DIA NACIONAL DA MULHER
Imagem capturada na Internet ( Fonte: Água Viva e São Martinho)
O Dia Nacional da Mulher é celebrado anualmente em 30 de abril no Brasil.
Esta data foi criada para reforçar o desenvolvimento e a reeducação social sobre os direitos que as mulheres devem ter na sociedade.
Ao longo dos anos, as mulheres enfrentaram muitas restrições nas diversas sociedades predominantemente machistas e patriarcais.
Assim como o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Dia Nacional da Mulher também homenageia e lembra a luta das mulheres na conquista de seus direitos.
Infelizmente, o Dia Nacional da Mulher não é devidamente difundido no país.
Esta data foi criada para reforçar o desenvolvimento e a reeducação social sobre os direitos que as mulheres devem ter na sociedade.
Ao longo dos anos, as mulheres enfrentaram muitas restrições nas diversas sociedades predominantemente machistas e patriarcais.
Assim como o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Dia Nacional da Mulher também homenageia e lembra a luta das mulheres na conquista de seus direitos.
Infelizmente, o Dia Nacional da Mulher não é devidamente difundido no país.
A data acaba por ser ofuscada pelo Dia Internacional da Mulher que, nos últimos anos, desviou-se do seu caráter político e passou a ser visto como mais uma data comercial.
O combate ao sexismo, a misoginia e a todos os outros tipos de discriminações contra o gênero feminino é o alvo central dos debates que ocorrem neste dia, seja em escolas ou em instituições com foco na luta pela igualdade.
O Dia Nacional da Mulher foi instituído em 1980, durante o governo de João Batista Figueiredo, através da lei nº 6.791, como homenagem a Jerônima Mesquita.
O combate ao sexismo, a misoginia e a todos os outros tipos de discriminações contra o gênero feminino é o alvo central dos debates que ocorrem neste dia, seja em escolas ou em instituições com foco na luta pela igualdade.
O Dia Nacional da Mulher foi instituído em 1980, durante o governo de João Batista Figueiredo, através da lei nº 6.791, como homenagem a Jerônima Mesquita.
Quem foi essa mulher?
Jerônima Mesquita nasceu em Leopoldina, no estado de Minas Gerais, no dia 30 de abril de 1880. Em sua mocidade foi para a Europa concluir os seus estudos (secundário) e ao retornar ao Brasil, não se conformou com a situação e a posição da mulher na sociedade brasileira.
Jerônima Mesquita casou-se, aos 17 anos, com seu primo Manoel Miguel Martins, do qual se separou dois anos depois. Eles tiveram apenas um filho.
Inteligente, dinâmica, altruísta, observadora e de uma personalidade forte, ela se destacou em diversas áreas sociais e políticas, sempre, voltada para o atendimento e valorização da mulher.
Só para se ter uma ideia sobre a sua postura decidida e complacente, quando eclodiu a I Guerra Mundial (1914-1918), Jerônima Mesquita se apresentou como voluntária da Cruz Vermelha de Paris e depois à Cruz Vermelha da Suíça.
Segundo as fontes de pesquisa, tanto o seu pai, José Jerônimo de Mesquita, quanto a sua mãe, Maria José Vilas Boas de Siqueira Mesquita, eram conhecidos por serem justos e benevolentes, inclusive, com os escravos de sua fazenda.
Quando seu pai morreu, em 1895, sua mãe tinha a idade de 34 anos. Esta acompanhou os estudos dos filhos na Europa e, depois, acabou participando junto com Jerônima Mesquita de muitas atividades de assistência social, bem como em movimentos feministas.
Jerônima Mesquita foi sufragista e lutou junto com outras personalidades femininas, da época, como Bertha Lutz e Maria Eugênia, para que as mulheres tivessem direito a voto. Elas lançaram um manifesto à nação, chamado de Manifesto Feminista. Resultado, a partir de 1932, todas as mulheres, acima de 18 anos, passaram a ter direito ao voto.
Foi uma das fundadoras do hospital beneficente Pró-Matre, voltado para atendimento às gestantes pobres, carentes. A matriz do hospital foi construída no Rio de Janeiro, mas hoje, há diversas unidades - com esse mesmo nome - em outras cidades brasileiras. Ela também fundou a Associação Cruz Verde.
Jerônima Mesquita foi responsável pela fundação do Movimento Bandeirante no Brasil, em 1919. Assim como, também, uma das fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), em 1922.
Juntamente com um grupo de companheiras, em 1947, fundaram o Conselho Nacional das Mulheres do Brasil (CNMB), no Rio de Janeiro, cujo princípio de atuação visava à defesa da condição da mulher.
