Por pura descrença
em amor, em paixões,
estas mãos jamais se deram,
muito menos se enlaçaram
na mais terna ou furtiva aliança.
Mas, oh! infeliz indagação
que até hoje não trouxe resposta:
- Se o que vale são momentos,
por que não aceitar os sentimentos
que jorram pelo corpo
cada vez que as mãos se buscam
e se permitem invasões?
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