

F.Silva

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