A situação sócio-econômica do Brasil, no início do século XX, foi marcada pela fome, a febre amarela, a peste bubônica, a varíola, que se agravaram com a subnutrição do povo. Mas, nada disso, impediu ou representou obstáculo para a atuação de Jerônima Mesquita.
Numa das raras entrevistas que concedeu, antes de falecer, ela afirmou que estava feliz com a promulgação da Lei n° 4.121/62, que alterou o “arcaico” Código Civil Brasileiro (1916). A referida Lei ficou conhecida como Estatuto da Mulher Casada.
Segundo Jerônima Mesquita, na entrevista concedida, uma das alterações que mais lhe alegrou foi o direito assegurado às mulheres de trabalhar fora, sem a autorização do pai ou do esposo.
Jerônima Mesquita faleceu no Rio de Janeiro, em 1972 e, sem dúvida nenhuma, ela foi uma das poucas mulheres ativistas - da época (final do século XIX e início do século XX), que buscou incessantemente a justiça através da igualdade de gêneros (homens e mulheres) na sociedade.
Jerônima Mesquita casou-se, aos 17 anos, com seu primo Manoel Miguel Martins, do qual se separou dois anos depois. Eles tiveram apenas um filho.
Inteligente, dinâmica, altruísta, observadora e de uma personalidade forte, ela se destacou em diversas áreas sociais e políticas, sempre, voltada para o atendimento e valorização da mulher.
Só para se ter uma ideia sobre a sua postura decidida e complacente, quando eclodiu a I Guerra Mundial (1914-1918), Jerônima Mesquita se apresentou como voluntária da Cruz Vermelha de Paris e depois à Cruz Vermelha da Suíça.
Segundo as fontes de pesquisa, tanto o seu pai, José Jerônimo de Mesquita, quanto a sua mãe, Maria José Vilas Boas de Siqueira Mesquita, eram conhecidos por serem justos e benevolentes, inclusive, com os escravos de sua fazenda.
Quando seu pai morreu, em 1895, sua mãe tinha a idade de 34 anos. Esta acompanhou os estudos dos filhos na Europa e, depois, acabou participando junto com Jerônima Mesquita de muitas atividades de assistência social, bem como em movimentos feministas.
Jerônima Mesquita foi sufragista e lutou junto com outras personalidades femininas, da época, como Bertha Lutz e Maria Eugênia, para que as mulheres tivessem direito a voto. Elas lançaram um manifesto à nação, chamado de Manifesto Feminista. Resultado, a partir de 1932, todas as mulheres, acima de 18 anos, passaram a ter direito ao voto.
Foi uma das fundadoras do hospital beneficente Pró-Matre, voltado para atendimento às gestantes pobres, carentes. A matriz do hospital foi construída no Rio de Janeiro, mas hoje, há diversas unidades - com esse mesmo nome - em outras cidades brasileiras. Ela também fundou a Associação Cruz Verde.
Jerônima Mesquita foi responsável pela fundação do Movimento Bandeirante no Brasil, em 1919. Assim como, também, uma das fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), em 1922.
Juntamente com um grupo de companheiras, em 1947, fundaram o Conselho Nacional das Mulheres do Brasil (CNMB), no Rio de Janeiro, cujo princípio de atuação visava à defesa da condição da mulher.
A situação sócio-econômica do Brasil, no início do século XX, foi marcada pela fome, a febre amarela, a peste bubônica, a varíola, que se agravaram com a subnutrição do povo. Mas, nada disso, impediu ou representou obstáculo para a atuação de Jerônima Mesquita.
Numa das raras entrevistas que concedeu, antes de falecer, ela afirmou que estava feliz com a promulgação da Lei n° 4.121/62, que alterou o “arcaico” Código Civil Brasileiro (1916). A referida Lei ficou conhecida como Estatuto da Mulher Casada.
Segundo Jerônima Mesquita, na entrevista concedida, uma das alterações que mais lhe alegrou foi o direito assegurado às mulheres de trabalhar fora, sem a autorização do pai ou do esposo.
Jerônima Mesquita faleceu no Rio de Janeiro, em 1972 e, sem dúvida nenhuma, ela foi uma das poucas mulheres ativistas - da época (final do século XIX e início do século XX), que buscou incessantemente a justiça através da igualdade de gêneros (homens e mulheres) na sociedade.
Imagem capturada na Internet ( Fonte: Água Viva e São Martinho)
Texto capturado do GEOGRAFIA EM FOCO.
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