Durante o governo do PMDB, em São Miguel Arcanjo, tivemos uma magnífica festa marcando o centenário da emancipação político-administrativa do município, quando fomos despertados com uma belíssima alvorada no dia 1o. de abril.
O desfile das escolas foi sensacional.
Veio a Banda da Polícia Militar de Sorocaba e o Grupo de Comando de Artilharia Auto-propulsada do Exército.
A Câmara de Vereadores concedeu títulos de cidadania sãomiguelense ao Desembargador Nereu César de Moraes, à época Presidente do TJE, e ao diretor da Companhia Sul Paulista de Energia, Carlos Eduardo Moreira Ferreira.
Houve exibição de para-quedistas e cães amestrados da Polícia Militar de São Paulo.
À noite, realizou-se uma missa de ação de graças com a participação da Orquestra de Violeiros de Osasco e ainda os Originais do Samba aqui fizeram um show.
Dois anos depois, quase tivemos uma intervenção no município, a qual chegou a ser decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Originou esse processo da desapropriação de uma área para a construção do segundo cemitério municipal, cujo valor chegou a 36 milhões de cruzeiros.
Aconteceu que o então prefeito Policarpo Torrel, no ano de 1.983, desapropriou uma área de 3,6 hectares na zona urbana para a construção dessa nova necrópole.
A Família Nalesso era proprietária da terra, que contestou o valor da desapropriação e ganhou a causa, entrando com ação de cobrança na justiça; esta decretou a intervenção do Estado no município.
O Governador era Fleury, do PMDB.
Não se soube o nome do Interventor.
Também foi no governo do PMDB que perdemos o Velório que foi construído com dinheiro público e foi parar nas mãos da empresa Camargo pelo valor de 75 mil reais.
Para escapar da intervenção, a Prefeitura teve que leiloar parte de sua frota municipal, incluindo o carro utilizado pelo prefeito Terra França, um Del Rey ano 1.989.
Dentre outros bens: uma pick-up Pampa, ano 1.988, um caminhão Mercedes Benz, ano 1.987 e um caminhão Volkwagem de 1.986.
Fonte: Estadão: 01/04/1989 e 27/09/1991.
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